Brasileiros no México

BRASILEIROS NO MÉXICO

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O Ministério das Relações Exteriores do Brasil estima a população brasileira residente no México em 15.000 pessoas.

Brasileiros na Itália

A imigração brasileira para a Itália tem raízes históricas. Na primeira metade do século XIX, o Brasil foi pressionado pelo Reino Unido para acabar com o tráfico de escravos criando uma crescente escarces de mão-de-obra nas zonas de expansão cafeeira. A primeira medida adotada pelos senhores do café …

Brasileiros no Canadá

Embora as relações entre Brasil e Canadá remontem a 1866 quando o Canadá inaugurou sua primeira missão comercial no território brasileiro, o primeiro registro de movimento migratório que se tem conhecimento ocorreu em 1902, quando um grupo de 48 brasileiros viajou em direção a …

Transnacionalismo

Imigração Transnacional Hoje, a tecnologia, economia, demografia, política, e fatores culturais têm acelerado de forma crescente a imigração transnacional. Os imigrantes transnacionais, envolvem-se em atividades além-fronteiras, e através destas constroem “campos...

Neoliberalismo e Trabalho Imigrante

Neoliberalismo e Trabalho Imigrante Série de seis seminários sobre Neoliberalismo e o Trabalho Imigrante terá aula bônus disponível a partir do dia 17/01. As inscrições estão abertas até o dia 20 de janeiro. Quem se inscrever após o dia 17 terá acesso ao conteúdo...

Eleições Presidenciais Brasileiras no Exterior (1989 – 2022)

COMO VOTAM OS EMIGRANTES BRASILEIROS Eleições Presidenciais Brasileiras no Exterior (1989 - 2022) A participação dos emigrantes no processo político dos seus países de origem, seja pelo exercício do voto ou pela capacidade de concorrer a cargos eletivos, é expressão...

Brasileiros na Argentina

BRASILEIROS NA ARGENTINA

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INTRODUÇÃO

A migração brasileira para a Argentina tem por um lado um caráter rural, direcionado principalmente para a província de Missiones e constituído majoritariamente por trabalhadores e pequenos proprietários agrícolas, e por outro, um caráter urbano, voltado para a Região Metropolitana de Buenos Aires composta principalmente de gerentes de alto escalão de empresas nacionais e internacionais operando na Argentina (Hazenbalg, 1997). O primeiro fluxo de brasileiros para a Argentina data dos anos 1960 e constituía em 1991, quase metade dos imigrantes brasileiros recenseados na Argentina.

A maioria dos brasileiros que fizeram Missiones seu destino possuíam uma condição sócio-economica baixa. De acordo com Arruñada (1997), 3/4 destes imigrantes não completaram o curso primário. A atividade econômica predominante era a agricultura sem grande especialização e qualificação.

Por outro lado, a migração de brasileiros para a Região Metropolitana de Buenos Aires vem aumentando impulsionada pela integração econômica promovida pela formação do MERCOSUL. Desde 1994 o número de técnicos, executivos, profissionais e gerentes transferidos para a Argentina por empresas sediadas no Brasil aumentou. Como é óbvio, estes imigrantes tem um alto nível educacional com 40 por cento deles tendo completado o nível secundário (Arruñada, 1997).

 

Quanto Somos


Segundo o Ministério das Relações Exteriores[1] cerca de 37.100 brasileiros vivem na Argentina em 2010. A base de dados do IMILA (Investigação de Migração Internacional da América Latina) indica que a população brasileira imigrante na Argentina era de 48.195 pessoas em 1960 conhecendo crescimento entre este ano e o ano de 1970 (48.600) para depois decrescer em 1980 (42.134) descrescendo outra vez em 1991 para 33.543. Embora não sejam comparáveis diretamente as estimativas do Ministério das Relações Exteriores[2] este último orgão, como referido anteriorment, aponta para um crescimento no ano de 2010 (37.100). É importante ressaltar que mesmo decrescendo em termos absolutos (nos anos de 1970 e 1980), a população imigrante brasileira na Argentina aumentou a sua propoção em relação aos outros imigrantes vivendo no país. Em 1960 os brasileiros representavam 1,90 por cento dos imigrantes passando em 1970 para 2,22 por cento, para alcançar, em 1980, 2,27 por cento. Em 1991, esta representação cai para 2,09 por cento.[1].

Brasileiros na Itália

A imigração brasileira para a Itália tem raízes históricas. Na primeira metade do século XIX, o Brasil foi pressionado pelo Reino Unido para acabar com o tráfico de escravos criando uma crescente escarces de mão-de-obra nas zonas de expansão cafeeira. A primeira medida adotada pelos senhores do café …

Brasileiros no Canadá

Embora as relações entre Brasil e Canadá remontem a 1866 quando o Canadá inaugurou sua primeira missão comercial no território brasileiro, o primeiro registro de movimento migratório que se tem conhecimento ocorreu em 1902, quando um grupo de 48 brasileiros viajou em direção a …

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

Arruñada, 1997.

Fernades, Duval Magalhães e Carolina dos Santos Nunan. 2008. “A Volta para Casa: A Inserção do Imigrante Internacional de Retorno no Mercado de Trabalho. Um Estudo Comparativo entre Argentina, Brasil e Paraguai no Início do Século XXI.” Trabalho apresentado no III Congresso da Associação Latino Americana de População, ALAP, realizado em Cordoba, Argentina, de 24 a 26 de Setembro de 2008.

Hazenbalg, 1997.

Lattes, A. e Lattes, Z.R. 1996. “International Migration in Latin America.” In: Patarra, N.L. (Coord.). Migrações Internacionais: Herança Internacionais no Brasil Contemporâneo. FNUAP. Campinas. Vol. 1.

Patarra, N.L. 1999. “Migration and Development in Latin America.” In: International Migration Towards the New Millenium: Global and regional Perspectives. Warwick University press. Coventry. U.K.

Patarra, N.L. and Baeninger. R. 1996. “Migrações Internacionais Recentes: O Caso do Brasil.” In: Patarra, N.L. (Coord.). Migrações Internacionais: Herança Internacionais no Brasil Contemporâneo. FNUAP. Campinas. Vol. 1.

Pellegrino, A. 1995. “As Migrações no Cone Sul com Ênfase no Caso do Uruguai.” In: Patarra, N.L. (Coord.). Migrações Internacionais: Herança Internacionais no Brasil Contemporâneo. FNUAP. Campinas. Vol. 1.

Ministério das Relações Exteriores – MRE. 2008. Brasileiros no Mundo – Estimativas. Subsecretaria Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior – SGEB, Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior – DCB; Divisão de Assistência Consular – DAC. http://www.digaai.org/wp/pdfs/estimativas_mundo.pdf

Ministério das Relações Exteriores – MRE. 2008. Brasileiros no Mundo – Estimativas. Subsecretaria Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior – SGEB, Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior – DCB; Divisão de Assistência Consular – DAC. (POWERPOINT) http://www.digaai.org/wp/pdfs/Brasileiros_no_mundo_estimativas.pptx

Ministério do Trabalho e Emprego, 2009. Perfil Migratório do Brasil. http://www.digaai.org/wp/pdfs/Brazil_Profile2009.pdf

Sales, Teresa. 1995. “O Trabalhador Brasileiro no Contexto das Novas Migrações Internacionais.” Patarra, N.L. (Coord.). Migrações Internacionais: Herança Internacionais no Brasil Contemporâneo. FNUAP. Campinas. Vol. 1.

Sales, Teresa. 1996. “Migrações de Fronteiras entre o Brasil e os Países do Mercosul.” Revista Brasileira de Estudos Populacionais. V.13, N.1. Janeiro-Junho de 1996.

Sales, Teresa. 1999. Brasileiros Longe de Casa. Cortez Editora. São Paulo.

 

REFERÊNCIAS
1

Base de dados IMILA – Investigacao de Migração Internacional da América Latina,

 

Transnacionalismo

Imigração Transnacional Hoje, a tecnologia, economia, demografia, política, e fatores culturais têm acelerado de forma crescente a imigração transnacional. Os imigrantes transnacionais, envolvem-se em atividades além-fronteiras, e através destas constroem “campos...

Neoliberalismo e Trabalho Imigrante

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Eleições Presidenciais Brasileiras no Exterior (1989 – 2022)

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Brasileiros na Espanha

BRASILEIROS NA ESPANHA

Introdução

Entre a segunda metade do século XIX e começo do século XX, houve uma grande emigração de espanhóis para a América Latina sendo o Brasil o terceiro país de maior destino destes. Este processo se inverte na década de 80 com o Brasil enviando um número crescente de seus cidadãos pra aquele país.

A imigração brasileira para a Espanha não acontece em isolamento, ela se dá no bojo de um processo migratório para este país evidenciado pelo fato de que a população estrangeira aumentou em três milhões de pessoas entre 1996 e 2005 (Ripoll, 2008). A Espanha é o terceiro maior receptor de migrantes depois dos Estados Unidos e o Reino Unido [1].

Um estudo da Universidade de Califórnia (2007), estima que 4,5 milhões de pessoas ou 10% da população espanhola em 2006 nasceu fora do território espanhol, incluindo 3 milhões que chegaram na última década.

Desde a década de 1990 até o início deste século o fluxo migratório brasileiro para a Espanha era constituído na sua maioria por brasileiros descendentes de espanhóis que, como tal, tinham o direito de adquirir a dupla nacionalidade introduzida pela legislação espanhola e emenda aprovada na reforma constitucional brasileira de 1994. Juntam-se a estes, nos anos 2000, imigrantes brasileiros que ao invés de tomar os rumos tradicionais – Estados Unidos e Reino Unido – emigram para a Espanha. Este re-direcionamento do fluxo migratório brasileiro dá-se em função de uma uma série de políticas restritivas adotadas por estes dois países além da desvalorização do dólar frente ao real e o fortalecimento do euro. Fato ainda importante a considerar, é que muitos brasileiros residentes em Portugal terminam migrando para a Espanha dada a proximidade física e as melhores possibilidades econômicas neste último país. Por fim, exercem papel importante as redes sociais de apoio estabelecidas e consolidadas na Espanha.

Segundo Kachia Téchio, 71,9 por cento dos brasileiros apontam como primeira razão para migração o fator económico, e como segunda razão a curiosidade de conhecer outro país, outra cultura, viver novas experiências e ampliar horizontes (40,6%).

Quantos Somos e Onde Vivemos

Registros do “Empadronamento Municipal” [2] de 2007 indicam que o número de brasileiros vivendo no país é de cerca de 92.292 pessoas.[3]

Este número representa um aumento da ordem de 34,2 por cento comparado ao ano de 2006 mas menor do que o crescimento observado para os outros imigrantes latino americanos: bolivianos (42,2%) e paraguaios (60,4%).[4] Em 2008, em artigo publicado no portal UOL Notícias, o Consul Geral do Brasil em Madri, Gelson Fonseca Júnior, estimava que entre os registrados (empadronados) e não registrados, poderiam existir cerca de 130.000 brasileiros no país.[5] Ainda no mesmo ano, dados do Instituto Nacional de Estatística (INE, 2008), apontavam para a existência de 112.000 brasileiros “empadronados.” Finalmente, de acordo com estimativas do Ministério das Relações Exteriores (MRE)[1] a população brasileira no país em 2010 era da ordem de 158.761 pessoas.

Entre outros fatos que explicam este crescimento, estão a integração européia, as transformações sociais e demográficas espanholas, o envelhecimento da população e a queda da fecundidade,[6] além das crescentes dificuldades de entrada nos Estados Unidos assim como o maior rigor nos portos de entrada na Inglaterra.

A população brasileira embora muito menor do que a população dos outros grupos de imigrantes, tem crescido consideravelmente na última década passando de 1,8 por cento do total da população imigrante em 1997 para 3,5 por cento desta em 2006 (Vidal, 2008).

A maioria dos imigrantes brasileiros na Espanha (68%) vivem na Catalunha (21,69%) seguido por estes vivendo em Madri (18,80%), Comunidade Valenciana (9,78%), Andaluzia (9,27%), e Galícia (8,61%). Embora concentrados na Catalunha, os brasileiros residentes na Galícia representam uma proporção maior da população estrangeira, 10 por cento comparado a 2 por cento na Catalunha.

Os brasileiros residentes na Espanha são oriundos predominantemente do Paraná[2] (23,3%), São Paulo[3] (15,3%), Minas Gerais[4] (11,6%), Goiás[5] (7,7%), Rio de Janeiro[6] (7,7%), e Rondônia[7] (6,9%).

 

Quem Somos e o que Fazemos

Idade, Gênero, e Estado Civil

A maioria dos brasileiros residentes na Espanha está concentrada entre a faixa etária de idade economicamente ativa com 79,7 por cento deles entre as idades de 16 e 44 anos de idade. A maioria são mulheres (64%) o que torna os brasileiros o grupo com a maior proporção de mulheres imigradas para Espanha (Ripoll, 2006). Esta feminização do fluxo migratório é também característica entre os outros imigrantes latino americanos. No entanto, quando visto como um todo, a migração masculina ainda é prevalente na Espanha principalmente porque entre os africanos e asiáticos a migração é predominantemente masculina (Vidal, 2008).

Segundo pesquisa elaborada por Duval Fernandes e Carolina Nunan (2008), 41,6 por cento dos brasileiros que vivem em Madrid são solteiros e 34,2 por cento deles são casados. O restante 18,6 por cento vivem juntos com seus parceiros; 4,4 por cento são separados ou dIvorciados; e 1,5 por cento são viúvos.

América Central

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Brazilian Emigration to North America – Bibliography

Para Entender a Emigração Brasileira para a América do Norte Bibliografia Preparada por Maxine L. Margolis (atualizada por Marcio de Oliveira e Alvaro Lima)Albues, Teresa 1995  O Berro de Cordeiro em Nova York. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.  Allen, James P....

Brasileiros na Califórnia

Segundo o Censo americano de 2000, existiam na Califórnia cerca de 22.931 brasileiros pondo este estado como o estado com a terceira maior concentração de brasilerios nos Estados Unidos. Ainda segundo o Censo de 2000, 13.000 brasileiros viviam na região da grande Los Angeles e 9.000 na região de São Francisco…

Brasileiros no Oriente Médio

As populações de brasileiros no Oriente Médio são bastante pequenas e concentradas em poucos países. Israel, com 20.000 brasileiros e o Líbano com 5.000 representam respectivamente (62,7%) e (15,7%) da população brasileira do Oriente Médio.

Brasileiros nos Estados Unidos

A imigração brasileira para os Estados Unidos é parte da longa história dos processos migratórios para este país. O fluxo migratório brasileiro para os Estados unidos é o principal fluxo de saída do Brasil e formou-se de início, com a saída de brasileiros da região sudeste do brasil…

Cidadania e Tempo de Residência

Em 2000, entre os brasileiros “empadronados,” 55,7 por cento deles tinham nacionalidade espanhola (13.946 pessoas). Em 2007, esta proporção era de 18,6 por cento ou 21.101 brasileiros com nacionalidade espanhola.

São poucos os brasileiros que chegaram antes de 1999 (9,6%). Uma proporção significante (31,7%) chegou a Europa no período de 2000 a 2004 enquanto que o restante (58,7%) chegou depois de 2005.

É importante ressaltar que, segundo o Centro Europeu contra o Racismo e a Xenofobia (2007), a população brasileira em situação irregular chegaria a 66.2 por cento do total dos brasileiros na Espanha.

Grau de Escolaridade

Os brasileiros residentes na Espanha tem um nível de instrução mais alto do que os brasileiros que vivem em Portugal (Techio, 2006). Segundo Fernandes e Nunam (2008), cerca de 73 por cento dos brasileiros residentes de Madrid, tinham pelo menos o segundo grau completo, enquanto que 12,8 por cento deles tinham completado o curso superior.

Participação no Mercado de Trabalho e Emprego por Tipo de Indústria

A Espanha, que que exportou mão de obra durante boa parte do século passado, passa agora a atraí-la. No entanto, a presença significativa de jovens oriundos do Brasil, América Latina, e África, causa pressões no mercado de trabalho e gera indignação em parte da população.

Ripoll (2006), com base em dados do Ministério do Trabalho, indica que 86 por cento dos brasileiros em situação regular na Espanha, trabalhavam como empregados, enquanto o restante trabalhava por conta própria.

Um pouco menos de oitenta por cento (79,6%) dos trabalhadores empregados em situação regular no pais estavam alocados ao setor de serviços (65% e a media para os trabalhadores latino-americanos e 55% a media para todos os imigrantes), enquanto que a construção absorvia 13,1 por cento (21% para os trabalhadores latino americanos e 23% para os trabalhadores estrangeiros em geral), a manufatura 5 por cento (5,9% para os latinos e 6% para todos os imigrantes) e a agricultura somente 1,8 por cento destes (contra 7% para os latinos e 15% para a população estrangeira).

Assim, os brasileiros estão sobre-representados no setor de serviços e sub-representados em todos os outros setores. Esta alta incidência de trabalhadores brasileiros no setor de serviço esta ligada a alta proporção de mulheres na população imigrante brasileira.

Quando este corte de gênero e levado em consideração, 83,1 por cento das mulheres estavam empregadas no setor de serviços, a maioria, como diarista enquanto que 49,1 por cento dos homens estavam empregados na construção civil com somente 33 por cento deles no setor de serviços (Fernandes, 2008).

Contratos Registrados dos Brasileiros por Setor de Atividade – 2005. Fonte:Instituto Nacional de Estadistica – Espanha.

Rendimento Médio

A remuneração media recebida e de aproximadamente €1.300 euros para os homens e €1.000 euros para as mulheres brasileiras. Quarenta por cento deste valor e enviado para o Brasil principalmente para a aquisição de imóveis seguido por ajuda familiar. (Fernandes e Nunam, 2008). Parte importante do salário destes brasileiros (40%) são remetidos para suas famílias no Brasil para a aquisição de imóveis e para ajuda aos membros familiares deixados para trás. Segundo o Banco da Espanha, somente em 2004, os brasileiros na Espanha enviaram mais de 100 milhões de euros. No entanto, dados divulgado pela Fundação Caixa Catalunha intitulado Inclusão Social da Imigração, um em cada quatro imigrantes no país vive abaixo do nível de pobreza (Folha Online, 15/09/2008).

O Impacto da Crise Econômica sobre a População Brasileira na Espanha

A crise econômica na Espanha é uma crise essencialmente de emprego refletida na intensa destruição de postos de trabalho nos último anos. De fato, a Espanha tem a maior taxa de desemprego entre todos os 27 países da União Européia[8].

Neste contexto, o governo espanhol criou um programa de retorno voluntário onde oferece adiantamento do seguro desemprego para aqueles imigrantes que regressarem aos seus países de origem e concordarem em ficar lá por pelo menos três anos. Segundo a legislação trabalhista espanhola, os trabalhadores desempregados recebem cerca de 70% do seu salário durante os primeiros seis meses seguido de até 60% por até dois anos. No programa proposto, os trabalhadores receberiam 40% do seus salários enquanto na Espanha e 60% na chegada em seus países de origem. Estes teriam ainda prioridade na obtenção de documentos de trabalho se resolvessem voltar à Espanha depois de cinco anos.

Os brasileiros estão entre as nacionalidades que mais tem peticionado para voltar, atrás somente dos bolivianos, argentinos, colombianos e equatorianos. O número é ainda bastante pequeno com a maioria dos imigrantes, apesar da crise, tentando se manter no país. No entanto, segundo dados da Secretaria espanhola de Imigração e Emigração, cerca de 4 mil desempregados já se inscreveram no programa de retorno voluntário.

Além do programa referido acima, a Espanha adotou em 2010 a Diretiva do Retorno junto a União Européia. Esta lei permite aos países membros desenhar pacotes de medidas de segurança específicas anti-imigração. Entre outros aspectos, a lei permite, por exemplo, a detenção de imigrantes por até 18 meses sem qualquer acusação formal. Permite ainda, que menores de idade sejam deportados sem acompanhantes para países com os quais não tem nenhuma relação (O Globo, 19/06/2008).

Por outro lado, desde 2005 que o governo espanhol anunciou um programa de incentivo a natalidade no qual as famílias de quaisquer origens receberiam €2.500 para cada bebê nascido. O programa visava atingir principalmente grupos de imigrantes cuja taxa de natalidade é relativamente alta (2,7) – entre os espanhóis nativos, esta taxa é de 1,4. O próprio Instituto Nacional de Estadística da Espanha – INE, reconhece o fato de que a população imigrante é fundamental para o crescimento demográfico do país. Segundo este órgão, em 50 anos, o número de espanhóis de origem estrangeira poderá ser igual ao de nativos (Vidal, 2008).

 

Referências Bibliográficas

California University. 2007. Okland. Estados Unidos. htto://www.universityofcalifornia.edu.

Carvalho, Flávio e Flávio Souza. 2008. “Qual Migração Brasil – Espanha?” Texto enviado ao Centro Scalabriniano de Estudos Migratórios – CSEM em Julho de 2008. http://www.csem.or.br/artigos_port_artigos08.html.

Fernandes, Duval Magalhães. 2008. “Os Brasileiros na Europa.” Texto apresentado na Conferência “Brasileiros no Mundo.” Realizada entre 17 e 18 de julho de 2008. Palácio do Itamarati. Rio de Janeiro.

Fernandes, Duval Magalhães e Nunan Carolina. 2008. O imigrante Brasileiro na Espanha: Perfil e Situação de Vida em Madri. Trabalho submetido para seleção ao XVI Encontro nacional de Estudos Populacionais – ABEP. Caxambu.

Fernandes, Duval Magalhães e Jose Irineu Rangel Rigotti. 2008. Os Brasileiros na Europa; Notas Introdutórias. Texto apresentado no seminário “Brasileiros no Mundo,” realizado em 17 e 18 de Julho de 2008. Palácio do Itamarati. Rio de Janeiro.

Instituto Nacional de Estadística – INE. 2007. Madrid. Espanha. Disponível em http://www.ine.es.

Ministério de Trabajo y Immigración. 2008. Disponível em http://estranjeros.mtin.es/es/general/informe_Marzo_2008.pdf.

O Globo. 2008. Disponível em https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2008/6/17/imigrantes-recebem-incentivo-para-voltar-a-seus-paises.

Patarra, Neide Lopes. 2005. “Migrações Internacionais de e para o Brasil Contemporâneo: Volumes, Fluxos, Significados e Políticas.” São Paulo. Em Perspectiva, V.19. N3, Jul-Set 2005.

Peixoto, João. 2005. “A Socio-political View of International Migration from Latin America and the Caribbean: The Case of Europe.” Atas de La Reunión de Expertos Migración Internacional y Desarollo em América Latina y el Caribe. Ciudad de México. CEPAL. Noviembre de 2005.

Ripoll,Érika Massanet. 2006. “Espanha na Dinâmica das Migrações Internacionais: Um Breve Panorama da Situação dos Imigrantes Brasileiros.” XV Encontro Nacional de Estudos Populacionais – ABEP. Caxambu.

Ripoll,Érika Massanet. 2008. “ O Brasil e a Espanha na Dinâmica das Migrações Internacionais: Um Breve Panorama da Situação dos Imigrantes Brasileiros.” Revista Brasileira de Estatistica Populacional. São Paulo. V.25, N1, p.151-165, Jan-Jun 2008.

Téchio, Kachia. 2006. “imigrantes Brasileiros Não Documentados: Uma Análise Comparativa entre Lisboa e Madrid.” Socius Working Papers n 1. Universidade Técnica de Lisboa. Lisboa.

Vidal, Marcelo de Oliveira. 2008. “Migração e Remessas Espanha/Brasil: Implicações, Vantagens e Desvantagens.” Trabalho apresentado no XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais. Caxambu.

Vidal, Marcelo de Oliveira. 2009. “Emigrantes Brasileiros na Espanha: Fluxos, Políticas e Implicações Sociais.” Escola Nacional de Ciências Estatísticas. Rio de Janeiro.

Referências


  1.  Dados da Organização pela Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) disponíveis em: <http://www.gaceta.es/10-09-2008+espana_pasa_ser_tercer_pais_que_mas_inmigrantes_recibe,noticia_limg,1,1,31574>
  2.  O Empadronamento é o registro de residência que todo cidadão deve fazer junto a prefeitura municipal da sua cidade, independentemente do seu status migratório. Este registro permite aos imigrantes e suas famílias acesso aos sistemas de saúde e educação.
  3.  Deve-se destacar no entanto, que este número não inclui os brasileiros não registrados nas prefeituras (empadronados). Estima-se que aproximadamente 13 por cento dos brasileiros residentes em Madri não sejam registrados (Fernandes e Nunam, 2008). Segundo estimativas do Centro Europeu contra o Racismo e e a Xenofobia, a população brasileira em situação ilegal em todo o país chegaria a 66,2 por cento do total de brasileiros na Espanha.
  4.  Segundo ainda estimativas da ONG SOS Racismo, cerca de 30.000 brasileiros viviam na Espanha em 2005. Em 2007, seriam 80.000, um aumento de 166 por cento.
  5.  UOL Notícias, 13/03/2008.
  6.  As Nações Unidas estima que a Espanha terá em 2050 a população masi envelhecida do mundo. 

Brasileiros no Paraguai

BRASILEIROS NO PARAGUAI

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INTRODUÇÃO

Já na década de 1970, políticas de fomento à ocupação de terras agrícolas promovidas pelo Governo do Paraguai atraíram algumas dezenas de milhares de fazendeiros gaúchos, paranaenses e catarinenses para o sul daquele país. Assim, a  migração brasileira de “fronteira agrícola,” para o Paraguai[1] está ligada a estas políticas de incentivos atreladas ao modelo de desenvolvimento agrícola durante o governo Stroessner[2] (1954-1989). Estas políticas[2] incluíram a criação de mecanismos de atração via a outorga de extensas parcelas de terras a preços baixos (inclusive em áreas fronteiriças), redução dos impostos para venda de produtos, benefícios bancários, créditos, etc.., que tiveram como beneficiários grupos de agricultores brasileiros (Fernandes e Nunan, 2008). Esta política atraiu, 


além dos proprietários rurais, trabalhadores a estes vinculados, e trabalhadores brasileiros sem terra. Estes brasileiros vieram a ser conhecidos como “Brasiguaios” (Sales, 1999).

De acordo com Palau (2001), a migração brasileira para o Paraguai conheceu seu pique nos anos 1970 com destino principalmente para as áreas rurais daquele país . No final desta década no entanto, esta realidade começa a mudar e os migrantes brasileiros desprovidos de capital – pequenos proprietários, arrendatários, assalariados, posseiros – começam a encontrar dificuldades na medida em que as terras de assentamento começaram a ser vendidas para grandes empresas agrícolas provocando a expulsão de antigos arrendatários e posseiros (Patarra, 2006).

A população brasileira no Paraguai, apesar deste processo de deslocamento, continua significante. Segundo o Censo Nacional de Poblacion y Vivendas de 1992 existiam 108.526 brasileiros residentes no país. Segundo Palau (1996) este número representa somente cerca de 30 a 40 por cento da população brasileira. Dados do Ministério das Relações Exteriores[2] existem cerca de 200.000 brasileiros vivendo no Paraguai.[3]

Na sua maioria, os brasileiros concentram-se na Ciudad del Leste (54%); Assunción (31%); Salto de Guaira (11%0; Concepción (2%); Encarnación (1%); e Juan Caballero (1%). Assim, já há um segmento importante de brasileiros residindo na capital paraguaia. Estes brasileiros estão principalmente ligados ao setor financeiro. Por outro lado, a área de Ciudad del Leste que viveu um processo de intenso crescimento populacional passou a ser foco de atividades de contrabando e narcotráfego, que juntamente com a atividade turística marcam a estrutura econômica da cidade. Além de formarem importante contigente populacional, a maioria dos imigrantes brasileiros no Paraguai não possui documentação legal de permanência ou trabalho no país constituindo o maior grupo de imigrantes indocumentados no país.

Recentemente, conflitos de terra entre trabalhadores sem terra paraguaios, conhecidos como “carpeiros,”[4] e proprietários de terra brasileiros vem se espalhando pelo país mesmo depois dos primeiros perderem um dos seus maiores defensores, o ex-presidente Fernando Lugo. Estes trabalhadores demandam a expropriação de quatro grandes fazendas de propriedade de “Brasiguaios.” O líder dos paraguaios sem terra, Federic Ayala declarou que as disputas podem tomar um carater mais violento.

Em Outubro de 2012, cerca de 200 trabalhadores rurais paraguaios armados, membros da “Liga Nacional dos Carpeiros” ocuparam as terras do brasileiro Ulisses Teixeira no Departamento de San Pedro a 300 quilômetros ao norte da capital, Assuncion.

O governo do recém-empossado Presidente do Paraguai, Federico Franco, re-arfirmou aos brasileiros proprietários de terras durante sua visita a Santa Rita, que suas terras não serão expropriadas. Num pronunciamento a estes brasileiros o Presidente disse que “daqui para frente, voces podem dormir em paz. Vá e diga aos seus compatriotas em Brasil que no Paraguai há democracia e liberdade e que é seguro investir aqui.” O seu Ministro do Interior em outro pronunciamento disse que se houver novas ameaças de violência a polícia responderá com cautela mas com firmeza.

 

Quanto Somos e Onde Vivemos

 

O Ministério das Relações Externas(MRE,)[3] estima que 300.000 brasileiros viviam no Paraguai em 2009.Segundo estimativas da Investigação de Migração Internacional da América Latina – IMILA, em 1972, 34.276 brasileiros residiam no Paraguai comparado a 97.791 em 1982 e 107.452 em 1992.[5]. Esta população representava 43,01 por cento, 58,60 por cento e 57,35 por cento da população imigrante vivendo no país, respectivamente.

Entrevista com Tomás Palau

América Central

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Brazilian Emigration to North America – Bibliography

Para Entender a Emigração Brasileira para a América do Norte Bibliografia Preparada por Maxine L. Margolis (atualizada por Marcio de Oliveira e Alvaro Lima)Albues, Teresa 1995  O Berro de Cordeiro em Nova York. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.  Allen, James P....

Brasileiros na Califórnia

Segundo o Censo americano de 2000, existiam na Califórnia cerca de 22.931 brasileiros pondo este estado como o estado com a terceira maior concentração de brasilerios nos Estados Unidos. Ainda segundo o Censo de 2000, 13.000 brasileiros viviam na região da grande Los Angeles e 9.000 na região de São Francisco…

Brasileiros no Oriente Médio

As populações de brasileiros no Oriente Médio são bastante pequenas e concentradas em poucos países. Israel, com 20.000 brasileiros e o Líbano com 5.000 representam respectivamente (62,7%) e (15,7%) da população brasileira do Oriente Médio.

Brasileiros nos Estados Unidos

A imigração brasileira para os Estados Unidos é parte da longa história dos processos migratórios para este país. O fluxo migratório brasileiro para os Estados unidos é o principal fluxo de saída do Brasil e formou-se de início, com a saída de brasileiros da região sudeste do brasil…

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Baeninger, Roasana. 2000. “O Brasil no Contexto das Migrações Internacionais da América Latina.” SBPC. Brasil.

 Fernades, Duval Magalhães e Carolina dos Santos Nunan. 2008. “A Volta para Casa: A Inserção do Imigrante Internacional de Retorno no Mercado de Trabalho. Um Estudo Comparativo entre Argentina, Brasil e Paraguai no Início do Século XXI.” Trabalho apresentado no III Congresso da Associação Latino Americana de População, ALAP, realizado em Cordoba, Argentina, de 24 a 26 de Setembro de 2008.

Lattes, A. e Lattes, Z.R. 1996. “International Migration in Latin America.” In: Patarra, N.L. (Coord.). Migrações Internacionais: Herança Internacionais no Brasil Contemporâneo. FNUAP. Campinas. Vol. 1.

Palau, Tomás. 1995. “Migrações Transfronteiriças entre Brasil e Paraguai; O Caso dos Brasiguaios.” In: Patarra, N.L. (Coord.). Migrações Internacionais: Herança Internacionais no Brasil Contemporâneo. FNUAP. Campinas. Vol. 1.

Palau, Tomás. 2001. “Brasiguaios’ In Migrações Internacionais: Contribuições para Políticas. Comissão Nacional de População e Desenvolvimento – CNDP. Brasília.

Patarra, N.L. 1999. “Migration and development in Latin America.” In: International Migration Towards the New Millenium: Global and regional Perspectives. Warwick University press. Coventry. U.K.

Patarra, N.L. and Baeninger. R. 1996. “Migrações Internacionais Recentes: O Caso do Brasil.” In: Patarra, N.L. (Coord.). Migrações Internacionais: Herança Internacionais no Brasil Contemporâneo. FNUAP. Campinas. Vol. 1.

Pellegrino, A. 1995. “As Migrações no Cone Sul com Ênfase no Caso do Uruguai.” In: Patarra, N.L. (Coord.). Migrações Internacionais: Herança Internacionais no Brasil Contemporâneo. FNUAP. Campinas. Vol. 1.

Ministério das Relações Exteriores – MRE. 2008. Brasileiros no Mundo – Estimativas. Subsecretaria Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior – SGEB, Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior – DCB; Divisão de Assistência Consular – DAC. http://www.digaai.org/wp/pdfs/estimativas_mundo.pdf

 Ministério das Relações Exteriores – MRE. 2008. Brasileiros no Mundo – Estimativas. Subsecretaria Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior – SGEB, Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior – DCB; Divisão de Assistência Consular – DAC. (POWERPOINT) http://www.digaai.org/wp/pdfs/Brasileiros_no_mundo_estimativas.pptx

Ministério do Trabalho e Emprego, 2009. Perfil Migratório do Brasil. http://www.digaai.org/wp/pdfs/Brazil_Profile2009.pdf

 Sales, Teresa. 1995. “O Trabalhador Brasileiro no Contexto das Noc=vas Migrações Internacionais.” Patarra, N.L. (Coord.). Migrações Internacionais: Herança Internacionais no Brasil Contemporâneo. FNUAP. Campinas. Vol. 1.

 Sales, Teresa. 1996. “Migrações de Fronteiras entre o Brasil e os Países do Mercosul.” Revista Brasileira de Estudos Populacionais. V.13, N.1. Janeiro-Junho de 1996.

 

REFERÊNCIAS
1 O Paraguai é um país pequeno com uma extensão territorial de apenas 407 km2 e uma população de aproximadamente 5,5 milhões de pessoas
2 A política paraguaia de colonização e modernização da fronteira agrícola foi também forjada por interesses militares de acordo com a doutrina de segurança nacional (Palau e Heikel, 1981 e 1987)
3 Segundo a IMILA/CELADE, em 1972, 34.276 brasileiros residiam no Paraguai. Em 1980, este número aumentou para 97.791 e em 1990, para 107.452 pessoas.
4 o que significa pessoas que vivem em tendas ou barracas, referindo-se aos acampamentos construídos em terras ocupadas pelos “carpeiros.”
5 Investigação de Migração Internacional da América Latina – IMILA

 

Transnacionalismo

Imigração Transnacional Hoje, a tecnologia, economia, demografia, política, e fatores culturais têm acelerado de forma crescente a imigração transnacional. Os imigrantes transnacionais, envolvem-se em atividades além-fronteiras, e através destas constroem “campos...

Neoliberalismo e Trabalho Imigrante

Neoliberalismo e Trabalho Imigrante Série de seis seminários sobre Neoliberalismo e o Trabalho Imigrante terá aula bônus disponível a partir do dia 17/01. As inscrições estão abertas até o dia 20 de janeiro. Quem se inscrever após o dia 17 terá acesso ao conteúdo...

Eleições Presidenciais Brasileiras no Exterior (1989 – 2022)

COMO VOTAM OS EMIGRANTES BRASILEIROS Eleições Presidenciais Brasileiras no Exterior (1989 - 2022) A participação dos emigrantes no processo político dos seus países de origem, seja pelo exercício do voto ou pela capacidade de concorrer a cargos eletivos, é expressão...

Brasileiros na Bolívia

BRASILEIROS NA BOLÍVIA

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INTRODUÇÃO

A migração brasileira para a Bolívia

Quanto Somos

Segundo o Ministério das Relações Exteriores[1] cerca de 50.100 brasileiros viviam na Bolívia em 2010. A base de dados do IMILA (Investigação de Migração Internacional da América Latina) indica que a população brasileira imigrante na Bolívia era de 8.492 pessoas em 1976, ou 14,62 por cento da população imigrante do país. Segundo a mesma fonte, em 1992 houve um pequeno aumento da população imigrante brasileira (8.586 pessoas) ou, 14,36 por cento da população imigrante.[1].

Introdução

 

A migração brasileira para a Bolívia

 

Quanto Somos

 

Segundo o Ministério das Relações Exteriores[1] cerca de 50.100 brasileiros viviam na Bolívia em 2010. A base de dados do IMILA (Investigação de Migração Internacional da América Latina) indica que a população brasileira imigrante na Bolívia era de 8.492 pessoas em 1976, ou 14,62 por cento da população imigrante do país. Segundo a mesma fonte, em 1992 houve um pequeno aumento da população imigrante brasileira (8.586 pessoas) ou, 14,36 por cento da população imigrante.[1].

 

Referências

 

  1.  Base de dados IMILA – Investigacao de Migração Internacional da América Latina,

 

Referências Bibliográficas

 

Arruñada, 1997.

 

Fernades, Duval Magalhães e Carolina dos Santos Nunan. 2008. “A Volta para Casa: A Inserção do Imigrante Internacional de Retorno no Mercado de Trabalho. Um Estudo Comparativo entre Argentina, Brasil e Paraguai no Início do Século XXI.” Trabalho apresentado no III Congresso da Associação Latino Americana de População, ALAP, realizado em Cordoba, Argentina, de 24 a 26 de Setembro de 2008.

 

Hazenbalg, 1997.

 

Lattes, A. e Lattes, Z.R. 1996. “International Migration in Latin America.” In: Patarra, N.L. (Coord.). Migrações Internacionais: Herança Internacionais no Brasil Contemporâneo. FNUAP. Campinas. Vol. 1.

 

Patarra, N.L. 1999. “Migration and Development in Latin America.” In: International Migration Towards the New Millenium: Global and regional Perspectives. Warwick University press. Coventry. U.K.

 

Patarra, N.L. and Baeninger. R. 1996. “Migrações Internacionais Recentes: O Caso do Brasil.” In: Patarra, N.L. (Coord.). Migrações Internacionais: Herança Internacionais no Brasil Contemporâneo. FNUAP. Campinas. Vol. 1.

 

Ministério das Relações Exteriores – MRE. 2008. Brasileiros no Mundo – Estimativas. Subsecretaria Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior – SGEB, Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior – DCB; Divisão de Assistência Consular – DAC. http://www.digaai.org/wp/pdfs/estimativas_mundo.pdf

 

Ministério das Relações Exteriores – MRE. 2008. Brasileiros no Mundo – Estimativas. Subsecretaria Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior – SGEB, Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior – DCB; Divisão de Assistência Consular – DAC. (POWERPOINT) http://www.digaai.org/wp/pdfs/Brasileiros_no_mundo_estimativas.pptx

 

Ministério do Trabalho e Emprego, 2009. Perfil Migratório do Brasil. http://www.digaai.org/wp/pdfs/Brazil_Profile2009.pdf

 

Sales, Teresa. 1995. “O Trabalhador Brasileiro no Contexto das Novas Migrações Internacionais.” Patarra, N.L. (Coord.). Migrações Internacionais: Herança Internacionais no Brasil Contemporâneo. FNUAP. Campinas. Vol. 1.

 

Sales, Teresa. 1996. “Migrações de Fronteiras entre o Brasil e os Países do Mercosul.” Revista Brasileira de Estudos Populacionais. V.13, N.1. Janeiro-Junho de 1996.

 

Sales, Teresa. 1999. Brasileiros Longe de Casa. Cortez Editora. São Paulo.

 

 

 

 

Brasileiros na Itália

A imigração brasileira para a Itália tem raízes históricas. Na primeira metade do século XIX, o Brasil foi pressionado pelo Reino Unido para acabar com o tráfico de escravos criando uma crescente escarces de mão-de-obra nas zonas de expansão cafeeira. A primeira medida adotada pelos senhores do café …

Brasileiros no Canadá

Embora as relações entre Brasil e Canadá remontem a 1866 quando o Canadá inaugurou sua primeira missão comercial no território brasileiro, o primeiro registro de movimento migratório que se tem conhecimento ocorreu em 1902, quando um grupo de 48 brasileiros viajou em direção a …

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Arruñada, 1997.

Fernades, Duval Magalhães e Carolina dos Santos Nunan. 2008. “A Volta para Casa: A Inserção do Imigrante Internacional de Retorno no Mercado de Trabalho. Um Estudo Comparativo entre Argentina, Brasil e Paraguai no Início do Século XXI.” Trabalho apresentado no III Congresso da Associação Latino Americana de População, ALAP, realizado em Cordoba, Argentina, de 24 a 26 de Setembro de 2008.

Hazenbalg, 1997.

Lattes, A. e Lattes, Z.R. 1996. “International Migration in Latin America.” In: Patarra, N.L. (Coord.). Migrações Internacionais: Herança Internacionais no Brasil Contemporâneo. FNUAP. Campinas. Vol. 1.

Patarra, N.L. 1999. “Migration and Development in Latin America.” In: International Migration Towards the New Millenium: Global and regional Perspectives. Warwick University press. Coventry. U.K.

Patarra, N.L. and Baeninger. R. 1996. “Migrações Internacionais Recentes: O Caso do Brasil.” In: Patarra, N.L. (Coord.).

Migrações Internacionais: Herança Internacionais no Brasil Contemporâneo. FNUAP. Campinas. Vol. 1.

Ministério das Relações Exteriores – MRE. 2008. Brasileiros no Mundo – Estimativas. Subsecretaria Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior – SGEB, Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior – DCB; Divisão de Assistência Consular – DAC. http://www.digaai.org/wp/pdfs/estimativas_mundo.pdf

Ministério das Relações Exteriores – MRE. 2008. Brasileiros no Mundo – Estimativas. Subsecretaria Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior – SGEB, Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior – DCB; Divisão de Assistência Consular – DAC. (POWERPOINT) http://www.digaai.org/wp/pdfs/Brasileiros_no_mundo_estimativas.pptx
Ministério do Trabalho e Emprego, 2009. Perfil Migratório do Brasil. http://www.digaai.org/wp/pdfs/Brazil_Profile2009.pdf

Sales, Teresa. 1995. “O Trabalhador Brasileiro no Contexto das Novas Migrações Internacionais.” Patarra, N.L. (Coord.).

Migrações Internacionais: Herança Internacionais no Brasil Contemporâneo. FNUAP. Campinas. Vol. 1.

Sales, Teresa. 1996. “Migrações de Fronteiras entre o Brasil e os Países do Mercosul.” Revista Brasileira de Estudos Populacionais. V.13, N.1. Janeiro-Junho de 1996.

Sales, Teresa. 1999. Brasileiros Longe de Casa. Cortez Editora. São Paulo.

 

REFERÊNCIAS
1 Base de dados IMILA – Investigacao de Migração Internacional da América Latina

 

Transnacionalismo

Imigração Transnacional Hoje, a tecnologia, economia, demografia, política, e fatores culturais têm acelerado de forma crescente a imigração transnacional. Os imigrantes transnacionais, envolvem-se em atividades além-fronteiras, e através destas constroem “campos...

Neoliberalismo e Trabalho Imigrante

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Eleições Presidenciais Brasileiras no Exterior (1989 – 2022)

COMO VOTAM OS EMIGRANTES BRASILEIROS Eleições Presidenciais Brasileiras no Exterior (1989 - 2022) A participação dos emigrantes no processo político dos seus países de origem, seja pelo exercício do voto ou pela capacidade de concorrer a cargos eletivos, é expressão...

Brasileiros na França

BRASILEIROS NA FRANÇA

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INTRODUÇÃO

A história das relações franco-brasileiras tem início no século XVI, com o projeto de criação da “França Antártica”, uma colônia francesa em terras brasileiras que eram na época domínio da Coroa Portuguesa (TAVARES, 1979). O empreendimento embora tenha conhecido certo sucesso, foi completamente derrotado pelos portugueses em 1565.

No século XIX, com a independência do Brasil em 1822 um número crescente de brasileiros buscavam adquirir os conhecimentos demandados pela desenvolvimento nacional em universidades francesas. Por outro lado, as idéias francesas, em particular o positivismo de Augusto Comte, eram amplamente compartilhadas pelos intelectuais brasileiros e ajudaram em grande medida na construção das instituições brasileiras.

Durante este período e começo do século XX, as classes mais ricas do Brasil buscavam viver o glamour da belle époque e mergulhar na vida cultural francesa, particularmente desta de Paris. Os laços entre Brasil e França foras reforçados por uma série de acordos no âmbito acadêmico e projetos de parceria científica que foram essenciais na formacão e estruturação de importantes institutos e e universidades brasileiras como é o caso da Universidade de São Paulo.

A partir da década de 1960, com a instituição da ditadura militar no Brasil, os brasileiros procuraram refúgio político na França.

Mais recentemente, os brasileiros tem migrado para a França em busca de melhores oportunidades como estudantes[1] ou trabalhadores. Este fluxo faz parte no entanto de um movimento migratório maior gerado pela crise econômica brasileira da década de 1980 que comprometeu o status econômico e social das classes médias brasileiras.

A França, embora não seja o país de destino maior dos brasileiros, com a formação do espaço de livre circulação e dos ataques terroristas de 11 de setembro nos Estados Unidos que causaram um maior controle das fronteiras americanas, ela se tornou uma importante porta de entrada na Europa para os brasileiros. Outros dois fatos importantes que fortalecem a França como porta de entrada, foram a não exigência de visto de entrada para deslocamentos de duração inferior a 90 dias e sua posição estratégica – ela faz fronteiras com a Bélgica, Alemanha, Itália, Suíça e Espanha, além da proximidade com o Reino Unido.

Quantos Somos e Quem Somos

A composição da comunidade brasileira na França mudou bastante desde os anos 1980 quando a maioria dos brasileiros residents eram estudantes, exilados políticos, e mais tarde, pesquisadores atraídos pelas universidades francesas. Como referido anteriormente, a partir da década de 1980, a França passou a receber imigrantes brasileiros em busca de melhores oportunidades economicas. Em 1982, segundo dados do Institut National de la Statistique et des Études Économiques (INSEE), haviam cerca de 5.300 brasileiros imigrantes e cerca de 3.800 brasileiros estrangeiros no país (total de 9.100). Os immigrants, segundo a definição do INSEE, são aqueles brasileiros que vivem na França, nasceram no Brasil, e obtiveram nacionalidade francesa. Os estrangeiros são aqueles brasileiros que moram na França mas não são naturalizados. Em 2008 estes números alcançaram a casa de 25.000 e 14.000 respectivamente (total de 39.000).[2]

Ainda de acordo com os dados do INSEE, o número de brasileiras na França é maior do que o dos brasileiros. As mulheres representavam 59% dos imigrantes brasileiros na França em 1982 e 62% em 2008. Entre os estrangeiros, as mulheres são também maioria: 56% em 1982 e 62% em 2008. O mesmo Instituto revelou que a grande maioria dos brasileiros vivendo na França são adultos entre 18 a 59 anos. Aqueles com 60 anos ou mais representam o menor grupo. Por outro lado, estes com com menus de 18 anos representavam 34% dos imigrantes brasileiros (1999). Em 2008, este grupo diminuiu passando a representar somente 16%. O INSEE não reporta dados pertinentes a novel educacional, tipo de ocupação ou renda.

De acordo com os registros do Ministério das Relações Exteriores[1] a população de immigrants brasileiros na França cresceu de 30.000 pessoas em 2008 para 80.000 pessoas em 2011, ou seja, um aumento de 166%.[3] Este aumento representa uma nova configuração da distribuição dos brasileiros residentes na Europa, resultado de dois processos recentes: os efeitos negativos da crise economica de 2008 principalment nos Estados Unidos e na Espanha; e as novas possibilidades de circulação que se abriram com a criação do espaço Schengen[4]

Segundo Gisele Almeida[5] a maioria dos imigrantes trabalhadores brasileiros na França são oriundos dos estados de Goiás, Minas Gerais e Paraná, em geral empregados na construção civil, renovacão de imóveis, setor de limpeza e baby-sitting.

A Crise Economica e as Posturas Anti-Imigração

A situação fiscal-financeira da França não é tão ruim quanto esta da Grécia, Portugal ou Espanha mas exigirá sacrifícios semelhantes por parte da população do país. Segundo o FMI, o crescimento economico do país será de 0,5% em 2012 com taxas de desemprego, principalmente entrre os jovens de 15 a 24 anos chegando a 25%. Como é peculiar nests situações, as posições anti-imigração e anti-imigrante atingem proporções maiores. É sob estas condições que a imigração brasileira vem se dando, um contexto marcado por obstáculos legais crescentes e pressão política constante além de práticas sociais racistas e xenófobas.

Brasileiros no Japão

A emigração de brasileiros para o Japão está ligada ao fluxo migratório de japoneses para o Brasil no início do século XX. Impulsionado pelo próprio governo japonês e pela demanda de mão de obra para a cafeicultura em expansão no oeste paulista, cerca de 190.000 japoneses emigraram para o Brasil …

América Central

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Brazilian Emigration to North America – Bibliography

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Brasileiros na Califórnia

Segundo o Censo americano de 2000, existiam na Califórnia cerca de 22.931 brasileiros pondo este estado como o estado com a terceira maior concentração de brasilerios nos Estados Unidos. Ainda segundo o Censo de 2000, 13.000 brasileiros viviam na região da grande Los Angeles e 9.000 na região de São Francisco…

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Almeida, Gisele Maria Ribeiro. 2011. As “Causas” e os “Motivos” na Emigração de Brasileiros para a França. Artigo apresentado no VII Encontro Nacional sobre Migrações de Tema Central: Migrações, Políticas Públicas e Desigualdades Regionais. Curitiba, PR. http://www.digaai.org/wp/pdfs/brasileiros_franca.pdf

Almeida, Gisele Maria Ribeiro. 2011. Os Brasileiros na França. São Paulo. SP. http://www.digaai.org/wp/pdfs/brasileirosnafranca.pdf

Almeida, Gisele Maria Ribeiro. 2013. Au Revoir, Brésil: Um Estudo sobre a Imigração Brasileira na França Após 1980. Campinas. SP. http://www.digaai.org/wp/pdfs/almeidagiselemariaribeirode.pdf

Amaral, Ruy Pacheco de Azevedo. 2008. Ano do Brasil na França. Fundação Alexandre Gusmão. Brasília.

Martins, Carlos Bendito. (org). Diálogos entre o Brasil e a França: Formação e Cooperação Acadêmica. Recife

Mazza, Débora. 2009. Intercâmbios Acadêmicos Internacionais: Bolsas capes, CNPq e Fapesp. Cadernos de Pesquisa. v. 39, n. 137, Mai/Ago 2009.

Peralva, Angelina. 1994. França: Imigrantes, Estarngeiros, Estranhos. In Lua Nova: Revista de Cultura e Política. São Paulo. n.33. p. 59-76. [2]

Roland, Denis. 2008. L’etat Français et les Exils Brésiliens: Prudence D’etat, Guerre Froide et Propagands. In Santos, Idelette Muzart-Fonseca dos e Roland, Denis. L’exil Brésilien en France: Historie et Imaginaire. Paris: L’Hartmettan.

Roland, Denis. 2008. L’exil des Disctatures: Impact Conjoncturiel dans la Présence Latino-américaine en France?. In Santos, Idelette Muzart-Fonseca dos e Rolland, Denis. L’exil Brésilien en France: Histoire et Imaginaire. Paris: L’Hartmattan.

Tavares, Aurélio de Lyra. 1979. Brasil-França: Ao Longo de Cinco Séculos. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército.

Valente, Pamela. “Os Brasileiros na França.” In: Rádio França Internacional, 07/07/2005. [3]

Xavier de brito, Angela. 2000. Transformações Institucionais e Características Sociais dos estudantes Brasileiros na França. In: BIB – Revisita Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, n. 50.

Referências 

  1.  Segundo dados do Ministére des Affaires Étrangéres et Européennes (2009), 40% dos estudantes oriundos dos países sul-americanos no período 2008-2009 eram brasileiros
  2.  A diferença aqui é feita entre os brasileiros naturalizados e os não-naturalizados.
  3.  Esta população representa no entanto somente 7 por cento da população brasileira residente na Europa.
  4.  O Acordo Schengen estabelece a livre circulação entre as populações dos estados signatários.
  5.  Au Revoir, Brésil: Um Estudo sobre a Imigração Brasileira na França Após 1980

Transnacionalismo

Imigração Transnacional Hoje, a tecnologia, economia, demografia, política, e fatores culturais têm acelerado de forma crescente a imigração transnacional. Os imigrantes transnacionais, envolvem-se em atividades além-fronteiras, e através destas constroem “campos...

Neoliberalismo e Trabalho Imigrante

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Eleições Presidenciais Brasileiras no Exterior (1989 – 2022)

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Oceania

BRASILEIROS NA OCEANIA

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Oceania e a região composta pela Austrália, a Nova Zelândia, a Polinésia, a Melanesia, e série de outras ilhas nacoes.  A população de brasileiros na Oceania chega a 53.430 pessoas. A maioria dos brasileiros (87,3%) ou 46.630 residem na Austrália seguida da Nova Zelândia com outros 6.666 (12,7%) pessoasEmbora a população brasileira nestes dois países seja pequena, nos últimos dez anos elas vêm crescendo de forma significativa. Por exemplo, na última década, a migração de brasileiros teve o segundo mais rápido crescimento na Austrália, e o número de brasileiros neste país dobra a cada cinco anos desde 2000 (ABS, 2021). Da mesma forma, mais da metade dos brasileiros que residem na Nova Zelândia chegaram ao país nos quatro últimos anos (Stats NZ, 2018).

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Mapa dos Brasilerios por pais

 

 

Brasileiros na Itália

A imigração brasileira para a Itália tem raízes históricas. Na primeira metade do século XIX, o Brasil foi pressionado pelo Reino Unido para acabar com o tráfico de escravos criando uma crescente escarces de mão-de-obra nas zonas de expansão cafeeira. A primeira medida adotada pelos senhores do café …

Brasileiros no Canadá

Embora as relações entre Brasil e Canadá remontem a 1866 quando o Canadá inaugurou sua primeira missão comercial no território brasileiro, o primeiro registro de movimento migratório que se tem conhecimento ocorreu em 1902, quando um grupo de 48 brasileiros viajou em direção a …

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

Transnacionalismo

Imigração Transnacional Hoje, a tecnologia, economia, demografia, política, e fatores culturais têm acelerado de forma crescente a imigração transnacional. Os imigrantes transnacionais, envolvem-se em atividades além-fronteiras, e através destas constroem “campos...

Neoliberalismo e Trabalho Imigrante

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Austrália

BRASILEIROS NA AUSTRÁLIA

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INTRODUÇÃO

As políticas operadas no século XX transformaram a Austrália de um país devotado a idéia de um país habitado pelos descendentes anglo-saxões propiciada pela “White Australia Policy” do século anterior. Começando nos anos 1949, mudanças políticas passaram a ocorrer gradualmente até a remoção, em 1973, da “White Australia Policy,” e a passagem, em 1975, do “Racial Discrimination Act” que tornou ilegal a utilização de critérios raciais em qualquer ato oficial. A chegada dos primeiros brasileiros na Austrália coincide com esta transição e a criação da “Multicultural Policy.” Segundo a Dr. Cristina Rocha da University of Western Sydney, a primeira leva de brasileiros era formada principalmente por trabalhadores atraídos pela demanda por mão-de-obra existente na altura.

Quanto Somos e Onde Moramos

Segundo o Censo de 2001, dos mais de 18 milhões de pessoas vivendo na Austrália, aproximadamente 16 milhões eram cidadãos australianos com aproximadamente 3 milhões destes últimos nascidos no exterior. Os dez países de origem destes cidadãos são o Reino Unido, seguido da Itália, Vietnam, Nova Zelândia, Grécia, China, Filipinas, Alemanha, Líbano e a Holanda.

O Censo Australiano de 2001 registrou 4.650 pessoas de origem brasileira vivendo na Austrália, um aumento de 39% em relação ao Censo de 1996. O mesmo Censo também apontava que 2.400 dos brasileiros residentes no país e nascidos no Brasil tinham cidadania australiana ou seja, 51% da população imigrante brasileira. 

O Censo de 2006 indicava os brasileiros como um dos grupos étnicos com uma das taxas maior de crescimento contanto com 7.500 pessoas. Estimativas do Ministério da Relações Exteriores do Brasil (MRE) põe o número de brasileiros vivendo na Austrália em 45.300 pessoas (2010)

A maioria dos brasileiros residentes na Austrália são mulheres (55.3%) ou seja, 80,8 homens para cada 100 mulheres. 

A distribuição etária dos brasileiros mostrou que a maioria destes estavam concentrados na faixa etária entre 25 e 44 anos (50,8%), seguidos destes entre 45 e 64 anos de idade (19.2%), 15 a 24 anos (18.3%), 0 e 14 anos (7,3%) e aqueles com mais de 65 anos (4,4%). A idade média dos brasileiros era de 34 anos, enquanto que a média dos outros imigrantes era de 46 anos.

 MAPA dos brasileiros por cidade

A maioria dos brasileiros vivem no estado de New South Wales (2.490) seguido por Victoria (780), Queensland (670) e Western Austrália (380). Em Sydney, os brasileiros chegados a mais tempo vivem nos subúrbios do oeste da cidade enquanto que aqueles chegados nos anos 1990, principalmente estudantes, vivem nos subúrbios de Bondi, Manly e Dee Why.

BIBLIOGRAFIA

DIMIA, Dez Maiores Países de Origem dos Imigrantes Naturalizados, 2001.

América Central

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Brazilian Emigration to North America – Bibliography

Para Entender a Emigração Brasileira para a América do Norte Bibliografia Preparada por Maxine L. Margolis (atualizada por Marcio de Oliveira e Alvaro Lima)Albues, Teresa 1995  O Berro de Cordeiro em Nova York. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.  Allen, James P....

Brasileiros na Califórnia

Segundo o Censo americano de 2000, existiam na Califórnia cerca de 22.931 brasileiros pondo este estado como o estado com a terceira maior concentração de brasilerios nos Estados Unidos. Ainda segundo o Censo de 2000, 13.000 brasileiros viviam na região da grande Los Angeles e 9.000 na região de São Francisco…

Brasileiros no Oriente Médio

As populações de brasileiros no Oriente Médio são bastante pequenas e concentradas em poucos países. Israel, com 20.000 brasileiros e o Líbano com 5.000 representam respectivamente (62,7%) e (15,7%) da população brasileira do Oriente Médio.

Brasileiros nos Estados Unidos

A imigração brasileira para os Estados Unidos é parte da longa história dos processos migratórios para este país. O fluxo migratório brasileiro para os Estados unidos é o principal fluxo de saída do Brasil e formou-se de início, com a saída de brasileiros da região sudeste do brasil…

Transnacionalismo

Imigração Transnacional Hoje, a tecnologia, economia, demografia, política, e fatores culturais têm acelerado de forma crescente a imigração transnacional. Os imigrantes transnacionais, envolvem-se em atividades além-fronteiras, e através destas constroem “campos...

Neoliberalismo e Trabalho Imigrante

Neoliberalismo e Trabalho Imigrante Série de seis seminários sobre Neoliberalismo e o Trabalho Imigrante terá aula bônus disponível a partir do dia 17/01. As inscrições estão abertas até o dia 20 de janeiro. Quem se inscrever após o dia 17 terá acesso ao conteúdo...

Eleições Presidenciais Brasileiras no Exterior (1989 – 2022)

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Massachusetts

BRASILEIROS EM massachusetts

INTRODUÇÃO

Segundo Maxine Margolis (2009), os primeiros imigrantes brasileiros chegados aos Estados Unidos vieram da cidade mineira de Governador Valadares para o estado de Massachusetts. Esta ligação entre Governador Valadares e Massachusetts, começou durante a segunda guerra mundial quando o Brasil tornou-se um dos maiores produtores de mica, que na época, era um material de valor estratégico usado para isolamento em produtos militares e na produção de rádios, uma novidade nestes anos. A mica, era minerada por empresas americanas nas jazidas existentes na região de Governador Valadares. O minério bruto era retirado do solo e depois de separado das impurezas, exportado para os Estados Unidos.

Após o final da guerra esta indústria entrou em crise, mas os vínculos entre Governador Valadares e os Estados Unidos continuaram pois engenheiros e outros profissionais americanos no retorno “levaram” consigo alguns dos seus empregados brasileiros. Conta-se ainda que alguns brasileiros treinados nos Estados Unidos durante a operação da empresa foram transferidos para aquele país ao final das operações desta.

Esta experiência com os americanos em Governador Valadares e as histórias sobre a vida nos Estados Unidos contada por estes brasileiros pioneiros, inspiraram outros, anos depois, a empreender a viagem. A crise econômica dos anos 1980 intensificou este fluxo e as redes sociais que se formaram facilitaram novas saídas por reduzirem os riscos e custos desta empreitada. Assim, os valadarenses chegaram a Nova Inglaterra, concentrando-se em grande número no estado de Massachusetts.

Com a diversificação da emigração brasileira nas últimas duas décadas, brasileiros de outros estados e regiões juntaram-se aos valadarenses. Entre eles destacam-se mineiros de outras regiões, catarinenses, capixabas, goianos, além de menores grupos de imigrantes oriundos de outros estados brasileiros.

Quantos Somos e Onde Vivemos


O Estado de Massachusetts tem a maior concentração de imigrantes brasileiros nos Estados Unidos. De acordo com o Center for Labor Studies da Universidade Northeastern, entre 2000 e 2003, os brasileiros representaram 19,1 por cento de todos os imigrantes recém chegados ao estado. Segundo dados do American Community Survey (ACS), a população imigrante brasileira quase dobrou em Massachusetts entre 2000 e 2011 (80%). Segundo a mesma fonte, entre 2000 e o ano de maior estoque, 2005, a população brasileira no estado aumentou 131 por cento. No entanto, nos últimos anos esta população vem diminuindo com o estoque registrando em 2011 seu menor número desde 2005 (65.952). Quando comparado a 2005, o estoque de brasileiros no estado em 2011 diminuiu cerca de 29 por cento.[1]

Há grande variação entre os números do American Community Survey e outras fontes como o Ministério das Relações Exteriores do Brasil (MRE), estimativas feitas com base nas remessas por Alvaro Lima assim como a empresa Synovate e o Censo Demográfico Brasileiro de 2010 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O MRE estima que em 2010 haviam no estado cerca de 355.000 brasileiros. As estimativas feitas com base nas remessas apontam para uma população de 336.000 em 2006 e a empresa Synovate estimou que a população brasileira de Massachusetts em 2002 era de 171.000 brasileiros[2] O Censo brasileiro de 2010 aponta uma população emigrante total de 491.645 pessoas com cerca de 23.8 por cento destas tendo como destino os Estados Unidos, ou seja, 117.000 brasileiros o que poria a população brasileira residente no estado em cerca de 28.000 pessoas.

Os brasileiros são importante não só para o estado de Massachusetts onde estes são a segunda maior população imigrante (2009) mas também para a região da Nova Inglaterra como um todo onde eles representam 6 por cento da população imigrante (ACS 2006).[2]

Silvia LeBlanc

Silvia LeBlanc, Boston, MA, Estados Unidos

Robson Lemos

Robson Lemos, Somerville, MA, Estados Unidos

Giovana Bongiolo

Giovana Borrasca Bongiolo, Boston, MA, Estados Unidos

Uma análise da população por área censitária (census tracts) mostra que o assentamento da população brasileira em Massachusetts esta concentrado em alguns bairros e cidades de três regiões do Estado:[3]

Para maiores detalhes, ver os gráficos nos links a seguir. [3] [4]

Quem Somos e o que Fazemos

Idade, Gênero, e Estado Civil

De acordo com o American Community Survey (ACS) 2005-2007,[4] os brasileiros residentes em Massachusetts são mais jovens do que as populações imigrantes e nativa do estado. A idade média dos brasileiros é de 32,6 anos enquanto que os outros imigrantes tem uma idade média de 40,6 anos e os nativos 37,7 anos. Eles são também mais jovens do que a população brasileira imigrante do país (35,8 anos).

Assim como a nível nacional, a distribuição etária dos brasileiros é mais parecida com a desta dos outros imigrantes [5] do que com a da população nativa [6] concentrando-se, na sua maioria (79,5%), entre as idades de 20 e 49 anos. Os brasileiros, assim como os outros imigrantes, estão pouco representados nas faixas etárias abaixo de 18 anos e acima de 54 anos. Isto se dá pelo fato de que a maioria destes, emigram em idade de trabalho. Esta distribuição é benéfica para a região dado que a geração dos “baby boomers” prepara-se para deixar a força de trabalho.[5][6]

A distribuição de gênero da população brasileira em Massachusetts é diferente da desta dos brasileiros no resto do país. Os homens representam 55,6 por cento da população brasileira residente em Massachusetts enquanto que a distribuição nacional conta somente 49 por cento deles.

Ela difere também da distribuição de gênero tanto da população imigrante [7]quanto da população nativa [8] onde as mulheres predominam – 50,8 por cento entre os primeiros e 51,7 por cento entre os últimos.

Cinquenta e seis por cento dos brasileiros em Massachusetts são casados enquanto 56,9 por cento dos outros imigrantes o são. Os nativos com o mesmo estado civil representam somente 46,3 por cento do total desta população.

Cidadania e Tempo de Residência

Apenas 13,7 por cento dos brasileiros residentes em Massachusetts são cidadãos naturalizados.[9] Este nível de naturalização está abaixo da taxa nacional de 21 por cento para os brasileiros e muito abaixo desta dos outros imigrantes que é de 46,5 por cento.[10] Esta baixa taxa reflete tanto o crescimento recente da imigração brasileira para o estado quanto o número de imigrantes brasileiros indocumentados.[7]. A maioria dos brasileiros (60,8%) chegaram em Massachusetts durante os anos 2000 e 2009.[11] Oitenta e oito por cento destes chegaram depois de 1990 comparado a 48,2 por cento dos outros imigrantes. Quando comparados entre si, 37,5 por cento dos brasileiros naturalizados[12] chegaram antes de 1989 enquanto que somente 8 por cento dos não naturalizados[13] chegaram durante este período.

Proficiência em Inglês e Grau de Escolaridade

Proficiência em inglês e grau de escolaridade são dois ingredientes fundamentais para o sucesso econômico dos imigrantes no longo prazo e um preditor confiável do nível de vida destes. Os brasileiros residentes em Massachusetts tem um nível de proficiência menor do que este dos outros imigrantes: 29,8 por cento dos brasileiros falam somente inglês ou falam muito bem, comparado a 54,6 por cento para os outros imigrantes.

Os imigrantes brasileiros tem um número maior de pessoas com a escola secundária completa (44,3%) do que os outros imigrantes (25,3%) e os nativos (28,5%). No entanto, eles tem uma porcentagem maior de pessoas com nível menor do que a escola secundária (23,3%) quando comparados aos outros imigrantes (24,9%) e maior do que este da população nativa (9,3%). Os brasileiros tem também uma proporção muito menor de pessoas com bacharelato (11,1%) e com mestrado e/ou doutorado (3,7%) quando comparados aos outros imigrantes (16,6%) e (16,9%) e os nativos (22,4%) e (15,5%) respectivamente. Em comparação com a média dos brasileiros residentes no país, os brasileiros residentes em Massachusetts tem uma porcentagem maior de seus membros sem a escola secundária completa (44,3% comparado a 33%); com uma proporção maior destes com escola secundária completa (3,3% comparado a 10%); e proporções menores tanto de bacharéis (11% comparado a 19%) quanto de mestrandos e/ou doutorandos (3,7% comparado a 10%).

Participação no Mercado de Trabalho e Desemprego

Dada a estrutura etária da população nativa, e principalmente esta da região da Nova Inglaterra, os imigrantes são cada vez mais uma importante fonte de mão de obra. A imigração internacional reverteu o quadro de declínio da força de trabalho na região bem como em Massachusetts sendo responsável pelo crescimento da mão de obra nas três últimas décadas. Os brasileiros, com as maiores taxas de participação no mercado de trabalho (83,7%) são importante parte desta força de trabalho. Os outros imigrantes assim como os nativos tem taxas menores, 68 e 66,6 por cento respectivamente. A participação tanto dos homens quanto das mulheres brasileiras superam em grande medida estas dos homens e mulheres imigrantes e nativos: 90,7 por cento dos homens brasileiros participam no mercado de trabalho comparado a 68 por cento para os outros imigrantes e 66,6 por cento para a população nativa. Quanto as mulheres, embora as brasileiras tenham participação menor (75%) do que os brasileiros, elas se fazem presente neste mercado em maior números do que as mulheres imigrantes (60,1%) e as nativas (61,9%).

Quando a participação na força de trabalho é avaliada em relação a proficiência na língua inglesa, os brasileiros tem maior grau de participação do que os outros imigrantes independentemente da sua proficiência.

As taxas de desemprego da população brasileira residente em Massachusetts são mais baixas do que estas dos brasileiros residindo fora do estado (3,5% comparado a 3,8%). Elas são também menores do que estas dos outros imigrantes (4,3%) e da população nativa (4%) residente no estado. O mesmo ocorre quando os homens são comparados: 3,3 por cento dos brasileiros residentes no estado estão desempregados comparado com 4,4 por cento para os outros imigrantes e 4,8 por cento para os trabalhadores nativos. No entanto, quando as mulheres são comparadas as brasileiras tem taxa de desemprego (3,8%) menor do que esta das mulheres imigrantes (4,2%) mas maior do que esta das mulheres nativas (3,3%).

Emprego por Características Demográficas

 
Os brasileiros residentes em Massachusetts tem uma proporção maior da sua população empregada (79,8%) quando comparada a taxa de emprego entre os brasileiros a nível nacional (72%) assim como aos outros imigrantes (63,6%) e os nativos (62,5%) residentes no estado. No entanto, quando a comparação se faz entre os naturalizados e não-naturalizados, os primeiros tem uma taxa inferior aos últimos, um padrão que é o inverso ao deste observado para a população brasileira a nível nacional.

Assim como ocorre ao nível nacional, os imigrantes brasileiros chegados antes de 1980 tem uma taxa menor de emprego (65,6%) do que estes que chegaram entre 1980 e 1989 (78,5%); entre 1990 a 1999 (79,9%); e entre 2000 e 2007 (80,8%). O mesmo padrão ocorre no caso dos outros imigrantes residentes no estado: 50,8 por cento durante o primeiro período; 70,7 por cento entre 1980 e 1989; 70,4 por cento entre 1990 e 1999; decrescendo entre 2000 e 2007 para 63,1 por cento.

Compatível ainda com os brasileiros no resto do país, a grande maioria dos brasileiros de Massachusetts estão empregados independentemente dos seus níveis de proficiência em inglês, variando de 75,2 por cento para os que falam somente inglês a 81,9 por cento para aqueles que não falam inglês. Para os outros imigrantes esta relação se inverte de 61,6 por cento para aqueles que falam somente inglês e 45,8 por cento para aqueles que não falam a língua. Esta diferença pode ser explicada talvez pela maior abundancia de oferta de empregos em mercados que exigem baixa qualificação e a recusa de alguns brasileiros com certa fluência e qualificação, mas sem documentos, ocuparem estas posições.

Outro aspecto importante é o emprego por grau de instrução. Aqui novamente há uma inversão quando os trabalhadores brasileiros de Massachusetts são comparados ao restante dos brasileiros residindo fora do estado. Enquanto que a nível nacional, os brasileiros com diploma universitário ou mais avançado tem uma taxa superior de emprego, em Massachusetts aqueles com mestrado e/ou doutorado tem uma menor taxa (78,4%) quando comparados com aqueles com um nível de educação menor que a escola secundária (81,8%); a escola secundária completa (81%); e bacharelato (86,8%).

Por fim, assim como o resto dos brasileiros, os brasileiros inquilinos em Massachusetts tem uma taxa maior de emprego (83,7%) do que estes que são proprietários (71,3%). Estas taxas são maiores do que as taxas para o conjunto dos brasileiros (75% para os inquilinos e 67% para os proprietários).

Categoria de Trabalhador

Os brasileiros residentes em Massachusetts tem uma taxa menor de trabalho autônomo (12,3%) do que esta dos outros brasileiros residentes no país (13%). Esta taxa é muito maior do que a taxa dos outros imigrantes (6%)[14] e dos nativos (6,8%).[15] As mulheres brasileiras residentes no estado tem taxas mais altas (19,7%)[16] quando comparadas com a população dos brasileiros[17], dos imigrantes,[18][19] e dos nativos tanto homens[20] quanto mulheres.[21]


A maioria dos brasileiros (86%) trabalham em empresas privadas comparados a 87,2 por cento dos outros imigrantes e 79,1 por cento dos nativos. Enquanto 93 por cento dos homens brasileiros trabalham em empresas privadas somente 76,8 por cento das mulheres brasileiras o fazem.


Assim como ao nível nacional, a participação dos brasileiros no setor governamental é muito pequena (1,5%) com somente 0,8 por cento dos homens e 2,8 por cento das mulheres empregados neste setor. Esta participação é também diminuta comparada a taxa dos outros imigrantes (6,7%) e principalmente a esta da dos nativos (13,9%). O mesmo acontece quando o corte se dá por gênero com tanto os homens imigrantes quanto os nativos apresentando taxas maiores de emprego no setor público do que esta da dos brasileiros (5,2% e 12,6% respectivamente). As mulheres imigrantes tanto quanto as mulheres nativas apresentam também taxas mais altas do que esta das brasileiras (8,3% e 15,7% respectivamente).

Emprego por Categoria de Ocupação

A maioria dos trabalhadores brasileiros residentes no estado ocupam posições relativas aos serviços (46%) seguido de ocupações de construção, extração, manutenção e reparação (19,6%), produção, transporte e transporte de materiais (12,8%) e vendas e trabalho de escritório (12,3%). Com menor expressão encontram-se as ocupações de gerência, e ocupações profissionais (9,1%) seguidas por último por ocupações ligadas a agricultura, pesca, e silvicultura (0,2%). Esta distribuição é diferente da desta dos outros imigrantes[22] e a dos nativos.[23] Tanto os primeiros quanto os segundos estão concentrados em ocupações relativas a gerência, e ocupações profissionais (35% e 42,8% respectivamente). A seguir, os outros imigrantes ocupam posições relativas a vendas e trabalho de escritório (16,9%) e produção, transporte e transporte de materiais (14,6%); enquanto que os nativos concentram-se nas ocupações relativas a vendas e trabalho de escritório (26,4%) e serviços (14,3%).

A distribuição entre os homens e mulheres brasileiros também varia. Os homens estão mais concentrados em ocupações de serviço (37,1%) e construção, extração, manutenção e reparação (32,1%) enquanto que as mulheres ocupam principalmente posições relativas aos serviços (59,4%) e vendas e trabalho de escritório (21,3%). Enquanto 10,4 por cento das mulheres brasileiras tem ocupações gerenciais e profissionais, somente 8,3 por cento dos homens brasileiros tem este tipo de ocupação.

Emprego por Tipo de Indústria

 

As quatro indústrias que concentram a maioria dos brasileiros residentes em Massachusetts são: artes, entretenimento e lazer, serviços de alojamento e alimentação (25,1%), construção (19%), serviços profissionais, científicos e de gestão e serviços de gestão administrativa e de resíduos (14,4%) e, outros serviços (11,9%). Esta distribuição é um pouco diferente da desta dos imigrantes brasileiros a nível nacional onde a indústria de maior concentração é a construção com artes, entretenimento e lazer, serviços de alojamento e alimentação ocupando a segunda posição. A terceira e quarta posições também se invertem.

Esta distribuição difere também das quatro mais populares indústrias entre os outros imigrantes[24] e os nativos.[25] Entre os primeiros, as quatro mais populares indústrias são: (1) serviços educacionais, de saúde e assistência social (11.7%), (2) manufactura (14,6%), (3) serviços profissionais, científicos e de gestão e serviços de gestão administrativa e de resíduos (13,7%) e, (4) artes, entretenimento e lazer, serviços de alojamento e alimentação (23,6%%). Para os segundos, esta distribuição acompanha a ordem a seguir: (1) serviços educacionais, de saúde e assistência social (25,7%), (2) serviços profissionais, científicos e de gestão e serviços de gestão administrativa e de resíduos (12%), (3) comércio varejista (11,3%), (4) manufatura (9,4%).

Por fim, a distribuição do emprego brasileiro por indústria também varia entre homens e as mulheres. Os homens tem uma tendência maior ao emprego nas indústrias da construção (30,7%) enquanto as mulheres estão empregadas principalmente nas indústrias relacionadas as artes, entretenimento e lazer, serviços de alojamento e alimentação. A seguir, os homens concentram-se nas indústrias relacionadas as artes, entretenimento e lazer, serviços de alojamento e alimentação (25,2%); serviços profissionais, científicos e de gestão e serviços de gestão administrativa e de resíduos (12%); e manufatura (8,2%), enquanto que as mulheres aglomeram-se nas indústrias relacionadas aos outros serviços (20,9%); serviços profissionais, científicos e de gestão e serviços de gestão administrativa e de resíduos (18,95); e serviços educacionais, de saúde e assistência social (14,7%).

Trabalho Autônomo e Empreendedorismo

 

Como referido anteriormente, os brasileiros residentes em Massachusetts têm uma taxa menor de trabalho por conta própria (12,3%) do que os outros brasileiros residentes no país (13%). No entanto, esta taxa é muito maior do que a taxa de auto-emprego dos outros imigrantes (6%) e dos nativos (6,8%). As mulheres brasileiras residentes no estado tem taxa mais alta (19,7%) quando compradas com a população dos outros brasileiros, dos imigrantes, e dos nativos tanto homens quanto mulheres.

Massachusetts concentra cerca de 28 por cento de todas as 3,700 empresas brasileiras no país seguido pela Nova Jersey (27%) e a Flórida (21%).

Estas empresas, na sua maioria, concentram-se nos ramos do comércio varejista (retail trade), hospedagem e serviços de alimentação (accomodations and food services), e outros serviços (other services).

Rendimento Médio

 
Os brasileiros residentes em Massachusetts, com tempo integral com 16 anos ou mais de idade, em 2007, tiveram uma remuneração média de $28.130 dólares o que é uma remuneração mais baixa do que a média nacional para os outros brasileiros ($31.571 dólares). Ela é também muito menor do que esta da dos outros imigrantes e esta da população nativa residente no estado ($37.867 dólares e $50.595 dólares respectivamente).

Quando comparada por gênero, a renda dos homens brasileiros é maior ($31.152 dólares) do que esta das mulheres brasileiras ($23.950 dólares). A renda das mulheres brasileiras é menor ainda do que esta da dos homens imigrantes ($42.356 dólares) e dos nativos ($55.896 dólares) assim como desta das mulheres imigrantes e nativas ($32.904 dólares e $43.161 dólares respectivamente).

A Renda Pessoal por Características Demográficas

 Em 2007, a renda média pessoal para os brasileiros ($22.720 dólares) foi menor do que esta dos demais brasileiros residentes nos Estados Unidos ($24.286 dólares). Ela é também menor do que estas dos outros imigrantes e dos nativos residentes no estado ($25.298 dólares e $30.525 dólares respectivamente). Os homens brasileiros tiveram uma renda superior ($26.310 dólares) a renda média dos brasileiros como um todo ($22.720 dólares) e esta das mulheres brasileiras residentes em Massachusetts ($16.970 dólares) mas inferior a esta dos homens imigrantes e nativos ($31.042 dólares e $40.355 dólares respectivamente). A renda das mulheres brasileiras é a mais baixa renda de todos os grupos com as mulheres imigrantes ganhando um pouco mais ($19.907 dólares) e as mulheres nativas ganhando 27 por cento mais do que as brasileiras ($23.282 dólares).

Os brasileiros naturalizados tiveram uma renda inferior ($25.966 dólares) a esta dos imigrantes naturalizados ($27.827 dólares) mas superior a esta dos não-naturalizados brasileiros ($21.747 dólares) e dos imigrantes não-naturalizados ($23.369 dólares).

Os brasileiros chegados antes de 1980 apresentam uma renda superior ($36.216 dólares) a esta dos brasileiros chegados entre 1980 a 1989 ($25.868 dólares); os chegados entre 1990 e 1999 ($25.966 dólares); e estes chegados entre 2000 e 2007 ($21.097 dólares) indicando uma relação direta entre tempo de residência e renda. A renda dos brasileiros chegados antes de 1980 é a maior renda não só entre os brasileiros mas também entre todos os outros imigrantes que tem renda maior entre estes chegados entre 1980 e 1989 ($30.294 dólares).

Os brasileiros que falam somente inglês tiveram uma renda menor ($22.040 dólares) do que esta daqueles que não falam inglês ($22.764 dólares) enquanto que aqueles que falam inglês muito bem tiveram renda maior ($25.298 dólares). Quando comparados aos outros imigrantes, os brasileiros ganham menos entre aqueles que falam somente inglês ($31.042 dólares comparado a $22.040 dólares respectivamente) assim como aqueles que falam inglês muito bem ($33.112 dólares comparado a $25.298 dólares respectivamente) e aqueles que falam bem ($24.834 dólares comparado a $22.764 dólares). No entanto, eles tem uma renda superior a esta dos outros imigrantes que falam mas não bem ($21.638 dólares comparado a $17.591 dólares) e aqueles que não falam inglês ($22.764 comparado a $12.446 dólares). Estes últimos, brasileiros que não falam inglês, tem renda superior a esta da dos brasileiros que não falam bem e igual a estes que falam bem.

Por fim, seguindo o padrão nacional, os brasileiros assim como os outros imigrantes e os nativos proprietários das suas casas tiveram uma renda maior do que esta da dos inquilinos. Os proprietários brasileiros tiveram uma renda de $25.868 dólares enquanto os outros imigrantes tiveram renda de $32.457 dólares e os nativos $36.785 dólares. Os brasileiros locatários tiveram renda superior ($21.857 dólares) a esta da dos outros locatários imigrantes ($20.556 dólares) e inferior a deste dos nativos ($22.262 dólares).

Renda Domiciliar, Renda Familiar e Nível de Pobreza

 
Em 2007, os domicílios brasileiros tiveram renda superior ($55.353 dólares) a este dos domicílios chefiados por outros imigrantes ($54.134 dólares) e inferior a desta dos domicílios chefiados por nativos ($63.319 dólares). A renda familiar brasileira é no entanto, a menor dos três grupos. As famílias brasileiras receberam em 2007 a menor renda média ($51.705 dólares) comparada a estas das famílias dos outros imigrantes ($61.175 dólares) e das dos nativos ($80.824 dólares).

Os brasileiros, tanto as famílias (6,6%) quanto os indivíduos (9,9%), tem um nível de pobreza menor do que este dos outros imigrantes (11% e 13% respectivamente) e maior do que este dos nativos (6,4% e 9,6% respectivamente). 

Condição em Relação a Propriedade Domiciliar e as Características da Habitação

 
Seguindo a mesma tendência que a população brasileira a nível nacional, os brasileiros residentes em Massachusetts tem uma proporção menor de proprietários do que os outros imigrantes e a população nativa: apenas 29,1 por cento dos brasileiros são proprietários comparados a 50,5 por cento dos outros imigrantes e 67,6 por cento dos nativos. Este índice é também mais baixo do que este da população brasileira como um todo (39%). Os brasileiros proprietários tem custos altíssimos de despesas mensais com moradia, isto é custos que excedem 30 por cento da renda domiciliar, do que estes dos outros imigrantes e dos nativos. Quase 69 por cento dos brasileiros tem custos desta magnitude comparado com 43,6 por cento dos proprietários imigrantes e 33,8 por cento dos nativos. Os brasileiros locatários no entanto, tem uma porcentagem menor de domicílios em tais condições (45,9%) comparado a 47,9 por cento e 47,3 por cento para os outros imigrantes e nativos respectivamente.

Os brasileiros tem ainda uma alta porcentagem de seus membros vivendo em condições de habitação superlotadas (crowded housing conditions), ou seja moram em unidades habitacionais com 1,01 ou mais ocupantes por compartimentos. Cerca de 7,3 por cento dos domicílios brasileiros vivem em tais condições enquanto este número para os outros imigrantes é de 4,9 por cento e 0,7 por cento para os nativos.

Contribuição Econômica

 

Os brasileiros contribuem para a economia de seu país de origem assim como para estas dos países receptores através da sua capacidade empreendedora, do seu trabalho, dos seus gastos enquanto consumidores, das suas remessas e investimentos. Há também uma forma de contribuição menos estudada e divulgada que é o “subsídio” à economia dos países receptores resultante do fato que estes não arcam com os custos da produção e reprodução da força de trabalho imigrante. 

Contribuição Econômica dos Empresários Imigrantes Brasileiros

 
Os imigrantes brasileiros são donos de mais de 3.792 pequenas e médias empresas com cerca de 28 por cento destas localizadas em Massachusetts. A maioria destas empresas estão concentradas no comércio varejista, acomodação e serviços alimentícios, e outros serviços.

Estas empresas registram receitas anuais de $272 milhões de dólares e contribuem $179 milhões de dólares para o produto regional bruto. Elas empregam 2.756 pessoas diretamente além de criarem 1.756 empregos indiretos. Elas contribuem ainda $12,8 milhões de dólares em impostos estaduais e federais.

 Contribuição Econômica dos Trabalhadores e Consumidores Imigrantes Brasileiros

 O impacto econômico medido tanto pela contribuição dos trabalhadores brasileiros para o produto bruto regional quanto pelos gastos com o consumo da população brasileira residente no estado, demonstra a importância dos brasileiros para a economia de Massachusetts.

Coletivamente, eles contribuem $1 bilhão para o produto bruto regional,[8] mais de $1 bilhão em gastos com consumo e $295 milhões em impostos estaduais e federais. Estas contribuições, implicam na criação de mais de 9.500 empregos diretos para a economia do estado. 

Contribuição Econômica do “Subsídio” dos Imigrantes Brasileiros às Economias dos Países Receptores

 
Em geral, as discussões sobre a contribuição dos imigrantes para as economias dos países receptores são circunscritas aos aspectos relacionados acima. No entanto, esta discussão deve ser ampliada para que se introduza um fato fundamental a respeito do trabalhador imigrante: ele vem de fora, de outros países. Isto significa dizer que as discussões focam na produção, naquilo que o imigrante produz. É igualmente importante considerar também a reprodução da força de trabalho, levando-se em consideração os custos associados a criação desta força de trabalho – os custos incorridos antes desta se tornar produtiva. Esta análise implica ainda a inclusão dos custos associados a fase pós-produtiva, ou seja, a aposentadoria.[9]

Ao considerar os ciclos de produção e reprodução da força de trabalho, o trabalho imigrante ganha outra dimensão, ele representa uma transferência de recursos das sociedades de origem para estas de destino. Por exemplo, os investimentos feitos pelas sociedades dos países de origem na educação da mão de obra que se torna emigrante representa um subsídio direto público ou privado dependendo do tipo de educação. Assim, os países de origem arcam com os custos de criação da mão de obra, enquanto os países de destino recebem os benefícios da sua produção.

Para ilustrar este fenômeno de forma concreta, podemos utilizar o relatório de autoria do economista Alan Clayton-Mathews, publicado pelo Immigrant Learning Center de Malden, Massachusetts, intitulado “Massachusetts Immigrants by the Numbers.” Segundo os dados deste relatório que são os dados oficiais do censo americano, existem 218.418 imigrantes com idade acima de 25 anos residindo em Massachusetts. Desta população, 56.352 (25,8%) tem diploma do ensino médio, 7645 (3,5%) tem diploma de dois anos de curso superior, 42.810 (19,6%) tem diploma de bacharelato, 34.728 (15,9%) tem mestrado e 10.702 (4,9%) tem doutorado. Considerando o custo médio da educação pública em Massachusetts para cada um desses níveis, estes imigrantes “trazem” com eles cerca de $31 bilhões de dólares em investimentos educacionais.[10]
A aposentadoria da força de trabalho é a outra ponta da reprodução desta. Aqui, o relatório mostra que os imigrantes de Massachusetts quando comparados a população nativa tem metade da probabilidade de receber qualquer tipo de pensão, públicas ou privadas, o que significa, segundo o mesmo relatório, que “… os imigrantes são financiadores líquidos do sistema de segurança social … [e] são mais propensos a trabalhar e a contribuir para o programa durante um período de tempo mais longo do que os nativos e menos prováveis a utilizar o programa do que estes.” Um artigo anterior do New York Times citando o relatório anual de 2008 do Social Security corrobora este ponto. O artigo credita os imigrantes indocumentados como contribuindo para fechar cerca de 15 por cento do déficit projetado para o sistema de segurança social americano.[11]

Contribuição Econômica das Transferências e Investimentos dos Brasileiros

 xxxxxxxxx

 

O Impacto do 11 de Setembro e da Crise Econômica Americana

 

Os eventos ocorridos em 11 de Setembro de 2001 mudaram consideravelmente a política imigratória dos Estados Unidos sendo esta incorporada ao Department of Homeland Security (DHS) e tratada desde então como questão de segurança nacional. O fluxo de entrada clandestino oriundo do Brasil que conheceu seu pico no ano 2000, quando o DHS registrou a detenção de mais de 54.000 brasileiros diminuiu drasticamente a partir de 2005, quando intensificou-se a militarização da fronteira Americana. Neste ano, 31.000 brasileiros foram detidos tentando a travessia e, em 2008, apenas 977 foram presos (DHS, 2009).

A recente crise econômica, a intensificação de ações punitivas contra imigrantes indocumentados e seus empregadores, além do controle mais efetivo das fronteiras referido acima, tem impactado a vida dos imigrantes negativamente. No entanto, aparte de casos individuais de pessoas voltando para o Brasil, a imensa maioria dos imigrantes brasileiros estão achando formas de manterem-se no país. Estas decisões resultam de uma série de considerações que tem a ver com o custo do retorno para o Brasil, o custo de uma eventual volta para os Estados Unidos, dívidas assumidas, a interrupção de processos legais imigratórios em andamento, as condições familiares vigentes incluindo filhos nascidos nos Estados Unidos, ou simplesmente a crença de que a crise nos Estados Unidos é menos severa do que a situação econômica reinante nas regiões de onde procedem no Brasil.

Altos níveis de migração criam ansiedade grande no seio da população americana. Divisões profundas, diferenças genuínas de opinião, e manipulações para ganho político ajudam a entender porque as diversas propostas de reforma imigratória tem encontrado barreiras intransponíveis.

A comissão independente estabelecida em 2006 para estudar a questão da imigração (“Task Force on Immigration and America’s Future”) co-presidida por Spencer Abraham e Lee H. Hamilton, concluiu que o nível de imigração necessária para sustentar a economia americana é de aproximadamente 1,5 milhão de pessoas/ano (o nível tem sido de 1,8 milhões). Esta comissão reconheceu que a imigração é crítica para a manutenção da vitalidade da economia americana dado o envelhecimento da força de trabalho americana. São poucos os trabalhadores nativos entrando no mercado de trabalho ao mesmo tempo que mais de 10 milhões de trabalhadores qualificados deixarão este mercado até 2015. A comissão também reconheceu que a geração “Baby Boom” acaba de completar 62 anos de idade e começa a fazer uso dos benefícios sociais (Social Security) provocando o crescimento da proporção entre idosos e estes em idade de trabalho de 240 por 1.000 para 411 por 1.000 – um gap que será necessariamente preenchido por imigrantes. Por fim, a comissão ressaltou que as experiências de reformas do passado foram ineficazes: 

  • A legislação de 1952 – “Immigration and Nationality Act” – que impôs sanções sobre aquelas pessoas que ajudassem ou abrigassem imigrantes não autorizados não funcionou e terminou isentando o emprego destes imigrantes da categoria de “abrigo de imigrantes indocumentados;”
  • A reforma de 1986 com a passagem do “Immigration Reform and Control Act (IRCA),” deveria, supostamente, corrigir as falhas da legislação de 1952. Os principais elementos desta reforma – maior controle das fronteiras, sanções aos empregadores, e legalização – provaram ser bastante ineficazes no controle do fluxo migratório não autorizado;
  • O Homeland Security Act de 2002 repete estes mesmos princípios mas novamente o controle da imigração não autorizada se mostra ineficaz.

 A comissão conclui que os “Estados Unidos não tem a capacidade de compelir a saída de uma porcentagem significativa dos milhões de imigrantes indocumentados, muitos dos quais vivem e trabalham nos Estados Unidos há anos e tem filhos que são cidadãos americanos.” Para a comissão, “os benefícios da imigração avançam significantemente os interesses nacionais dos Estados Unidos no Século XXI. No entanto, o aproveitamento destes benefícios no longo prazo requer o re-pensar das políticas e do sistema de manejo da imigração.”

É claro para a maior parte dos observadores que o controle do fluxo migratório clandestino nos Estados Unidos não passa somente por políticas de segurança e patrulhamento das fronteiras, mas também por uma série de reformas legislativas e econômicas, complicando assim, o jogo político neste campo.

Os fatores citados acima levaram alguns observadores a interpretar o retorno dos brasileiros como um processo de “êxodo” que a imprensa americana repetiu ad nauseam. A estória do “êxodo” apresenta no entanto várias falhas na sua lógica.[12] As razões citadas como causa do “êxodo” dos brasileiros incluem:

  •  A recessão econômica nos Estados Unidos torna difícil o emprego para os imigrantes;
  • A inflação nos Estados Unidos faz com que a vida dos imigrantes se torne mais cara reduzindo seu nível de vida e de remessas;
  • A depreciação do dólar em relação ao real reduz ainda mais o valor destas remessas;
  • A atuação agressiva das autoridades americanas dificulta a procura de emprego aumentando as dificuldades econômicas dos imigrantes;
  • O crescimento da economia brasileira aumenta a atração dos brasileiros imigrantes pela volta.

 Embora todos os aspectos citados sejam reais, eles não obedecem a linearidade implícita no argumento. Por exemplo, a recessão da economia dos Estados Unidos, não implica que, em termos comparativos, a economia brasileira apresente maiores oportunidades para os trabalhadores imigrantes brasileiros, particularmente nas regiões de origem destes – o crescimento da economia brasileira não implica necessariamente num crescimento da economia destas regiões. Empregos com boa remuneração, remuneração compatível com a que os imigrantes brasileiros comandam nos Estados Unidos, continuam escassos nestas regiões mesmo que a economia nacional esteja num período de boom.

A inflação americana, bastante moderada, não implica o retorno ao Brasil, porque mesmo considerando uma depreciação no valor aquisitivo do dólar, os salários pagos no setor informal americano excedem o salário mínimo no Brasil por muito, principalmente este pago a trabalhadores não qualificados nas regiões de origem de parte significativa dos brasileiros que vivem nos Estados Unidos. Por outro lado, o efeito imediato da depreciação do dólar é o aumento da carga de trabalho dos brasileiros imigrantes de forma a manter o seu nível de vida e de remessas anteriores e não a volta.

Por fim, o clima criado pela atuação agressiva das autoridades americanas aumenta a probabilidade de volta dos brasileiros imigrantes mas essa decisão não é tão fácil quanto parece pois envolve uma série de fatores já referidos anteriormente, além dos custos e riscos de uma eventual volta que esta própria política agressiva cria. 
 O clima econômico nos Estados Unidos juntamente com a atitude agressiva das autoridades americanas tem forçado alguns brasileiros a retornar. No entanto, não há indício de “êxodo.” Segundo dados do American Community Survey (ACS), a população imigrante brasileira quase dobrou em Massachusetts entre 2000 e 2011 (80%). Segundo a mesma fonte, entre 2000 e o ano de maior estoque, 2005, a população brasileira no estado aumentou 131 por cento. No entanto, nos últimos anos esta população vem diminuindo com o estoque registrando em 2011 seu menor número desde 2005 (65.952). Quando comparado a 2005, o estoque de brasileiros no estado em 2011 diminuiu cerca de 29 por cento.[1] No entanto, no mesmo período aumentou de 328.510 para 320.861 indicando talvez um deslocamento interno no país, de um estado para outro, mais plausível do que um “êxodo” de Massachusetts para o Brasil.

 A crise atual tem duas faces como mostrado anteriormente e ilustrado no artigo do Milford Daily News relatando a história de um trabalhador brasileiro da construção civil em Massachusetts. Ela, por um lado, cria pressões que reforça a volta, por outro, ela aumenta o custo desta.

Referências


  1.  American Community Survey (ACS) 2005-2009.
  2.  Segundo o mesmo estudo, neste ano, 2002, o estado americano com a maior concentração de brasileiros era a Flórida com 193.000 pessoas.
  3.  As regiões a seguir foram definidas utilizando as áreas geográficas definidas (statistical geographic areas) pelo Bureau do Censo americano como PUMAs (Public Use Microdata Areas). PUMAs são usados para a tabulação e disseminação de dados dos censos deceniais e do American Community Survey (ACS) Public Use Microdata Sample (PUMS) data. As PUMAS cobrem todo os Estados Unidos, Porto Rico, e as áreas das ilhas que contem uma populacão de 100,000 pessoas ou mais. Assim, os PUMAs para cada região são:
    • Boston e Regiao da Costa Norte: 00700, 00800, 00900, 01000, 01100, 01200, 01300, 02700, 02800, 02900, 03000, 03100, 03200, 03301, 03302, 03303, 03304, 03305, 03400, 03700,03800;
    • Região Metropolitana Oeste (Metro West): 00300, 00400, 00500, 00600, 01400, 01500, 02100, 02200, 02300, 02400, 02500, 02600, 03500, e 03600;
    • Região da Costa Sul (South Shore) e Cape Cod & Ilhas: 03900, 04100, 04100, 04200, 04300, 04400, 04500, 04600, 04700, 04800.

    Para visualizar estas áreas ver mapa em documento a seguir[1]

  4.  Todos os dados citados dizem respeito a média do período 2005-2007 utilizando como fonte o American Community Survey (ACS) a não ser se especificados em contrário.
  5.  Os “baby boomers” são pessoas nascidas durante o período da explosão demográfica após a II Guerra Mundial.
  6.  Os imigrantes contribuíram de forma substantiva para o crescimento da população da região da Nova Inglaterra entre 1980 e 2000. Embora sendo somente u10 por cento da população da região, os imigrantes representaram mais de um quarto do crescimento populacional deste 1980. Esta participação foi determinante no crescimento da população das cidades da região. Sem imigração, a população das 50 maiores cidades da região teria decrescido de 50.000 pessoas entre 1980 e 2000. Em vez disto, elas, juntas, registraram um crescimento de mais de 200.000 pessoas.
  7.  Segundo pesquisa do Professor Enrico Marcelli (2009), 71 por cento dos brasileiros adultos e 16 por cento dos seus filhos residentes na região metropolitana de Boston (BCQ-MSA) são indocumentados.
  8.  Cerca de metade do produto regional bruto pode ser atribuído a contribuição direta dos novos trabalhadores. Regional Multipliers – A User HAndbook for the Regional Input-Output Modeling Systems (RIMS II), 1997, U.S. Department of Commerce.
  9.  O antropólogo francês Claude Meillassoux, em sua obra “Maidens, Meal and Money,” enfatiza a importância de abordar a questão da imigração tanto do ponto de vista da produção quanto da reprodução da força de trabalho.
  10.  Lima, Alvaro e Nicholas S. Petschek. “Trabalhadores Imigrantes: Contribuintes ou Meros Receptores?. 2009 (artigo não publicado).
  11.  Além disto, poucos imigrantes são elegíveis para os benefícios relacionados a aposentadoria, seguro-desemprego, seguros de saúde e de incapacitação física, aumentando ainda mais as suas contribuições.
  12.  É preciso focar na lógica do argumento pois ele é apresentado sem suporte numérico, ou, quando estes são apresentados, não revelam fontes, ou estas, quando muito, são anedóticas.

Referências Bibliográficas



Ministério das Relações Exteriores – MRE. 2008. Brasileiros no Mundo – Estimativas. Subsecretaria Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior – SGEB; Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior – DCB; Divisão de Assistência Consular – DAC; http://www.digaai.org/wp/pdfs/estimativas_mundo.pdf

El Planeta. 2008. http://www.digaai.org/wp/pdfs/el_planeta.pdf

Marcelli, Enrico and Louisa Holmes. 2009. (In)visible (Im)Migrants: The Health and Socioeconomic Integration of Brazilians in Metropolitan Boston. San Diego State University.

Lima, Álvaro. Brasileiros na América. http://www.digaai.org/wp/pdfs/livro_pop_bra_us.pdf

Lima, Álvaro, Eugenia Garcia-Zanello, and Manuel Orozco, 2009. Brazilians in the U.S.: A look at Migrants and Transnationalism – LINK

Lima, Álvaro and Eduardo Siqueira. 2007. Brazilians in the U.S. and Massachusetts: A Demographic and Economic Profile. http://www.digaai.org/wp/pdfs/pop_bra_mass.pdf

Lima, Álvaro. 2007. Brasileiros Imigrantes em Boston. http://www.digaai.org/wp/pdfs/brazilian_profile.pdf

Lima, Álvaro. 2007. Brazilian Immigrants in Boston.

Lima, Alvaro e Nicholas S. Petschek. 2009. “Trabalhadores Imigrantes: Contribuintes ou meros Receptores?” (artigo não publicado).

Meillassoux, Claude. 1981. Maidens, Meal and Money. University of Cambridge. Cambridge.

U.S. Census Bureau. 2000. http://factfinder.census.gov/servlet/DTTable?_bm=y&-geo_id=01000US&-ds_name=DEC_2000_SF3_U&-_lang=en&-mt_name=DEC_2000_SF3_U_PCT019&-format=&-CONTEXT=dt

U.S. Census Bureau. 2000. U.S. 2000 Decennial Census. http://factfinder.census.gov/servlet/DTTable?_bm=y&-geo_id=01000US&-ds_name=DEC_2000_SF3_U&-_lang=en&-mt_name=DEC_2000_SF3_U_PCT019&-format=&-CONTEXT=dt

U.S. Census Bureau. 2007. American Community Survey (ACS) – 2005-2007. http://factfinder.census.gov/servlet/DTTable?_bm=y&-geo_id=01000US&-ds_name=ACS_2007_3YR_G00_&-_lang=en&-mt_name=ACS_2007_3YR_G2000_B05006&-format=&-CONTEXT=dt

U.S. Department of Commerce. 1997. Regional Multipliers – A User Handbook for the Regional Input-Output Modeling System (RIMS II).

Brasileiros no Canadá

Embora as relações entre Brasil e Canadá remontem a 1866 quando o Canadá inaugurou sua primeira missão comercial no território brasileiro, o primeiro registro de movimento migratório que se tem conhecimento ocorreu em 1902, quando um grupo de 48 brasileiros viajou em direção a …

Brasileiros no Japão

A emigração de brasileiros para o Japão está ligada ao fluxo migratório de japoneses para o Brasil no início do século XX. Impulsionado pelo próprio governo japonês e pela demanda de mão de obra para a cafeicultura em expansão no oeste paulista, cerca de 190.000 japoneses emigraram para o Brasil …

América Central

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Brasileiros em Portugal: De Volta Às Raízes Lusitanas

Brasileiros em Portugal: De Volta Às Raízes Lusitanas

Brasileiros em Portugal

Alanni B. de Castro é conselheira, pesquisadora associada e curadora da página “Brasileiros em Portugal.” Mestre em Administração pela PUC-Minas com pós-graduação em Agente de Desenvolvimento em Coops. pela Universidade Newton Paiva e em Gestão de Projetos pela Fundação Dom Cabral. Alanni é responsável pelas ações do SEBRAE-MG para o desenvolvimento econômico.

Introdução

Ao longo de todo o século XX, o Brasil foi destino de cerca de um milhão e duzentos mil emigrantes portugueses. No entanto, no início do século XXI, o fluxo migratório inverte-se e Portugal passa a acolher um número significante de brasileiros. Segundo Carlos Vianna, Ex-presidente da Casa do Brasil. a emigração brasileira para Portugal se dá em parte por condicionantes específicas definidas por ele como:

 

  • a obtenção da nacionalidade portuguesa por um reduzido, porém significativo, número de imigrantes através de laços de parentesco;
  • os significativos investimentos economicos de empresas brasileiras em Portugal, nomeadamente nos primeiros anos da década de 90; 
  • a procura de profissionais brasileiros ou a conquista de “nichos” de mercado de trabalho ou de serviços por parte de alguns setores profissionais específicos (dentistas, informáticos, publicitários, e outros);
  • a idéia – parcialmente incorreta e ilusória – que Portugal seria uma espécie de “porta de entrada” para a Europa e que ofereceria maiores “facilidades” para os brasileiros.

Por outro lado, a crise brasileira dos anos 1980-1990 criaram as condições para que jovens brasileiros deixassem o país com destino a Portugal. Aliado a estes fatores, a entrada de  Portugal para a então Comunidade Econômica Europeia (CEE) em 1986 injetou milhões de euros na economia portuguesa gerando um ciclo de crescimento que demandava crescente mão-de-obra, atraindo assim, um crescente número de imigrantes. Deve-se destacar por fim, a formação e densificação de redes migratórias que conferiram sustentabilidade a este processo de manutenção dos fluxos migratórios brasileiros (Fonseca, 2005).

O fluxo migratório brasileiro para Portugal deu-se em duas etapas distintas. A primeira entre os anos 1980 e meados dos anos 1990 que era constituída, na sua maioria, por homens brasileiros de classe média alta, com elevado nível de educação. Entre eles encontravam-se médicos, dentistas, publicitários, e analistas de sistemas que na sua maioria buscavam melhores condições economicas e sociais que aquelas encontradas no Brasil (Padilha, 2006; Peixoto e Figueiredo, 2006; Fernandes, 2008). Assim, as sucessivas crises economicas, o sentimento de insegurança nos grandes e médios centros urbanos brasileiros, a inconstância dos mercados financeiros, as altas taxas de inflação foram fatores decisivos para que muitos brasileiros de classe média e média alta migrassem (Bógus, 2007).

A segunda etapa deste processo que teve lugar entre o final dos anos 1990 e princípios do século XXI foi formada por pessoas de classe média baixa (Peixoto, 2006) ocupada na sua maioria em trabalhos informais, serviços domésticos, comércio, e restaurantes.

Os brasileiros residentes em Portugal, na sua maioria, são oriundos dos estados de São Paulo, Minas Gerais e o Rio de Janeiro. Mais recentemente, deu-se uma crescente chegada de mineiros e paranaenses. Há uma hipótese que este fluxo seja um “desvio” para a Europa de antigos fluxos dos estados de Minas Gerais e Paraná que tinham como destino os Estados Unidos (Bógus, 2007).

Quantos Somos e Onde Vivemos

A população brasileira em Portugal é estimada pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE) em 137.600 pessoas concentradas na sua maioria na região de Lisboa e do Vale do Tejo (51%), seguida da região Centra (20%), da região Norte (22%), da região do Algarve (6%), e do Alentejo (1%). 

De acordo com os dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), em 2010, os brasileiros imigrantes em Portugal, em situação regular, totalizavam 116.220 indivíduos representando 25 por cento da população estrangeira residente no país – a maior comunidade entre estes. Aliás, deve-se ressaltar que os imigrantes brasileiros passaram a constituir a maior comunidade de imigrantes em Portugal desde 2007 quando já representavam 15 por cento dos imigrantes (INE, 2007 e 2009). Entre 1986 e 2003, o número de brasileiros vivendo em Portugal cresceu quase nove vezes.

Este crescimento súbito não se deu por um aumento do fluxo migratório mas por causa de uma série de processos de regularização extraordinários promovidos pelo governo português após a aprovação do Decreto #6 de 2004, também conhecido como o “Acordo Lula.”

Quem Somos e o que Fazemos

Idade, Gênero, e Estado Civil

A maioria dos brasileiros residentes em Portugal (76%) estão na faixa etária entre 25 e 32 anos de idade. Menos de 15 por cento deles estão entre 18 e 24 anos com somente 2 por cento com mais de 65 anos de idade. As mulheres correspondem a 52 por cento da população brasileira com permissão de residência (SEF,2009).

Deve-se ressaltar ainda a contribuição dos brasileiros para a demografia portuguesa tanto no aspecto de atenuação dos efeitos do envelhecimento da população nativa tanto quanto no decréscimo dos níveis de fecundidade.  A taxa de natalidade entre os brasileiros tem sido crescente e relativamente elevada. Entre 2001 e 2004, o número de nascimentos de mães brasileiras aumentou quase 2,6 vezes passando de 711 para 1909, acompanhando assim o crescimento da população brasileira no país e a sua estrutura demográfica jovem. Assim, os brasileiros são um dos grupos de estrangeiros com taxas de natalidade mais elevadas (Valente Rosa et all, 2004).

Cidadania e Tempo de Residência

Segundo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), o número de imigrantes brasileiros legalizados em Portugal aumentou 37 por cento em 2008. Este aumento é resultado de um longo processo que tem início em 2001 com a regularização extraordinária seguida mais tarde (2003) pela a assinatura do acordo que ficou conhecido como “Acordo Lula,” que regulamentava a contratação recíproca de nacionais dos dois países e permitia a legalização dos trabalhadores brasileiros em Portugal resultando na regularização de cerca de 19.000 brasileiros. Além deste acordo, em 2004, o decreto normativo N. 6/2004, de 6 de abril, possibilitou a regulamentação dos trabalhadores estrangeiros não europeus em Portugal (Techio, 2006). Segundo dados da Casa do Brasil, em fevereiro de 2008, mais de quatro mil brasileiros estavam em processo de legalização utilizando a nova lei da imigração, Número 88, de 2007.

A imigração brasileira para Portugal é recente com 80 por cento dos brasileiros vivendo no país por menos de cinco anos. Destes, 19 por cento estão no país por menos de um ano e outros 25 por cento entre um e três anos. Somente uma minoria (4%), vive em Portugal por mais de dez anos. 

Grau de Escolaridade

Segundo dados do censo portugues de 1991 e 2001, os brasileiros tem um nível de educação, em média, superior a deste dos portugueses com 51 por cento deles tendo o segundo grau completo enquanto que somente 15 por cento da população portuguesa teria atingido este nível educacional (Peixoto, 2006).

Considerando apenas a população maior de 15 anos, em 1991, 26,6 por cento dos imigrantes brasileiros regulares concluíram o ensino primário e preparatório enquanto que 38 por cento possuiam o ensino secundário (unificado e complementar).

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Brazilian Emigration to North America – Bibliography

Para Entender a Emigração Brasileira para a América do Norte Bibliografia Preparada por Maxine L. Margolis (atualizada por Marcio de Oliveira e Alvaro Lima)Albues, Teresa 1995  O Berro de Cordeiro em Nova York. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.  Allen, James P....

Brasileiros na Califórnia

Segundo o Censo americano de 2000, existiam na Califórnia cerca de 22.931 brasileiros pondo este estado como o estado com a terceira maior concentração de brasilerios nos Estados Unidos. Ainda segundo o Censo de 2000, 13.000 brasileiros viviam na região da grande Los Angeles e 9.000 na região de São Francisco…

Brasileiros no Oriente Médio

As populações de brasileiros no Oriente Médio são bastante pequenas e concentradas em poucos países. Israel, com 20.000 brasileiros e o Líbano com 5.000 representam respectivamente (62,7%) e (15,7%) da população brasileira do Oriente Médio.

Brasileiros nos Estados Unidos

A imigração brasileira para os Estados Unidos é parte da longa história dos processos migratórios para este país. O fluxo migratório brasileiro para os Estados unidos é o principal fluxo de saída do Brasil e formou-se de início, com a saída de brasileiros da região sudeste do brasil…

A porcentagem de bacharéis (13,2%) e de licenciados (5,2%) é também bastante alta. Em 2001, 27 por cento dos brasileiros regulares indicaram que tinham o ensino básico de primeiro e segundo ciclo completo enquanto que outros 51 por cento tinham completado o ensino básico de terceiro ciclo e o secundário. O número de bacharéis (10,4%) é superior a este de 1991 enquanto que o número de licenciados era de apenas 4 por cento.

Estes dados mostram que o nível educacional das duas “vagas’ da imigração brasileira não é muito diferente pondo em dúvida a tese de que a “segunda vaga” seria menos educada que a primeira. No entanto, deve-se atentar para o fato de que estes censos incluem somente os brasileiros em situação regular com a maioria dos imigrantes da “segunda vaga” encontrado-se em situação irregular.

Por fim, o nível educacional quando visto pelo angulo do gênero, não apresenta grande variações.

Renda Domiciliar, Familiar e Nível de Pobreza

A renda domiciliar da maioria (76%) dos imigrantes brasileiros em Portugal é de menos de €20.000 euros com 51 por cento deles ganhando €10.000 euros ou menos.

O aumento da mão de obra imigrante em Portugal se dá após a democratização do país e a entrada deste na então Comunidade Econômica Européia em 1986. Este primeiros fluxos migratórios eram formados principalmente por portugueses retornados da ex-colônias, imigrantes vindos dos países de língua oficial portuguesa (PALOP) e brasileiros. Este período é conhecido como a primeira vaga da imigração brasileira. Em meados dos anos noventa, tem-se o que é chamado de segunda vaga que é caracterizada pelo fluxo de brasileiros além dos imigrantes vindo do leste europeu – principalmente Ucrânia e Romênia

Os brasileiros imigrantes da primeira vaga (anos 80 e 90), ocuparam principalmente postos de direção e gerência ou tornaram-se profissionais liberais, dentistas e arquitetos (Baganha e Góis, 1999; Padilha, 2005). Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística – INE, 28.4 por cento dos brasileiros vivendo legalmente no país em 1991 eram profissionais liberais, seguidos por estudantes (27.3%); técnicos, escriturários e bancários (16%); e professores (10.3%); com somente 5.3 por cento ocupado na construção civil.

O mesmo já não aconteceu com estes da segunda vaga. Com baixa qualificação, estes novos imigrantes passaram a ocupar principalmente postos de trabalho mais precários (França, 2010) como pedreiros, marceneiros, e empregados de restaurantes, hotéis e lojas (Bógus, 2007). A pesquisa da Casa do Brasil entitulada “A Segunda Vaga de Imigração Brasileira para Portugal (1998-2003)” mostra que houve um aumento significativo no número de brasileiros trabalhando em restaurantes e hotéis (43% dos entrevistados) e na construção civil (28% dos entrevistados).

Segundo ainda a mesma pesquisa, os imigrantes desta segunda vaga, são na sua maioria jovens homens em situação ilegal no país e apontavam o desemprego (80,3%) e os baixos salários (77,1%) como as principais causas para deixarem o Brasil. (Casa do Brasil, 2003).

Assim, a inserção brasileira no mercado de trabalho português apresenta um “caracter dual” com um segmento da população brasileira imigrante ocupando segmentos qualificados e de alta remuneração do mercado enquanto outros ocupam segmentos de baixa qualificação e remuneração, elevada instabilidade além de segregação de genêro e étnicas. (Peixoto e Figueiredo, 2007).

Dados dos censos portugueses de 1991 e 2001 apontam para o fato de que há variações ocupacionais significantes entre homens e mulheres brasileiros. Enquanto que em 1991 as mulheres ocupavam em número relativamente maior as ocupações administrativas do comércio e serviços e atividades intelectuais e científicas, e em número menor as ocupações técnicas de nível intemediário, em 2001, os operários qualificados e semiqualificados são em maior proporção homens, enquanto que as posições admnistrativas do comércio e serviços são predominantemente preenchidas por mulheres. As ocupações técnicas continuam a serem predominantemente ocupações masculinas enquanto que as ocupações intelectuais e científicas continuam a serem preenchidas por mulheres(João Peixoto e Alexandra Figueiredo, 2007).

Por fim, quando comparados a outros grupos de imigrantes, os brasileiros tendem a mostrar um declínio menos acentuado entre o último emprego no Brasil e o primeiro emprego em Portugal.(Carneiro, Roberto et all, 2007).

O Retorno

Em 2007, a maioria (69%) dos candidatos ao Programa de Retorno Voluntário da Organização Internacional para as Migrações eram brasileiros do sexo masculino (67%) e sem agregado familiar (75%), embora 34 por cento fossem casados (OIM, 2007). Este programa existe desde 1997 e desde 2004, os brasileiros são a principal nacionalidade a fazer uso deste numa progressão importante: 20 por cento (2002), 29 por cento (2003), 33 por cento (2004), 37 por cento (2005), 51 por cento (2006) até atingir os 69 por cento dos aplicantes em 2007 (Coelho, Christiane).

A causas mais citadas para o retorno em 2007 eram o desemprego (43% dos casos), problemas de regularização (12% dos casos) e questões ligadas a integração (10% casos)(OIM, 2007).

 

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OS AUTORES:

Alanni de Lacerda Barbosa de Castro cresceu em Codisburgo, no interior de Minas Gerais. Administradora de empresas e mestre em Administração pela PUC Minas, possui também especializações em cooperativismo e gestão de projeto.

Alvaro Eduardo de Castro e Lima, nascido em São Luís do Maranhão é Diretor de Pesquisa no Boston Planning & Development Agency (BPDA). Economista de formação com mestrado na New School for Social Research em Nova York.

IMPRENSA: Brazilian Times

 

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