Remessas Monetárias

REMESSAS MONETÁRIAS

Introdução


A globalização está acelerando a migração internacional. Impulsionada por uma série de fatores, tais como a crescente necessidade de mão de obra qualificada e não qualificada nos países desenvolvidos dado o baixo nível de fertilidade e o rápido envelhecimento da população; persistente pobreza, crescente desigualdade, conflitos armados, fazem da migração uma questão fundamental neste século.

Em 1965, apenas 75 milhões de pessoas viviam fora de seu país natal. Em 2020, segundo o World Migration Report (IOM, 2022), 281 milhões de pessoas viviam fora dos seus países de origem ou seja, 3,6% da população mundial.

  

À medida que mais pessoas saem dos seus países de origem, as remessas aumentam e se tornam fundamental para não somente para os imigrantes e suas famílias mas também para as economias dos seus países de origem – uma tendência que provavelmente aumentará, uma vez que a migração internacional deverá permanecer alta ao longo do século XXI.

As remessas são o movimento internacional de dinheiro como consequência do movimento internacional de trabalhadores, ou seja, as remessas internacionais são dinheiro que os migrantes enviam de volta para seus países de origem. Embora cada remessa seja pequena, as remessas são um componente importante do fluxo internacional de fundos devido ao grande número de remetentes e à frequência com que estes enviam dinheiro. De acordo com o Banco Mundial (World Bank, 2022), como ilustrado a seguir, em 2021, as remessas alcançaram 773 bilhões de dólares americanos com cerca de 605 bilhões enviados para os países de baixa e média renda, ou seja, 78 porcento do total. A  região da Ásia do Sul recebeu mais remessas do que qualquer outra região de baixa e média renda, totalizando 147 bilhões de dólares americanos. O Leste Asiático e Pacífico com entradas de remessas no valor de 133 bilhões de dólares americanos vem a seguir.  

Segundo estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI), as remessas enviadas por canais informais, e por isso não contabilizadas nos dados acima, podem ser pelo menos 50% maior que as remessas oficiais. O economista do Banco Mundial, Dilip Ratha, avalia que os imigrantes enviam cerca de 10% a 20% do seu salário ao seu país de origem.

Para os países em desenvolvimento, os fluxos de remessas representam uma importante fonte de financiamento internacional – em muitos casos, maior do que a ajuda externa total e menor somente que o investimento estrangeiro direto. No entanto, se excluirmos a China, as remessas são a maior fonte de ganhos em divisas em países de baixa e média renda, de acordo com Migration and Remittances Brief 34, publicado pelo Grupo do Banco Mundial conforme ilustrado a seguir:

 Remessas (Remittances), Investimento Estrangeiro Direto (FDI) e Assistência Oficial para o Desenvolvimento (ODA) – Países de Renda Baixa e Média, Excluindo a China (1990 – 2022)

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Hoje, as remessas são iguais ou maiores que 25% do Produto Interno Bruto (PIB) de cinco países: Tonga, República do Quirguistão, Tadjiquistão, Haiti e Nepal.

Comparado com os fluxos de capital induzidos pelo lucro, as remessas são mais estáveis e menos cíclicas. O investimento estrangeiro direto (IED ou FDI em inglês) e o crédito bancário tendem a aumentar quando o país anfitrião está indo bem. As remessas, por outro lado, tendem a ser constantes e aumentam durante períodos de crise econômica ou desastres naturais, Finalmente, ao contrário da ajuda externa, as remessas são direcionadas e vão diretamente para as pessoas que delas precisam.

As restrições impostas durante a pandemia da COVID-19, o desemprego e a preocupação com a saúde, reduziram a mobilidade em geral e reduziu a fluxo migratório em 27% o que impactou de forma significante as remessas dos imigrantes para as suas famílias. Em 2020, as remessas recebidas sofreu uma redução de 1,5%. Nos dois anos posteriores, o montante global das remessas totalizaram $781 bilhões de dólares americanos em 2021 e $794 bilhões de dólares americanos em 2022.

Vários fatores influenciaram o crescimento das remessas. Primeiro, como apontado pelo Banco Mundial (Migration and Development – Brief 37, 2022) a determinação dos imigrantes em ajudar as suas famílias nos seus países de origem foi fundamental para este crescimento. Segundo, a abertura gradual de vários setores econômicos dos países de acolhimento aumentou o emprego e a renda restabelecendo esta capacidade de ajuda financeira. Finalmente, as taxas de câmbio favoreceram o euro, o yen e o dólar tornando mais valiosas as remessas nestas moedas.

 Alguns Fatores do Crescimento Excepcional das Remessas

A pandemia da COVID-19 causou um declínio de cerca de 27% no nível global da imigração.  As restrições das viagens, juntamente com a perda do emprego, e crescente preocupações com as questões de saúde significaram que os imigrantes não puderam manter os níveis normais de remessas para suas famílias. O fluxo de remessas em 2020 sofreu uma redução de 1,5% para US$771 bilhões. Apesar do agravamento da situação global e as várias incertezas econômicas, em 2021, o volume global de remessas foi estimado em US$781 bilhões e subiram ainda mais em 2022 para US$794 bilhões (Banco Mundial, KNOMAD, 2022).

Uma série de fatores influenciaram o crescimento dos fluxos de remessas. O mais importante foi o desejo e determinação dos imigrantes em ajudarem suas famílias, enviando dinheiro para casa reduzindo o consumo e suas poupanças. Outro fator importante foi os estímulos fiscais que os países receptores proveram para seus residentes, incluindo os imigrantes. A abertura gradual das fronterias dos países de acolhimento aumentou o fluxo migratório, e com este, o pool de remetentes. Este pool também se alargou com o aumento da média de permanência nos Estados Unidos (que é responsável por 50% de todos os imigrantes  mas que transferem 75% de todo o fluxo de remessas) aumento de uma média de 16 anos de permanência para 20 anos. Outros fatores, incluem a crescente demanda por mão de obra nos países desenvolvidos, os Estados Unidos em particular e as taxas taxas de câmbio em alguns países, o Brasil sendo um deles, que favoreceram os remetentes. Finalmente, com a necessidade do distanciamento social causado pela pandemia da COVID-19 e as inovações ocorridas nas tecnologias financeiras, a indústria de remessas extended new tipos de serviços on-linetornando mais fácil a trasnferência de recursos financeiros (Orozco e Martin, 2022).

A inflação teve impacto negativo reduzindo o poder aquisitivo dos imigrantes além  do crecente sentimento anti-imigrante nos países desenvolvidos que pode criar problemas para o crescimento de algumas destas economias tal como é visto no Brexit.

As remessas ajudam principalmente a melhorar os padrões básicos de vida como habitação, saúde e educaçã. As remessas tambeem ajudam a aliviar a pobreza, no melhoramento da nutrição e aumento da matrícola escolar dos países mais pobres. Pesquisas têem mostrado também que as remessas ajudam os recipientes a se tornarem mais resilientes em face de desastres naturais. Finally, os imigrantes também remetem dinheiro para abertura de negócios. No entanto, é importante ressaltar que as remessas não são uma solução para o desenvolvimento sustentável pois a dependência nas remessas podem criar um ciclo vicioso.

Custo das Transferências

Os custos das transferências continuam alto mesmo com a maior competição no mercado introduzida pelas empresas de transferência digital representando um custo médio de 6,5%, quase o dobro da taxa de 3% no ano 2030 recomendada pelas Nações Unidas (Sustenable Development Goal, Indicator 10.c). O gráfico a seguir ilustra o custo médio global e por regiões para enviar $200:

Existem três componentes nos custos da remessas. Primeiro, uma taxa de serviço é cobrada, em geral uma taxa fixa o que resulta numa prática uma taxa disproporsional para as remesssas de small porte. Por fim, é cobrado ainda o Imposto sobre Oprações Finanveiras (IOF) que no Brasil atinge 0,38% o que é, segundo Dilip Ratha, economista chefe para o tema immigração e remessas do Banco Mundial, é muito alto.  Este imposto não é cobrado na maioria dos países e as remessas deveriam ser desoneradas no Brasil pois o custo de transferência rerpesenta uma enorme perda para os imigrantes e suas famílias.

Alavancando o Poder das Remessas dos Imigrantes

As remessas tocan as vidas de mais de 500 milhões de pessoas ao redor do mundo. Estimativas conservadoras colocam o número de pessoas recebendo algum tipo de benefício econômico das remessas em 1 bilhão – quase 1/6 da população do planeta (Joint Conference on remittances, Manila, Filipinas, 2005).

As remessas dos imigrantes são de importância crescente para as economias das regiões e cidades de origem. As remessas impactam estas regiões e cidades via o aumento do consumo local. Os domicílios de classe média e média baixa tem uma alta propensão a consumir gerando um impacto positivo na atividade macroeconômica. Por exemplo, Le Franc e Downes (2001), examinando dados referentes a Jamaica, concluíram que existe uma relação significativa entre os fluxos de remessas e a mudança nos níveis de consumo e pobreza. Manoel Orozco (2005) argumenta que para cada $1 dólar remetido, a renda aumenta $1,78 dólares, ilustrando um efeito multiplicador importante. Adelman e Taylor (1990), confirmam este fenômeno no seu estudo no México quando afirmam que para cada dólar recebido dos imigrantes mexicanos provoca um PIB cresce entre $2,39 e $3,17 dólares, dependendo se as remessas são recebidas no meio urbano ou rural.

Há ainda um importante aspecto a ressaltar: as remessas são uma das fontes menos voláteis de divisa. Enquanto os fluxos de capital tendem a aumentar em ciclos econômicos favoráveis e reduzir em momentos de crise, as remessas mostram uma impressionante estabilidade ao longo do tempo (Ratha, 2003).

Outro aspecto relevante é que raramente as remessas monetárias são usadas com propósitos produtivos, o que se deve, em larga medida, a inexistência de ambiente propício a esses investimentos. Canales (2005), chama atenção para este fato notando que “os impactos das reduzidas remessas produtivas seriam ainda limitados pelas mesmas condições de pobreza e marginalização que caracterizam as comunidades de origem.”

A “economia” das remesas é um exemplo interessante  de um transnacionalismo na base da pirâmide.

 

Remessas dos Imigrantes Brasileiros – Mundo

Em 2020 as remessas pessoais para o Brasil cresceu 0.4 bilhões de dólares americanos (+12,5%) somando 3.57 bilhões de dólares americanos. Como ilustrado no gráfico a seguir, as remessas no período 2001 a 2020 sofreram flutuações atingindo seu pique em 2008 (3.64 bilhões de dólares americanos) seguido de 2020. 

Segundo o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), embora as remessas brasileiras representem somente 1,1% do produto bruto brasileiro (BID, 2005), “o valor anual das remessas representou em 2004, 175%  da receita total recebida pelo Brasil com o turismo e 68% do valor das exportações de soja, o maior produto agrícola em termos de valor exportado.

Com cerca de 4 milhões de imigrantes, as remessas dos imigrantes brasileiros assumem cada vez mais importância crescente para as regiões e cidades brasileiras de origem. Segundo o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em 2005, cerca de 1.3 milhões de brasileiros receberam, de maneira regular, dinheiro enviado por seus parentes residindo no exterior.

Estes recursos têem origem, na sua maioria (50%), dos Estados Unidos, 31% oriundo da Europa, 17% do Japão e 2% são remetidos da América Latina (Bendixen & Associates, 2004). Segundo ainda Bendixen & Associates, os brasileiros remetentes têem um renda anual de menos que $30,000 e uma educação básica de grau primário. Eles remitem uma média de 9,7 vezes ao ano num valor médio de $428. Os recipeintes são na sua maioria mulheres (65%), 52% dos recipientes estão na faixa etária entre  18 e 35 anos. 33% dos recipients são irmãos ou irmães e as remessas são utilizadas para despesas diárias (46%), 14% para financiamento da educação de membros familiares, outros utilizam 11% dos recursos enviados para investimento em negócios e o restante é utilizado par poupança (4%), empréstimos imobiliários (8%), além de outras obrigações (17%).

A maior parte das remessas são enviadasvia entifdades bancárias (53%), seguido por empresas de remessas internacionais (29%), Cooperativas de Crédito (10%), correio postal e outras organizacões conforme ilustrado a seguir:

Remessas dos Imigrantes Brasileiros – Estados Unidos

Embora os brasileiros residentes nos Estados Unidos tenham uma importante participação no fluxo de remessas para o Brasil, são pouco os estudos recentes sobre seus hábitos financeiros. Os perfis demográficos dos remetentes brasileiros residentes nos Estados Unidos são baseados em três pesquisas realizadas por Lima e Plastrik (2006), pela Synovate Brasil para o Banco do Brasil (2007) e pela mesma empresa para a Caixa Econômica Federal em 2008.

A primeira pesquisa é baseada numa amostra de 250 brasileiros remetentes residentes em Massachusetts. OS respondentes foram selecionados randomizadamente e interceptados nas agências remessadoras, de forma a assegurar que eles eram remetentes ativos. O questionário foi administrado em português pela empresa Silvestre HMR&S. O questionário para este estudo incluiu perguntas constantes nas pesquisas de 2003 e 2006 dirigidas por Manuel Orozco do Inter-American Dialogue com populações latino americanas e caribenhas de forma a propiciar comparações entre os brasileiros remetentes e os remetentes destes grupos de imigrantes. As amostras de 2003  e 2006 incluíram Nicaraguenses, dominicanos, bolivianos, mexicanos, salvadorenhos, gualtamatecos e jamaicanos.

Fonte dos Dados

O Banco Mundial (BM) é um dos maiores provedores de dados relativos às remessas. O Banco provê estimativas anuais dos fluxos de remessas globais e bilaterais, baseadas nas estatísticas da balança de pagamentos nacionais produzidas pelos Bancos Centrais e compiladas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Os dados disponibilizados cobrem os fluxos de entrada e saída de remessas de país a país. O Banco Mundial produz ainda comparativos das remessas com o Produto Interno Bruto (PIB) dos países receptores além de estimavas dos custos de transação. Em parceria com os países em que as remessas são de importância crucial, o Banco Mundial criou o International Working Group to Improve Data on Remittance Flows

 

Referências Bibliográficas

International Monetary Fund (IMF), (2009). Balance of Payments and International Investment Position Manual, 6th edition (BPM6), IMF, Washington, D.C.

Lima, Alvaro e Peter Plastrik (2006). Fazendo América.

International Monetary Fund (IMF), (2009). International Transactions in remittances: Guide for Compliers and Users, IMF, Washington, D.C.

Orozco, Manuel and Matthew Martin, (2022). Family Remittances in 2021: Is Double-Digit Growth the New Normal?., The Dialogue.

Plaza, S. and D. Ratha. (2017). Remittances, In Global Migration Group (eds.) Handbook for Improving the Production and Use of Migration Data for Development. Global Knowledge Partnership for Migration and Development (KNOMAD), World Bank, Washington, D.C.: 65-78.

World Bank Group – KNOMAD, (2021). Resilience – COVID-19 Crisis Through a Migration Lenses, Migration and Development Brief 34.

 

Brasileiros em Londres

Enquanto o Censo Britânico de 2001 enumerava apenas 8 mil brasileiros morando em Londres, estimativas não oficiais punham este número entre 15.000 e 50.000 (Cwerner, 2001). Hoje, organizações brasileiras baseadas em Londres estimam que…

Brasileiros nos EUA e em Massachusetts

Este documento é patrocinado pelo Instituto Gaston e pelo Instituto Diaspora Brasil (IDB). Ele atualiza o relatório ‘Brasileiros nos EUA e em Massachusetts: Um Perfil Demográfico e Econômico’ publicado em 2007 por Álvaro Lima e Carlos Eduardo Siqueira.

As comunidades imigrantes…

Brasileiros na Itália

A imigração brasileira para a Itália tem raízes históricas. Na primeira metade do século XIX, o Brasil foi pressionado pelo Reino Unido para acabar com o tráfico de escravos criando uma crescente escarces de mão-de-obra nas zonas de expansão cafeeira. A primeira medida adotada pelos senhores do café …

Transnacionalismo

Imigração Transnacional

Hoje, a tecnologia, economia, demografia, política, e fatores culturais têm acelerado de forma crescente a imigração transnacional. Os imigrantes transnacionais, envolvem-se em atividades além-fronteiras, e através destas constroem “campos sociais” (social fields) relativamente estáveis, duráveis, e densamente interligados que atrelam países de origem e destino, através da circulação de idéias, informações, produtos, e dinheiro, além do movimento de pessoas. Em qualquer momento, estão firmemente assentados num lugar particular – Boston, por exemplo – mas suas vidas diárias estão vinculadas e dependentes de pessoas e recursos localizados em outros países. 

Estes imigrantes vivem uma vida transnacional, habitam um espaço social transnacional. Assim vivem muitos brasileiros, indianos, mexicanos, equatorianos, cabo-verdianos, entre vários outros imigrantes provenientes de países diversos. Pesquisas sociológicas mostram que uma crescente fração dos imigrantes – milhões de pessoas que vivem nos Estados Unidos e dezenas de milhões em todo o mundo – vivem vidas transnacionais.  Embora os imigrantes com maior padrão de vida sejam mais propensos a atividades transnacionais, é cada vez maior a proporção de imigrantes de baixa renda que vivem em espaços sociais transnacionais. Estes espaços englobam dezenas de milhões de não imigrantes que de uma forma ou outra estão dependentes destas ações transnacionais.  Por exemplo, muitos imigrantes transnacionais têm familiares no seu país de origem que dependem de remessas de dinheiro para a sua subsistência.

As experiências transnacionais variam de país a país. As condições sociais e econômicas e as regras de saída diferem de um país para outro. O Brasil, México, China, Filipinas, e Índia por exemplo, permitem a dupla nacionalidade o que não é permitido pela Coréia do Sul. Estas diferenças entre as nações certamente afetam a 

maneira como os imigrantes transnacionais vivem e como eles percebem sua propria condicao.

O transnacionalismo é uma tendência crescente na vida global. E, a medida que este cresce e se espalha, cria novas dinâmicas que desafiam o ideal de assimilação, frustra o pensamento político mesquinho de Estado-Nação homogêneo e mono-cultural, e reforça a horizontalidade da economia mundial.

 

Quem são os Imigrantes Transnacionais

Os perfis que surgem dos imigrantes transnacionais mostram o quanto eles são diferentes dos imigrantes de um século atrás. Naquela época, famílias imigrantes carregavam um álbum de fotos e um punhado de receitas culinárias para rememorar o velho país. Hoje, eles têm uma página no Facebook, se comunicam pelo WhatsApp ou Skype ou falam com seus familiares por telefone gastando centavos.  Checam as notícias dos seus países de origem pela televisão via satélite.  Vão para casa nas férias quando encontram preços bons no Travelocity ou no Expedia. Quando estão nos seus países de origem, podem visitar a clínica ou escola que ajudaram a construir via investimentos realizados por suas associações comunitárias.  Estas atividades realizadas com frequência e regularidade caracterizam a vida transnacional.

As remessas de dinheiro são talvez o comportamento transnacional mais bem documentado. Por exemplo, os imigrantes dos países em desenvolvimento morando nos Estados Unidos enviam cerca de US$ 150 bilhões para suas famílias, amigos, e comunidades de origem todos os anos.  Claro que os imigrantes de um século atrás enviavam dinheiro para seus dependentes, mas o que era uma gota, hoje é uma enxurrada, grande o suficiente para revigorar a economia de toda uma nação. As perspectivas de desenvolvimento de alguns países tornaram-se indissociavelmente ligadas às atividades econômicas das suas respectivas diásporas. Remessa de dinheiro é uma atividade regular de muitos imigrantes. Em 2007, uma pesquisa mostra que 83% dos brasileiros que enviaram dinheiro em Massachusetts o faziam todos os meses – às vezes duas vezes por mês – uma média de US$ 875 por mês (Lima & Plastrik).

A investigação revelou que as remessas são apenas a ponta do iceberg transnacional. Quase dois terços dos entrevistados afirmaram que telefonavam para casa duas ou mais vezes por semana, por cerca de meia hora a cada ligação. A grande maioria assiste programas de televisão ou rádio transmitidos  desde o Brasil.  Quase três em cada quatro enviam ou recebem e-mails de amigos e familiares que ficaram no Brasil. Quase metade compra alimentos e outros produtos brasileiros e um em cada cinco adquire vídeos, DVDs e CDs de música e filmes brasileiros. Mais de um quarto dos entrevistados tinham poupanças e cerca de 7% tinham financiamentos imobiliários no Brasil. Um terço envia dinheiro para a sua família no Brasil para cobrir empréstimos imobiliários e estudantis, pensões, e outros investimentos.

Outras pesquisas têm apontado tendências similares. Cerca de dois terços dos 

dominicanos imigrantes viajam para os seus países de origem uma ou duas vezes por ano.  Mais da metade dos mexicanos que enviam dinheiro dos Estados Unidos o fazem todos os meses; cerca de 30% têm conta poupança ou financiamento de imóveis no México. Em 2007 um estudo relatou que 72% dos latinos que vivem nos Estados Unidos enviam dinheiro, viajam para casa ou telefonam para parentes, e 27% possuem propriedades em seus países de origem.

A realidade transnacional está também gerando impactos na política, tanto aqui como lá. Mais do que nunca, os imigrantes residentes no exterior votam nas eleições de seus paises de origem, disputam cargos eletivos, contribuem para campanhas políticas, organizam comícios, participam em associações de ajuda as suas cidades de origem, sindicatos, e igrejas. Boston e Nova Iorque, onde os partidos políticos da República Dominicana teem comitês, são paradas obrigatórias para os candidatos dominicanos à Presidência da República. De acordo com algumas estimativas, os dominicanos arrecadam de 10 a 15 por cento dos fundos de campanha nos Estados Unidos e políticos dominicanos acreditam que a opinião dos imigrantes transnacionais influencia o pensamento dos dominicanos que ficaram no país.  A influência dos transnacionais afeta políticos americanos também. Quando Rudy Giuliani era prefeito de Nova York, viajava regularmente para Santo Domingo, capital da República Dominicana, em campanha eleitoral.

Transferências de idéias políticas, ideologias, e práticas de organização fluem nas duas direções. Enquanto noções de eleições livres e justas, liberdade de imprensa, e o direito à representação legal migram de um lado para o outro, trabalhadores migrantes transnacionais, especialmente do México e América Central, são a espinha dorsal da base sindical que permitiu organizar o Sindicato Internacional dos Trabalhadores do Setor de Serviços (SEIU). Mexicanos, brasileiros e haitianos transnacionais têm ajudado a revitalizar igrejas de varias denominações. Hoje, quase um quarto dos latinos nos Estados Unidos identificam-se como protestantes ou membros de outra denominação cristã, incluindo Testemunhas de Jeová e Mórmons. Uma pesquisa em 2006 relatava que os latinos católicos nos Estados Unidos – cerca de dois terços da população latina – tendem a acreditar muito mais do que os católicos americanos que as igrejas devem tratar de assuntos sociais e políticos e vêem a religião como um guia moral para o pensamento político.

O transnacionalismo também penetra o mundo do comércio.  O Conselho Americano de Competitividade relatou em 2007 que profissionais nascidos em outros países detém 25% das empresas de economia mista, 47% das empresas de capital privado e mais da metade de todos os novos empreendimentos no Vale do Silício.  Muitas dessas empresas não são pequenas lojas ou restaurante servindo o mercado étnico, mas empresas operando nos mercados nacional e internacional, principalmente estes dos seus países de origem. “Esta tendência,” relatou The Wall Street Journal no final de 2007, “representa a mais nova ligação do Vale do Silício com a Índia.” 

Enquanto isso, um número crescente de imigrantes possuem ou investem em empresas nos seus países de origem. Por exemplo, 39% das 289 empresas localizadas no parque industrial-científico de Hsinchu, próximo a Taipei, foram iniciadas por engenheiros taiwaneses educados nos Estados Unidos, com experiência no Vale do Silício.  Setenta dessas empresas possuem escritórios no Vale do Silício que se dedicam a contratar trabalhadores, adquirir tecnologia ou capital e explorar oportunidades de negócios. 

A Construmex, fundada em 2001 pela gigante empresa mexicana produtora de cimento CEMEX, ajudou mais de 8000 famílias mexicanas que vivem nos Estados Unidos a comprar ou construir suas casas no México.  Tendências semelhantes foram registradas na Colômbia, Equador e El Salvador. Desde meados da década de 1980, dominicanos que vivem no exterior têm representado 60% das vendas anuais de imóveis no seu país de origem. 

Principais Forças Propulsoras  do Transnacionalismo

O transnacionalismo não é rigorosamente um fenômeno novo. De 1870 a 1910, quase 80% dos imigrantes italianos nos Estados Unidos eram homens, a maioria dos quais deixou para trás esposas, filhos, e parentes que, eventualmente, vieram para os Estados Unidos. O mesmo aconteceu com os homens judeus. Muitas vezes eram pioneiros que posteriormente enviavam dinheiro para pagar a passagem de outros membros da família. Entre 1900 e 1906, o Correio de Nova York enviou 12,3 milhões de ordens de pagamento individuais para terras estrangeiras.  Mas o foco e a intensidade das atividades transnacionais cresceram dramaticamente. Na década de 1980, o fenômeno foi observado pela primeira vez por estudiosos, quando estava começando a ganhar escala.  Hoje em dia, pesquisas em ciências sociais sugerem que 15% de todos os imigrantes são transnacionais. Vários fatores tecnológicos, econômicos, demográficos, políticos, e culturais têm construído o caminho para o crescimento da imigração transnacional. Alguns são amplamente reconhecidos, outros não: 

 

Inovação na Comunicação e Transporte

Os avanços tecnológicos nesses setores têm reduzido o tempo, custo, e dificuldade de viajar, realizar ligações e transações internacionais. Os imigrantes podem manter contato mais frequentes e mais próximo com sua sociedade originária, o que lhes permite manter e expandir contatos pessoais, sociais e econômicos. Hoje, os imigrantes podem pegar um avião ou fazer uma chamada telefônica para saber como as coisas estão em casa com uma facilidade até então desconhecida. Maxine Margolis, professora de antropologia na Universidade da Flórida, ilustra esse ponto: “Quando perguntei a um brasileiro, proprietário de uma loja de móveis em Manhattan, morador de Nova York há muitos anos, como dizer ‘wine rack’ em Português, ele ficou envergonhado quando não pode lembrar a expressão. Tão rapidamente como consultar um dicionário, ele discou para o Brasil para perguntar a um amigo.”

A comunicação mais fácil e barata facilita o acesso a informações críticas. Quando o presidente paquistanês Pervez Musharraf fechou os jornais do país em novembro de 2007, Muhammad Chaudrey, um taxista paquistanes que mora na região de Detroit, enviou e-mails para a sua família em Lahore com reportagens americanas sobre os últimos acontecimentos em seu país. Em um esforço mais amplo de luta contra a censura, os imigrantes chineses nos Estados Unidos criaram uma estação de televisão via satélite, New Tang Dynasty Television. O canal transmite programas em chinês e inglês focados na promoção da democracia na China.

Brasileiros em Londres

Enquanto o Censo Britânico de 2001 enumerava apenas 8 mil brasileiros morando em Londres, estimativas não oficiais punham este número entre 15.000 e 50.000 (Cwerner, 2001). Hoje, organizações brasileiras baseadas em Londres estimam que…

Brasileiros nos EUA e em Massachusetts

Este documento é patrocinado pelo Instituto Gaston e pelo Instituto Diaspora Brasil (IDB). Ele atualiza o relatório ‘Brasileiros nos EUA e em Massachusetts: Um Perfil Demográfico e Econômico’ publicado em 2007 por Álvaro Lima e Carlos Eduardo Siqueira.

As comunidades imigrantes…

Giovana Costa

Giovana Costa, Boston, MA, Estados Unidos

Beatriz de Ruiz

Beatriz de Ruiz, New York, NY, Estados Unidos

Alcinda Saphira

Alcinda Saphira, New York, NY, Estados Unidos

Liberalização de Economias em Desenvolvimento e Crescimento do Mercado de Trabalho em Economias Desenvolvidas.

Nas nacoes em desenvolvimento, a industrializacao de setores economicos tradicionais cria grandes contingentes de sub-empregados. Essas economias estao cada vez mais ligadas as cadeias de abastecimento e distribuicao de empresas internacionais – as pontes economicas para a emigracao. Ao mesmo tempo, o declinio da industria manufatureira e o crescimento do setor de servicos nas economias ocidentais transformaram suas estruturas ocupacionais e de rendimentos. O crescimento da oferta de emprego de baixo salário e da proporção de trabalhos temporários e de meia jornada, assim como a expansão dos setores financeiro, de seguros, imobiliário, varejo e serviços estão criando oportunidades para imigrantes no topo e na base da pirâmide ocupacional. 

À medida que a globalização expande a classe média em muitos países não-ocidentais, mais mercados em potencial são criados para empresas dos países desenvolvidos. Alguns desses mercados são estimulados por atividades transnacionais. O Citigroup Inc., por exemplo, a maior entidade mundial de serviços financeiros, firmou recentemente uma parceria com uma empresa de telecomunicações da Malásia para oferecer serviços que permitem a trabalhadores estrangeiros naquele país enviar dinheiro usando seus telefones celulares.

O Aumento do Nível Educacional. 

O aumento considerável dos níveis de educação no mundo inteiro têm servido para expandir os mercados de trabalho além-fronteiras.  A medida em que os países em desenvolvimento expandem o número de pessoas com alto nível educacional, esses indivíduos ganham oportunidades de migrar para empregos e empresas em países desenvolvidos.  “A migração internacional de pessoas com formação universitária é algo que tem crescido dramaticamente ao longo do tempo,” afirma Elaine Fielding, pesquisadora da Universidade de Michigan. Mais de 53% dos imigrantes estrangeiros que vieram para a área de Detroit em 2004 e 2005 tinham, no mínimo, bacharelado.  Uma grande fonte de transnacionais altamente qualificados é o conjunto de estudantes estrangeiros em instituições americanas de ensino superior.

Mudanças nas Regras de Entrada e Saída para os Imigrantes.

Transformações políticas globais e novos regimes legais internacionais estão mudando as regras de entrada e saída que os Estados-nação estabelecem para a imigração. Descolonização, a queda do bloco comunista do leste europeu, a ascensão do regime dos Direitos Humanos forçaram nações a prestar atenção aos direitos individuais, independentemente de se tratar de cidadãos nacionais ou estrangeiros. Cada nação estabelece o contexto para saída de seus cidadãos e de entrada para migrantes. Essas condições legais, econômicas, sociais e políticas – incluindo direitos a cidadania e regras comerciais, padrões de inclusão social, discriminação e políticas externas – impedem ou facilitam o movimento além-fronteiras e as atividades transnacionais. Alguns países começaram a mudar as suas políticas para acomodar as realidades transnacionais. O México e as Filipinas, por exemplo, estão desenvolvendo políticas que definem sua população emigrante como parte integrante do seu Estado-nação. Alguns países promovem ativamente a “reincorporação transnacional” de seus emigrantes para maximizar seus investimentos e as remessas. Ao mesmo tempo, alguns países receptores tem expandido significativamente os direitos e prerrogativas dos imigrantes. A complexidade destas questões tem sido evidente no caso dos Estados Unidos, onde esforços para aprovar a reforma na lei federal de imigração até agora não obtiveram sucesso. O debate tem sido dominado pela ideologia anti-imigrante e preocupações de segurança, em detrimento de políticas efetivas e dos mais de 12 milhões de imigrantes que vivem em condições legais precárias.  

O Aumento da Hibridação Cultural.

A globalização da cultura e da identidade enfraquece tradicionais tensões entre o que é o próprio e o que é estrangeiro, e promove hibridação cultural, que engloba ambos. Fomentada pelo consumo global, produção e imigração, a hibridação cultural está competindo cada vez mais com culturas dominantes enraizadas em um único local e um conjunto de tradições. Nestor Garcia Canclini, um dos mais conhecidos e inovadores acadêmicos culturais da América Latina, assinala que cultura cada vez mais é feita de material a partir daqui e de lá: “Eu ligo minha televisão, feita no Japão, e o que eu vejo é um filme produzido em Hollywood, feito por um diretor polonês, com assistentes franceses, atores de dez nacionalidades diferentes, em cenas filmadas em quatro países que também investiram na produção.” Motivados, em certa medida, pela difusão mundial da cultura americana, a hibridação, em muitos países, evolui de forma complexa, com contradições e fluxos de idas e vindas. 

“Em vez de criar uma única e aborrecida aldeia global, as forças da globalização estão, na realidade, encorajando a proliferação da diversidade cultural,” afirma Michael Lynton, CEO e

Presidente da Sony Pictures Entertainment. Ele oferece a Sony como um caso: “o nosso estúdio tem trabalhado com diretores e atores na China, Índia, México, Espanha, e Rússia para fazer filmes que serão lançados em cada um desses mercados. “A empresa está produzindo séries originais de TV no Chile, Alemanha, Itália, Rússia e Espanha. Em vez de menos escolhas, há mais. E, ao invés de um mundo uniforme, americanizado, continua a haver um rico e vertiginoso leque de culturas.” Imigrantes transnacionais estão no centro desse processo – como “reinterpretadores criativos” de cultura e transportadores além das fronteiras de modelos híbridos. 

As nações que enviam imigrantes também sentem este impacto cultural transnacional. Nestor Canclini tem observado que, com 15% de todos os Equatorianos, e um décimo de todos os argentinos, colombianos, cubanos, mexicanos, e salvadorenhos vivendo fora dos seus países, a América Latina não está completa no interior das suas fronteiras; suas culturas são moldadas em Los Angeles, Nova York e Madri. Uma pesquisa recente estabeleceu a importância das “remessas sociais”, a transferência de significados sócio-culturais e as práticas que ocorre quando migrantes voltam a morar ou visitam as suas comunidades de origem; quando não-imigrantes os visitam no país receptor; ou através de trocas de cartas, vídeos, e-mails, e ligações telefônicas.  David Fitzgerald, um sociólogo da Universidade da Califórnia – Los Angeles, observa que os migrantes transnacionais desafiam os ideais de identidade e fronteiras de Estados-nação tanto no país onde moram como nos seus países de origem, com sua locomoção, por morarem num país onde não possuem cidadania, e por serem cidadãos de um país onde não moram e, alternativamente, por reivindicar adesão a vários países onde podem ser residentes, residentes em tempo parcial, ou ausentes.

A hibridação cultural, assim como outros aspectos do transnacionalismo, varia em freqüência e profundidade. Um dos fatores que molda os intercâmbios culturais é o contexto de saída e entrada. Por exemplo, enquanto colombianos e dominicanos vêm de países da América Latina e compartilham um idioma comum, seus contextos de saída e de acolhimento são muito diferentes, resultando em diferente padrões de incorporação na sociedade americana. Pesquisas com imigrantes colombianos, que são na sua maioria brancos ou mestiços, mostram que eles se sentem menos discriminados que os dominicanos. Por outro lado, pesquisas realizadas entre dominicanos nos Estados Unidos constatou que eles são geralmente considerados como negros e discriminados enquanto tal.

Quando um grupo de imigrantes encontra-se discriminado no país onde vive, seus integrantes geralmente se unem e adotam uma postura defensiva em relação ao país, de acordo com dados do Centro de Migração e Desenvolvimento da Universidade de Princeton. O grupo apela a símbolos de orgulho cultural trazidos de casa. Um bom exemplo disto é o grupo Guatemalteco Maia (Kanjobal), migrantes em Los Angeles. Eles lidam com elevados níveis de discriminação via a revitalização e o reforço de formas tradicionais de identidade étnica através de um processo de transnacionalismo reativo. Quando, por outro lado, não existe a discriminação, as iniciativas transnacionais se tornam mais individualizadas e assumem formas típicas da classe média, tais como o Lions e o Kiwanis Clubs, e outras associações de caridade.

Como as diferentes forças propulsoras do transnacionalismo operam com intensidades variada, juntamente com diferente condições de saída e entrada, o transnacionalismo não é monolítico. Todavia, as forcas econômicas, políticas e culturais que reforçam o transnacionalismo não vão desaparecer tão cedo. Estar aqui e lá veio para ficar.  

À medida que o fenômeno transnacional muda a natureza da imigração ele gera novas e espinhosas questões de política pública e cria novas oportunidades para inovadores sociais e empreendedores ao mesmo tempo em que molda um espaço social que desafia o pensamento convencional sobre os imigrantes e o estado-nação. Claro que ainda existem fronteiras e barreiras de todos os tipos em todos os lugares, e talvez existirão sempre. Mas, os imigrantes transnacionais começam de maneira constante a cruzar estas fronteiras, derrubar estas barreiras, e criar novas relações entre diversas culturas. Não estamos ainda totalmente conscientes de nossa experiência coletiva, ainda não somos intencionais nas nossas ações políticas enquanto transnacionais. Mas, acredito, este impacto é transformativo a uma escala ainda não claramente entendida.

Bibliografia:

Shiller, Glick, and Georges Fouron (2001). Georges Woke Up Laughing: Long-Distance Nationalism and the Search for home. Durham, NC: Duke University Press.

Guarnizo, Luis, Alejandro Portes, and William Haller (2003). Assimilation and Transnationalism: Determinants of Transnational Political Action among Contemporary Immigrants. American Journal of Sociology 108(6):121-48.

Levitt, Peggy, Josh DeWind, and Steven Vertovec, eds. (2003). International Migration Review 37(3).

Levitt, Peggy (2001). The Transnational Villagers. Berkeley and Los Angeles: University of California Press.

Levitt, Peggy and Nina Click Schiller (2004). Transnational Perspectives on Migration: Conceptualizing Simultaneity. International Migration Review.

Morawska, E. (2003). Immigrant Transnationalism and Assimilation: A Variety of Combinations and the Analytic Strategy It Suggest. In Toward Assimilation and Citizenship: Immigrants in Liberal Nation-States, Edited by C. Joppke and E. Morawska. Hampishire, UK: Palgrave Macmillan, pp. 133-176.

Portes, Alejandro,Luis Guarnizo, and Patricia Landolt (1999). Ethnic and Racial Studies – Special Volume on Transnational Migration 22(2).

Portes, Alejandro, William Haller, and Luis Guarnizo (2002). Transnational Entrepreneurs: The Emergence and Determinants of an Alternative Form of Immigrant Economic Adaptation. American Sociological Review 67(2): 278-298.

Smith, Michael Peter and Luis Guarnizo, eds. Transnationalism from Below: Comparative Urban and Community Research. Vol. 6 New Brunswick and London. 1998. Transaction Publishers.

 

Brasileiros em Londres

Enquanto o Censo Britânico de 2001 enumerava apenas 8 mil brasileiros morando em Londres, estimativas não oficiais punham este número entre 15.000 e 50.000 (Cwerner, 2001). Hoje, organizações brasileiras baseadas em Londres estimam que…

Brasileiros nos EUA e em Massachusetts

Este documento é patrocinado pelo Instituto Gaston e pelo Instituto Diaspora Brasil (IDB). Ele atualiza o relatório ‘Brasileiros nos EUA e em Massachusetts: Um Perfil Demográfico e Econômico’ publicado em 2007 por Álvaro Lima e Carlos Eduardo Siqueira.

As comunidades imigrantes…

Brasileiros na Itália

A imigração brasileira para a Itália tem raízes históricas. Na primeira metade do século XIX, o Brasil foi pressionado pelo Reino Unido para acabar com o tráfico de escravos criando uma crescente escarces de mão-de-obra nas zonas de expansão cafeeira. A primeira medida adotada pelos senhores do café …

Neoliberalismo e Trabalho Imigrante

Neoliberalismo e Trabalho Imigrante

Série de seis seminários sobre Neoliberalismo e o Trabalho Imigrante terá aula bônus disponível a partir do dia 17/01. As inscrições estão abertas até o dia 20 de janeiro. Quem se inscrever após o dia 17 terá acesso ao conteúdo bônus, que será gravado e ficará disponível no Youtube.

Os seminários têm como objetivo abordar a migração de um ponto de vista estrutural ligado aos movimentos do capital, além de possibilitar um entendimento maior sobre o fenômeno transnacional. Os cursos também irão proporcionar um panorama da diáspora brasileira e explorar as ligações entre migração e desenvolvimento.

Os professores Márcio Pochmann, presidente do Instituto Lula, e

 Luís Vitagliano em parceria com Mariana Dutra, coordenadora do Instituto Diáspora Brasil e Álvaro Lima, diretor de pesquisas da Prefeitura de Boston e fundador do Instituto Diáspora Brasil irão conduzir o projeto com convidados. 

Os palestrantes abordam teorias que analisam fenômenos econômicos e outros fatores que geram fluxo migratório. 

Com base nessas reflexões bastante contemporâneas, o Instituto Lula e o Instituto Diáspora Brasil propõem um seminário formativo. Apenas os inscritos terão acesso às apresentações. Posteriormente elas serão disponibilizadas no Youtube de forma gratuita. Quem pretende se aprofundar nessas questões, é hora de se inscrever, acompanhar os debates, fazer as leituras e participar dos chats de discussão. 

 

Como funciona o curso:

As aulas vão acontecer na plataforma Zoom todos os sábados às 12h, exceto a aula bônus do dia 17, que será em uma terça-feira às 13h. As inscrições encerram no dia 20 de janeiro. A aula bônus ficará gravada para ser assistida no momento que a pessoa inscrita no curso desejar. Para se inscrever.  

Programação

 

17 de janeiro: Peggy Levitt- Proteção Transnacional Social: Estabelecendo Uma Agenda

 

04 de fevereiro: Vinicius Kauê Ferreira – “Brain Drain” ou “Brain Circulation” 

 

25 de fevereiro: Alvaro Lima – Transnacionalismo: Um Novo Modelo de (Re)Integração das Populações Imigrantes

 

11 de março: Alex Guedes Brum – Políticas de Vinculação do Estado Brasileiro Para Suas Comunidades no Exterior

 

25 de março: Marcio Pochmann – Regimes de Acumulação e Fluxos Migratórios

 

08 de abril: Aviva Chomsky – How Immigration Became Illegal

 

22 de abril: Ricardo Antunes – Ilegalidade da força de trabalho migratória e expropriação do capital

  

Quando: De 17 de janeiro a 22 de abril de 2022

Onde: Plataforma Zoom

Valor: Gratuito 

Público: Pesquisadores, estudantes, lideranças comunitárias e demais interessados

Brasileiros em Londres

Enquanto o Censo Britânico de 2001 enumerava apenas 8 mil brasileiros morando em Londres, estimativas não oficiais punham este número entre 15.000 e 50.000 (Cwerner, 2001). Hoje, organizações brasileiras baseadas em Londres estimam que…

Brasileiros nos EUA e em Massachusetts

Este documento é patrocinado pelo Instituto Gaston e pelo Instituto Diaspora Brasil (IDB). Ele atualiza o relatório ‘Brasileiros nos EUA e em Massachusetts: Um Perfil Demográfico e Econômico’ publicado em 2007 por Álvaro Lima e Carlos Eduardo Siqueira.

As comunidades imigrantes…

Brasileiros na Itália

A imigração brasileira para a Itália tem raízes históricas. Na primeira metade do século XIX, o Brasil foi pressionado pelo Reino Unido para acabar com o tráfico de escravos criando uma crescente escarces de mão-de-obra nas zonas de expansão cafeeira. A primeira medida adotada pelos senhores do café …

Peggy Levitt: Proteção Trasnnacional Social - Estabelecendo Uma Nova Agenda

 

A primeira aula do ciclo de seminários “Outro olhar sobre o Neoliberalismo e Trabalho Imigrante”, oferecido pelo Instituto Lula e Instituto Diáspora Brasil, abordou o fenômeno migratório do ponto de vista estrutural ligado ao movimento do capital. 

Ministrado pela professora e chefe do departamento de Sociologia do Wellesley College, Peggy Levitt, a aula também contou com a participação do presidente do Instituto Lula, Márcio Pochmann, e do professor Luís Vitagliano. Mariana Dutra, coordenadora do Instituto Diáspora Brasil, e Álvaro Lima, diretor de pesquisas da Prefeitura de Boston e fundador do Instituto Diáspora Brasil, também participaram do debate. 

Novo Contexto de Proteção Social

Hoje, o neoliberalismo e a austeridade mudaram a expectativa em relação ao Estado como um garantidor da proteção básica. Fundos reguladores internacionais, como o FMI, pedem que os países aumentem a austeridade e as medidas econômicas para reduzir os seus déficits. Tais medidas, explica Levitt, estimulam o declínio do estado de bem-estar social.

“Nossa tarefa é falar das responsabilidades e das injustiças sociais no mundo global. Quem vai ser emancipado e protegido pela questão transnacional e quem vai ficar para trás. E como podemos fazer para que as pessoas que ficaram para trás prosperem também”, reflete Levitt. 

O seminário “Proteção Transnacional Social: Estabelecendo uma Agenda”, ministrado por Peggy Levitt, busca oferecer uma visão mais ampla sobre proteção social transnacional e como ela afeta membros de uma família e comunidades. 

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Do Brain Drain às Redes Científicas Globais - Perspectivas Para a Século XXI

Este seminário irá discutir as possibilidades que pesquisadoras/es que migram oferecem para o desenvolvimento científico dos seus países de origem e de destino. Discutiremos também os desafios vividos por estudantes do programa Ciências Sem Fronteiras, perspectiva de desconstruir a “fuga de cérebros” e no lugar dela, construir uma agenda baseada na “circulação de cérebros”.

Vinicius Ferreira é Professor no Departamento de Antropologia e no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UERJ. Doutor e mestre em Antropologia Social pela École des Hautes Études en Sciences Sociales de Paris, França. Pesquisador Associado do Laboratoire d’Anthropologie Politique (LAP) da École des Hautes Études en Sciences Sociales. Desenvolve pesquisas sobre transformações do campo científico global, com ênfase nas circulações acadêmicas internacionais entre Norte e Sul. É editor-fundador da Revista Novos Debates da ABA, co-chair da Commission on Migration da IUAES e co-chair da Task Force on Precarity da WCAA.

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Alvaro Lima: Transnacionalismo - Um Novo Modelo de (re)integração das Populações Imigrantes

“Transnacionalismo: Um Novo Modelo de (Re)Integração das Populações Imigrantes” busca entender esta nova dinâmica em que os imigrantes envolvem-se em atividades além-fronteiras, e através destas constroem “campos sociais” (social fields) relativamente estáveis, duráveis, e densamente interligados que atrelam países de origem e destino, através da circulação de idéias, informações, produtos, e dinheiro, além do movimento de pessoas. Em qualquer momento, estão firmemente assentados num lugar particular – Boston, por exemplo – mas suas vidas diárias estão vinculadas e dependentes de pessoas e recursos localizados em outros países. 

Alvaro Lima é Diretor de Pesquisas da Prefeitura de Boston e Fundador do Instituto Diáspora Brasil . Recentemente, ele atuou como Senior Vice-presidente e Diretor de Pesquisas da Initiative for a Competitive Inner City (ICIC), uma organizacão fundada pelo Professor Michael Porter da Universidade de Harvard. Economista com Mestrado na New School for Social Research em Nova York, foi chefe do Departamento Econômico do Ministério da Indústria e Energia em Moçambique e Coordenador de Projetos de Desenvolvimento Regional do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico a Social (IPARDES) en seu país natal, Brasil.

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Alex Guedes Brum: Políticas de Vinculação do Estado Brasileiro

Doutor em História e Política pela Fundação Getulio Vargas e mestre em Estudos Estratégicos da Defesa e da Segurança pela Universidade Federal Fluminense, Alex é autor do livro “Brasileiros no exterior: o caso da Flórida” e pesquisa as políticas de Argentina, Brasil e México para os emigrantes e seus descendentes no exterior.

Aviva Chomsky: Como a Imigração Tornou-se Ilegal

Aviva Chomsky é professora e coordenadora do Centro de Estudos Latino Americanos da Salem University, EUA. Trabalha com o tema da imigração, trabalho indocumentado nos EUA, incorporando temas do colonialismo, desenvolvimento econômico, migração, raça e gênero. 

Entre 1976 and 1977, Chomsky trabalhou para o sindicato United Farm Workers. Em 1982, ela se formou em Espanhol e Português na University of California at Berkeley. Chomsky tem um mestrado e Ph.D. em história. 

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Ricardo Antunes - Ilegalidade da Força de Trabalho Migratória e Expropriação do Capital

Ricardo Antunes é Professor Titular de Sociologia no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP. Antes, foi professor da FGV-SP e da UNESP. Publicou 13 livros no exterior, dentre eles: Farewell to work? (Brill, Holanda/Inglaterra (2022); Haymarket, EUA, 2022); Capitalismo virale (Castellvechi, Itália, 2021; Viraler Kapitalismus, Áustria, Konturen, 2022); Il Privilegio della Servitù (Punto Rosso, Itália, 2020); Politica della Caverna (Castelvecchi, Itália, 2019); The Meanings of Work (Holanda/Inglaterra, Brill/HM Book Series/FAPESP, 2013; EUA (Haymarket Books, 2013); Itália (Jaca Book, 2006 e Punto Rosso, 2017); Portugal (Almedina, 2013), Índia (Aakar Books, Delhi, 2015) e Argentina (Herramienta, 2013, 2a. edição), a partir da edição original publicada pela Boitempo; Addio al lavoro? (Trieste, 2019, nova edição revista, atualizada e ampliada; Edizioni Ca?Foscari, Veneza, 2015 e Biblioteca Franco Serrantinui, 2002), publicado também na Espanha, Argentina, Colômbia e Venezuela, a partir da edição original da Ed. Cortez.

Foi Professor convidado do Master sull? Immigrazione, Fenomeni Migratori e Trasformazioni Sociali da Universidade Ca?Foscari de Veneza/Itália e também Membro do Comitê Científico deste curso, desde 2009 até seu encerramento em 2021 Foi Visiting Professor na Universidade de Coimbra (2019); na Universidade Ca?Foscari de Veneza (2017), onde ministrou a “laurea magistrale” História da Sociologia Crítica; Visiting Professor da Universidade de Coimbra (2019) e Visiting Research Fellow na Universidade de SUSSEX, Inglaterra (1997/8). Ministrou cursos de pós-graduação e graduação e conferências em várias universidades na Europa (Itália, Espanha, França, Inglaterra, Portugal, Suíça); na América do Norte (EUA); América do Sul (Argentina, Uruguai, Chile, Venezuela, Equador, Colômbia, Guatemala, Costa Rica, Cuba) e na Ásia (China e Índia).

This presentation speaks to the large process of capital’s productive restructuring, triggered in the 1970s—a process with tendencies to both intellectualize labour power and increase the levels of the working class’ precariousness on a global scale.

The hypothesizes is that instead of work’s loss of centrality in contemporary capitalism, when the world of production is analyzed in its global dimension, including countries in the North and South, a substantial process of growing heterogeneity, complexity, and fragmentation is observed. The resulting configuration is a new morphology of the working class. Therefore, as new mechanisms are created to generate surplus labour, there is, simultaneously, an increment in casualization and unemployment, pushed by the ongoing corrosion of labour rights in countries all across the globe.

 

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Márcio Pochmann - Regimes de Acumulação e Fluxos Migratórios

Marcio Pochmann é Doutor em Ciências Econômicas e professor titular do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas e autor de mais de 60 livros sobre economia, trabalho, sociedade e políticas públicas. Além da atuação como pesquisador no Brasil e no exterior, acumulou experiências na gestão pública como secretário do Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade da cidade de São Paulo e presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em Brasília.

Pochmann foi pesquisador visitante em universidades da França, Itália e Inglaterra. Como consultor, trabalhou no Serviço Brasileiro de Apoio às Micro Empresas (Sebrae), na Federação das Indústrias do estado de São Paulo (Fiesp) e em órgãos das Nações Unidas, incluindo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal).

 Em 2012, Pochmann concorreu à prefeitura de Campinas recebendo no primeiro turno 28,6% dos votos. Seu oponente, Jonas Donizette, foi eleito no segundo turno com 57,7% dos votos válidos. Pochmann concorreu novamente a prefeitura de Campinas obtendo desta feita 15% dos votos, ocupando o terceiro lugar da disputa, sendo superado por Donizette e Artur Orsi. Nas eleições estaduais de 2018, concorreu a uma vaga na Câmara dos Deputados não obtendo votação suficiente para ser eleito, alcançando 53.261 mil votos.

Em 2012, o Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores nomeou Pochmann como presidente da Fundação Perseu Abramo, exercendo mandatos. Hoje, ocupa a posição de Presidente do Instituto Lula.

Foi agraciado com o Prêmio Jabuti em 2002.

 

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Brasileiros em Londres

Enquanto o Censo Britânico de 2001 enumerava apenas 8 mil brasileiros morando em Londres, estimativas não oficiais punham este número entre 15.000 e 50.000 (Cwerner, 2001). Hoje, organizações brasileiras baseadas em Londres estimam que…

Brasileiros nos EUA e em Massachusetts

Este documento é patrocinado pelo Instituto Gaston e pelo Instituto Diaspora Brasil (IDB). Ele atualiza o relatório ‘Brasileiros nos EUA e em Massachusetts: Um Perfil Demográfico e Econômico’ publicado em 2007 por Álvaro Lima e Carlos Eduardo Siqueira.

As comunidades imigrantes…

Brasileiros na Itália

A imigração brasileira para a Itália tem raízes históricas. Na primeira metade do século XIX, o Brasil foi pressionado pelo Reino Unido para acabar com o tráfico de escravos criando uma crescente escarces de mão-de-obra nas zonas de expansão cafeeira. A primeira medida adotada pelos senhores do café …

América Central

BRASILEIROS NA AMÉRICA CENTRAL

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INTRODUÇÃO

 

 

Brasileiros em Londres

Enquanto o Censo Britânico de 2001 enumerava apenas 8 mil brasileiros morando em Londres, estimativas não oficiais punham este número entre 15.000 e 50.000 (Cwerner, 2001). Hoje, organizações brasileiras baseadas em Londres estimam que…

Brasileiros nos EUA e em Massachusetts

Este documento é patrocinado pelo Instituto Gaston e pelo Instituto Diaspora Brasil (IDB). Ele atualiza o relatório ‘Brasileiros nos EUA e em Massachusetts: Um Perfil Demográfico e Econômico’ publicado em 2007 por Álvaro Lima e Carlos Eduardo Siqueira.

As comunidades imigrantes…

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

Brasileiros nos EUA e em Massachusetts

Este documento é patrocinado pelo Instituto Gaston e pelo Instituto Diaspora Brasil (IDB). Ele atualiza o relatório ‘Brasileiros nos EUA e em Massachusetts: Um Perfil Demográfico e Econômico’ publicado em 2007 por Álvaro Lima e Carlos Eduardo Siqueira.

As comunidades imigrantes…

Neoliberalismo e Trabalho Imigrante

Neoliberalismo e Trabalho Imigrante Série de seis seminários sobre Neoliberalismo e o Trabalho Imigrante terá aula bônus disponível a partir do dia 17/01. As inscrições estão abertas até o dia 20 de janeiro. Quem se inscrever após o dia 17 terá acesso ao conteúdo...

Brazilian Emigration to North America – Bibliography

Para Entender a Emigração Brasileira para a América do Norte Bibliografia Preparada por Maxine L. Margolis (atualizada por Marcio de Oliveira e Alvaro Lima)Albues, Teresa 1995  O Berro de Cordeiro em Nova York. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.  Allen, James P....