Brasileiros no Oriente Médio

BRASILEIROS NO ORIENTE MÉDIO

“Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui officia deserunt mollit anim id est laborum.”

INTRODUÇÃO

As populações de brasileiros no Oriente Médio são bastante pequenas e concentradas em poucos países. Israel, com 20.000 brasileiros e o Líbano com 5.000 representam respectivamente (62,7%) e (15,7%) da população brasileira do Oriente Médio.

Brasileiros em Londres

Enquanto o Censo Britânico de 2001 enumerava apenas 8 mil brasileiros morando em Londres, estimativas não oficiais punham este número entre 15.000 e 50.000 (Cwerner, 2001). Hoje, organizações brasileiras baseadas em Londres estimam que…

Brasileiros nos EUA e em Massachusetts

Este documento é patrocinado pelo Instituto Gaston e pelo Instituto Diaspora Brasil (IDB). Ele atualiza o relatório ‘Brasileiros nos EUA e em Massachusetts: Um Perfil Demográfico e Econômico’ publicado em 2007 por Álvaro Lima e Carlos Eduardo Siqueira.

As comunidades imigrantes…

Nenhum resultado encontrado

A página que você solicitou não foi encontrada. Tente refinar sua pesquisa, ou use a navegação acima para localizar a postagem.

Brasileiros na Califórnia

BRASILEIROS NA CALIFÓRNIA

INTRODUÇÃO

Quanto somos e o que fazemos

Segundo o Censo americano de 2000, existiam na Califórnia cerca de 22.931 brasileiros pondo este estado como o estado com a terceira maior concentração de brasilerios nos Estados Unidos. Ainda segundo o Censo de 2000, 13.000 brasileiros viviam na região da grande Los Angeles e 9.000 na região de São Francisco. As estimativas do Ministério das Relações Exteriores do Brasil (MRE), registraram em 2010 a presença de 123.000 brasileiros no estado, concentrados nas regiões metropolitanas de Los Angeles (75.000) e São Francisco (48.000)[1] [[2]] [[3]].

Os Condados de Los Angeles (32%), San Diego (30%), e Orange (8%), são os Condados com o maior número de brasileiros residentes, seguidos pelos Condadods de São Francisco, Alameda, San Mateo e Santa Clara cada um com 6 por cento da população brasileira.

A população brasileira do estado é formada na sua maioria por mulheres (56%), uma representação femenina maior do que esta da população brasileira no país e na região de São Francisco (54%), mas menor do que esta da região de Los Angeles (58%). A idade média ainda segundo o Censo de 2000 era de 34 anos de idade, com os coortes entre 20 e 34 anos e 35 a 50 anos cada um contando com um pouco mais de um terço da população brasileria do estado. Um pouco mais da metade dos residentes brasileiros do estado são casados (51%) proporção esta igual a de Los Angeles e maior do que esta da região de San Francisco (49%). No que diz respeito anaturalização, os brasileiros da Califórnia tem uma taxa bastante maior (30%) do que esta da média brasileira para o país (19%). Nas regiões da grande Los Angeles e São Francisco, a taxa de naturalização é bem masi elevada para a primeria (36%) e igual a desta do estado na segunda.

 

A participação na força de trabalho para os brasileiros maiores de 16 anos residentes no estado era, em 2000, de 63 por cento, uma taxa um pouco maior do que esta da população brasileira a nível nacional (62%) mas bem menor do esta da região de San Francisco (67%) e maior do que esta da regão de Los Angeles (61%).

As ocupações mais comuns entre os brasileiros da Califórnia são as ocupações manageriais e professionais [2](35%) seguida das ocupações técnicas, vendas e de apoio administrativo[3] (21%), e por ocupações relacionadas aos serviços[4] (21%). Tanto em Los Angeles quanto em São Francisco, as ocupações manageriais e professionais [5] são dominantes com Los Angeles apresentando o maior grau de incidência (38%) com São Francsico ficando abaixo da média do estado (31%). Em Los Angeles, as ocupações manageriais são seguidas por ocupações técnicas, vendas e de apoio administrativo[6] (24%); ocupações ligadas aos serviços[7] (15%) e as ocupações de construção, extração e transporte[8](7%). Em São Francisco, as ocupações manageriais são seguidas por estas voltadas aos serviços[9](29%); ocupações técnicas, vendas e de apoio administrativo[10] (18%); e as ocupações de construção, extração e transporte[11](13%).

Os brasileiros residentes na Califórnia tem uma taxa de emprego autônomo (self-employed) de 15 por cento, uma taxa maior do que a taxa média americana de 13 por cento. Esta taxa é maior do que esta dos brasileiros em Los Angeles (12%) e menor do que esta da dos brasileiros da região de São Francisco (19%).

Comparando as duas regiões, nota-se que há uma relação entre a maior proporção de brasileiros na grande Los Angeles em ocupação manageriais e técnicas e menor proporção nas ocupações de serviços e construção além de uma taxa menor de emprego autônomo. Na região de São Francisco, dá-se o inverso. As duas regiões diferem ainda quanto o tipo de empresa para a qual trabalham. Enquanto na região de Los Angeles, 67 por cento dos brasileiros trabalham para empresas privadas, na região metropolitana de São Francisco somente 63 por cento o fazem.

Por fim, os brasileiros da Califórnia tem um grau de educação formal maior do que este da população brasileira residente no país. Na Califórnia, quase 1/3 dos brasileiros tem o bacharelato comparado a 1/5 para brasileira como um todo. Em São Francisco, este número alcança 49 por cento enquanto em Los Angeles ele é de apenas 41 por cento. No que diz respeito a níveis de educação secundária, os residentes da Califórnia tem uma proporção menor da sua população (17%) com escola secundária completa, enquanto 26 por cento da população brasileira do país alcança este nível. No entanto, no que diz respeito a níveis de educação baixos como nível médio incompleto ou menores, incluindo estes com menos do que oitava classe, os brasileiros da Califórnia tem somente 10 por cento da sua população com tais níveis enquanto para os brasileiros como um todo esta proporção cresce para 20 por cento.

No começo da década de 1980, o país passou por uma forte recessão econômica marcada por altas taxas de desemprego que se estenderam até o final da década.[12] Durante essa década e início dos anos 90, verificou-se uma grande redução de postos de trabalho na economia brasileira e o crescimento do trabalho informal. Acoplado ao cenário de desemprego e precarização do trabalho, o ano de 1990 experimentou novamente um processo inflacionário que atingiu a taxa de 1.765% ao ano.

Por fim, as reformas econômicas do Presidente Fernando Collor de Mello trouxeram mais desencanto do que resultados, principalmente para as classes médias.[13]

A crise e o impacto da reestruturação da economia mundial afetaram o mercado de trabalho brasileiro nos anos 90 e provocaram a queda da mobilidade social brasileira.[14]

Brasileiros em Londres

Enquanto o Censo Britânico de 2001 enumerava apenas 8 mil brasileiros morando em Londres, estimativas não oficiais punham este número entre 15.000 e 50.000 (Cwerner, 2001). Hoje, organizações brasileiras baseadas em Londres estimam que…

Brasileiros nos EUA e em Massachusetts

Este documento é patrocinado pelo Instituto Gaston e pelo Instituto Diaspora Brasil (IDB). Ele atualiza o relatório ‘Brasileiros nos EUA e em Massachusetts: Um Perfil Demográfico e Econômico’ publicado em 2007 por Álvaro Lima e Carlos Eduardo Siqueira.

As comunidades imigrantes…

Brasileiros na Itália

A imigração brasileira para a Itália tem raízes históricas. Na primeira metade do século XIX, o Brasil foi pressionado pelo Reino Unido para acabar com o tráfico de escravos criando uma crescente escarces de mão-de-obra nas zonas de expansão cafeeira. A primeira medida adotada pelos senhores do café …

Brasileiros no Canadá

Embora as relações entre Brasil e Canadá remontem a 1866 quando o Canadá inaugurou sua primeira missão comercial no território brasileiro, o primeiro registro de movimento migratório que se tem conhecimento ocorreu em 1902, quando um grupo de 48 brasileiros viajou em direção a …

Brasileiros no Japão

A emigração de brasileiros para o Japão está ligada ao fluxo migratório de japoneses para o Brasil no início do século XX. Impulsionado pelo próprio governo japonês e pela demanda de mão de obra para a cafeicultura em expansão no oeste paulista, cerca de 190.000 japoneses emigraram para o Brasil …

Contribuição Econômica

Os brasileiros contribuem para a economia do estado da Califórnia não somente pelo seu trabalho mas também enquanto conumidores e empresários. Eles gastam cerca de $417 milhões por ano contrinuindo com mais de $518 milhões para o produto regional além de mais de $125 milhões em impostos estaduais e federais. Estas contribuições representam cerca de 5.805 empregos indiretos para a economia do estado. Enquanto donos de empresas, eles registraram receitas de quase $35 milhões contribuindo ainda cerca de $31 milhões para o produto regional e $2.8 milhões para os cofres estaduais e federais. Eles, coletivamente, empregam 349 pessoas e criam cerca de 338 empregos adicionais de forma indireta.

 

 

REFERÊNCIAS
1 Ministério das Relações Exteriores do Brasil (MRE), “Brasileiros no Mundo – Estimativas – 2011.
2 managerial and professional occupations
3 technical, sales and administrative support occupations
4 service occupations

 

Nenhum resultado encontrado

A página que você solicitou não foi encontrada. Tente refinar sua pesquisa, ou use a navegação acima para localizar a postagem.

Brasileiros nos Estados Unidos

Brasileiros nos estados unidos

“Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui officia deserunt mollit anim id est laborum.”

Introdução

A imigração brasileira para os Estados Unidos é parte da longa história dos processos migratórios para este país. O fluxo migratório brasileiro para os Estados unidos é o principal fluxo de saída do Brasil e formou-se  de início, com a saída de brasileiros da região sudeste do brasil para o nordeste americano (Massachusetts, Nova York e a Nova Jersey) e mais tarde, para o Sul (Flórida) e Oeste (Califórnia).
Segundo Maxine Margolis (2009), os primeiros imigrantes brasileiros chegados aos Estados Unidos vieram da cidade mineira de Governador Valadares. Esta ligação entre Governador Valadares e os Estados Unidos, em particular com o estado de Massachussetts, começa durante a segunda guerra mundial quando o Brasil tornou-se um dos maiores produtores de mica, que na época, era um material de valor estratégico utilizado para isolamento de produtos militares e na produção de rádios. A mica era minerada por empresas americanas nas jazidas existentes na

região de Governador Valadares. O minério bruto era extraído do solo e depois de separado das impurezas, era expotado para os Estados Unidos.

Após o final da guerra esta indústria entrou em crise mas os vínculos entre Governador Valadares e os Estados Unidos continuaram pois engenheiros e outros professionais americanos no retorno “levaram” consigo alguns dos seus empregados brasileiros. Conta-se  ainda que alguns brasileiros tenham sidos treinados nos Estados Unidos durante a operação da empresa e ao final foram trasnferidos para os Estados Unidos.

Esta experiencia com os americanos em Governador Valadares e as histórias sobre a vida nos Estados Unidos contada por estes brasileiros pioneiros, inspiraram outros, a empreender a viagem para aquele país.

Durante a década de 80 quando o fluxo migratório brasileiro para os Estados Unidos se expandiu, os brasileiros entravam no país portando visto de turista e permaneciam em situação irregular pelo não retorno e o trabalho não autorizado. Este mecanismo cresceu em proporções chegando a ser montada uma verdadeira “indústria” do turismo com operadores oferecendo pacotes para a Disney World e New York várias vezes ao ano. Outros, principalmente aqueles vindo para a costa nordeste americana, trabalhavam durante o verão nas áreas balneárias desta região e voltavam para o Brasil durante o inverno alimentando assim, um processo circular de migração.

Com o aumento da fiscalização dos aeroportos americanos e a dificuldade crescente para a aquisição de visto de turista no Brasil, uma nova rota de entrada foi estabelecida, a entrada pela fronteira do México. Esta rota é mais problemática não só pelo custo que ela envolve mas também pela distância e o risco maior da travessia. No entanto, ela cresceu pelo fato de que os Estados Unidos não podiam, uma vez apreendendo pessoas de origem não-mexicanas atravessando as suas fronteiras, retorná-las para o México. Essas pessoas eram soltas e recebiam notificação para aparecer na corte de justiça (notice to appear). A maioria não aparecia para a audiência mantendo-se no país ilegalmente.

O controle da fronteira com o Mexico se tornou cada vez mais acirrado especialmente na metade da década de 1990 causando uma redução momentânea deste fluxo migratório. Esta rota tornou-se também cada vez mais difícil pois o Mexico, pressionado pelo governo americano, começou a exigir visto de entrada para os brasileiros o que significou, na pratica, que os brasileiros precisavam mostrar prova de capacidade financeira semelhante aquela exigida pelas autoridades consulares americanas no Brasil.

No entanto, este fluxo  se readaptou e passou a usar o Canada e a Guatemala (via fronteira sul do Mexico) como pontos de entrada apoiado pela redes sociais que se formaram. Assim, os fluxos de entrada clandestinos nos Estados Unidos voltaram a se intensificar.

Esta trajetória pode ser confirmada utilizando tres fontes que a corroboram. A primeira, são os registros dos postos consulares quanto a demanda por serviços. Por exemplo, em Boston, o consulado brasileiro detectou uma expansão da demanda de documentos entre 2000 e 2004.

A segunda fonte são os registros do Departamento de Segurança dos Estados Unidos (Department of Homeland Security – DHS) que apontaram o Brasil como o país cujo número de indocumentados apresentou o terceiro maior crescimento, 70% entre 2000 e 2005, após o México e a Índia. Segundo a mesma fonte, em 2004, o Brasil teve o maior índice de crescimento da população de imigrantes indocumentados nos Estados Unidos, cerca de 78%, além de ocupar o quinto lugar entre os principais países de origem destes imigrantes.

A terceira fonte são os registros do censo americano. Segundo o American Community Survey, (ACS), a população brasileira imigrante cresceu 61% entre 2000 e 2006. Após este período de crescimento houve uma redução de 3% no estoque de imigrantes brasileiros durante o período 2006-2008 que coincide com a crise econômica americana e as crescentes operações de deportação.

 Quantos Somos e Onde Vivemos

O American Community Survey (ACS), em  2021, estimou que 750,839 brasileiros residiam nos Estados Unidos. Esta população inclui tanto aqueles que nasceram no exterior quanto aqueles nascidos nos Estados Unidos. Aqueles nascidos no exterior representam 74,9% da população brasileira residente.

A população brasileira apresentou um crescimento de 265% durante os últimos 20 anos e constitui 1,3% dos 45,3 milhões de imigrantes do país. Florida é o destino mais popular para os brasileiros representando 21,8% da população brasileira no país, seguido por Massachusetts (15,0%), California (9,3%), New Jersey (9,1%), and New York (5,6%). Coletivamente, estes cinco estados acolhem 60,7% do total da população brasileira nos Estados Unidos (Borges, Granberry, Lima e Martins, 2023). Estatísticas e Mapas.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil (MRE), por outro lado, estimou que em 2021, 1.905.000 brasileiros residiam nos Estados Unidos. Os brasileiros, como é comum entre a maioria dos imigrantes, residem mas grandes regiões metropolitanas onde as oportunidades de trabalho são maiores. As regiões metropolitanas de Nova York (incluíndo Newark), concentrando a maioria dos brasileiros (500.000) seguida de Miami (475.000), Boston (380.000), Atlanta (120.000), Los Angeles (115.000), Houston (90.000), Hartford (70.000), São Francisco (65.000), Chicago (45.000) e Washington (45.000). Estatísticas e Mapas.

Os brasileiros em 2000 eram a 28a comunidade imigrante nos Estados Unidos passando a ocupar o xxº lugar em 2021. 

Nenhum resultado encontrado

A página que você solicitou não foi encontrada. Tente refinar sua pesquisa, ou use a navegação acima para localizar a postagem.

Podemos ver a grande discrepância entre estas duas estimativas. Vários pesquisadores teem apontado para o fato de que tanto os Censos decenais quanto as estimativas do American Community Survey subestimam as populações imigrantes e, em particular, as comunidades com grandes contingentes de pessoas indocumentadas. Maxine Margolis, por exemplo, argumenta que o Censo de 1990 que contou somente 94.087 brasileiros vivendo nos Estados Unidos subestimou a população brasileira em pelo menos 80%. No que diz respeito ao ACS, fatores limitantes como o tamanho da amostra, erros amostrais e de mensuração, além de que a população brasileira não está distribuída espacialmente de forma aleatória e constitui uma pequena proporção da população nacional. Assim, uma amostragem com precisão se torna problemática.

Por outro lado, as estimativas do Ministério das Relações Estrangeiras tomam como base consultas feitas por este orgão as embaixadas e consulados brasileiros. Estas estimativas são baseadas em informações locais tais come levantamentos oficiais, estimativas feitas por organizações não-governamentais, pesquisas conduzidas pela mídia ou avaliações feitas pelas próprios consulados com base na prestação de serviços tais como emissão de passaportes e registros notariais. Dada a forma não padronizada e sistemática como essas estimativas são feitas, o próprio MRE admite que “em algumas juridições [estas estimativas podem] configurar elevada imprecisão.

Estimativas feitas com base em dados referentes ao fluxo de remessas de dinheiro para o Brasil por brasileiros vivendo nos Estados Unidos em 20xx estima uma população brasileira residente entre xxx.xxx  e x,x milhões de pessoas. As informações utilizadas para tal cálculo são s seguintes: (1) o volume de remessas dos Estados Unidos para o Brasil que de acordo com o xxxx, eram de x,x bilhões de dólares; (2) o valor médio das remessas enviadas por brasileiros residentes nos Estados Unidos para o Brasil; – entre $300 a $400 dólares mensais; (3) a frequência média dos envios de remessas por brasileiros dos Estados Unidos para o Brasil – entre 10 a 12 vezes por ano, e finalmente, (4) a proporção da população brasileira residente nos Estados Unidos que envia dinheiro para o Brasil – entre 60 a 70%. Esta estimativa depende claro, da precisão das estimativas primárias apontada acima – valor total enviado, das estimativas dos valores médios das remessas, a frequência média destas  e a proporção da população que remite.

A empresa Synovate, utilizando o mesmo método indireto e dados do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), estimou a população brasileira em 967.000 pessoas. Para tal, a empresa utilizou o valor de $2,6 bilhões de dólares em remessas oriundas dos Estados Unidos para o Brasil (BID, 2001); valor médio de remessas de $250 dólares enviadas de 10 a 12 vezes ao ano. Para o cálculo da proporção de remetentes a empresa assumiu um tamanho médio dos domicílios de 2,52 pessoas.

Finalmente,, o Censo brasileiro de 2010 contou cerca de 117.000 brasileiros vivendo nos Estados Unidos (IBGE, 2010). Este número é resultado da tabulação da pergunta inserida no Censo de 2010 sobre “se alguma pessoa que residira anteriormente com algum morador do domicílio estaria vivendo no exterior.” Segundo o próprio IBGE, “algumas limitações que surgem de imediato é o da possibilidade de toas as pessoas que residiam em determinado domicílio terem emigrado ou que aquelas que ficaram em território brasileiro tenha vindo a falecer” ou, além disso, “pessoas que fizeram o movimento rumo ao exterior há muito tempo podem ser desconsideradas.” 

Quem Somos e o que Fazemos

Idade, Gênero e Estado Civil  

De acordo com o American Community Survey, a idade média dos imigrantes brasileiros residentes nos Estados Unidos em 2021 é de xx,x anos – a par com a média da população nativa e consideravelmente inferior a média de idade da população imigrante em geral (xx,x).

 

A distribuição etária da população brasileira no entanto, é mais similar a desta dos imigrantes do que daquela da população nativa. A vasta maioria dos brasileiros, assim como os outros imigrantes, são pessoas em idade de trabalho:  xx,% dos brasileiros e xx% dos demais imigrantes tem entre 20 e 64 anos de idade. As crianças e os idosos são consideravelmente menos representados: xx% das pessoas em cada um destes grupos tem menos de 20 anos, enquanto x% dos brasileiros e xx% de todos os outros imigrantes tem 65 ou mais anos de idade. Em constraste, a distribuição da população nativa é bem mais equilibrada: xx% deles estão entre as idades de 20a 64 anos, com pouco menos de um terço com menos de 20 anos de idade e xx% com 65 ou mais anos de idade.

 

 

A distribuição de gênero é quase idêntica para os três grupos. As mulheres representam xx% de todos os imigrantes e xx% dos imigrantes brasileiros assim como da população nativa.

 Os imigrantes brasileiros tem uma proporção maior de pessoas que são casadas (xx%) do que a população nativa (xx%) e menor que desta dos outros imigrantes (xx%).

Motivos da Partida

As razões para a partida, continuam as mesmas dos anos iniciais e similares àquelas dos brasileiros que buscam outros destinos. Os dados da pesquisa de 2004 da Associação Brasileira de dekasseguis (ABD), apontava como razões para a emigração a “fuga do desemprego” (25% dos homens e 27,7% das mulheres); a “insatisfação com a renda/salário” (47,5% dos homens e 49% das mulheres); “poupar para abrir um negócio no Brasil” (48,7% dos homens e 35,9% das mulheres); “sustentar a família” (29,5% dos homens e 23,3% das mulheres); “conhecer o Japão” (25,7% dos homens e 32,3% das mulheres); “pagar estudos” (25,6% dos homens e 27,1% das mulheres); e “pagar dívidas” (8,9% dos homens e 7,6% das mulheres).

Patarra e Baeninger (2006) argumentam que os emigrantes brasileiros que se dirigiram principalmente para os países do primeiro mundo, buscavam principalmente a mobilidade social, que se encontrava truncada no Brasil na década de 1980. Assim, os nipo-brasileiros, pertencentes à classe trabalhadora ou oriundos da classe média, tornam-se imigrantes, retornando ao país dos seus ancestrais, de forma a compensar as perdas significativas em seus padrões de vida. Trocam o trabalho que dá prestígio no Brasil pelo trabalho que remunera.

Brasileiros em Londres

Enquanto o Censo Britânico de 2001 enumerava apenas 8 mil brasileiros morando em Londres, estimativas não oficiais punham este número entre 15.000 e 50.000 (Cwerner, 2001). Hoje, organizações brasileiras baseadas em Londres estimam que…

Brasileiros nos EUA e em Massachusetts

Este documento é patrocinado pelo Instituto Gaston e pelo Instituto Diaspora Brasil (IDB). Ele atualiza o relatório ‘Brasileiros nos EUA e em Massachusetts: Um Perfil Demográfico e Econômico’ publicado em 2007 por Álvaro Lima e Carlos Eduardo Siqueira.

As comunidades imigrantes…

Brasileiros na Itália

A imigração brasileira para a Itália tem raízes históricas. Na primeira metade do século XIX, o Brasil foi pressionado pelo Reino Unido para acabar com o tráfico de escravos criando uma crescente escarces de mão-de-obra nas zonas de expansão cafeeira. A primeira medida adotada pelos senhores do café …

Brasileiros na Bolívia

BRASILEIROS NA BOLÍVIA

“Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui officia deserunt mollit anim id est laborum.”

INTRODUÇÃO

A migração brasileira para a Bolívia

Quanto Somos

Segundo o Ministério das Relações Exteriores[1] cerca de 50.100 brasileiros viviam na Bolívia em 2010. A base de dados do IMILA (Investigação de Migração Internacional da América Latina) indica que a população brasileira imigrante na Bolívia era de 8.492 pessoas em 1976, ou 14,62 por cento da população imigrante do país. Segundo a mesma fonte, em 1992 houve um pequeno aumento da população imigrante brasileira (8.586 pessoas) ou, 14,36 por cento da população imigrante.[1].

Introdução

 

A migração brasileira para a Bolívia

 

Quanto Somos

 

Segundo o Ministério das Relações Exteriores[1] cerca de 50.100 brasileiros viviam na Bolívia em 2010. A base de dados do IMILA (Investigação de Migração Internacional da América Latina) indica que a população brasileira imigrante na Bolívia era de 8.492 pessoas em 1976, ou 14,62 por cento da população imigrante do país. Segundo a mesma fonte, em 1992 houve um pequeno aumento da população imigrante brasileira (8.586 pessoas) ou, 14,36 por cento da população imigrante.[1].

 

Referências

 

  1.  Base de dados IMILA – Investigacao de Migração Internacional da América Latina,

 

Referências Bibliográficas

 

Arruñada, 1997.

 

Fernades, Duval Magalhães e Carolina dos Santos Nunan. 2008. “A Volta para Casa: A Inserção do Imigrante Internacional de Retorno no Mercado de Trabalho. Um Estudo Comparativo entre Argentina, Brasil e Paraguai no Início do Século XXI.” Trabalho apresentado no III Congresso da Associação Latino Americana de População, ALAP, realizado em Cordoba, Argentina, de 24 a 26 de Setembro de 2008.

 

Hazenbalg, 1997.

 

Lattes, A. e Lattes, Z.R. 1996. “International Migration in Latin America.” In: Patarra, N.L. (Coord.). Migrações Internacionais: Herança Internacionais no Brasil Contemporâneo. FNUAP. Campinas. Vol. 1.

 

Patarra, N.L. 1999. “Migration and Development in Latin America.” In: International Migration Towards the New Millenium: Global and regional Perspectives. Warwick University press. Coventry. U.K.

 

Patarra, N.L. and Baeninger. R. 1996. “Migrações Internacionais Recentes: O Caso do Brasil.” In: Patarra, N.L. (Coord.). Migrações Internacionais: Herança Internacionais no Brasil Contemporâneo. FNUAP. Campinas. Vol. 1.

 

Ministério das Relações Exteriores – MRE. 2008. Brasileiros no Mundo – Estimativas. Subsecretaria Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior – SGEB, Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior – DCB; Divisão de Assistência Consular – DAC. http://www.digaai.org/wp/pdfs/estimativas_mundo.pdf

 

Ministério das Relações Exteriores – MRE. 2008. Brasileiros no Mundo – Estimativas. Subsecretaria Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior – SGEB, Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior – DCB; Divisão de Assistência Consular – DAC. (POWERPOINT) http://www.digaai.org/wp/pdfs/Brasileiros_no_mundo_estimativas.pptx

 

Ministério do Trabalho e Emprego, 2009. Perfil Migratório do Brasil. http://www.digaai.org/wp/pdfs/Brazil_Profile2009.pdf

 

Sales, Teresa. 1995. “O Trabalhador Brasileiro no Contexto das Novas Migrações Internacionais.” Patarra, N.L. (Coord.). Migrações Internacionais: Herança Internacionais no Brasil Contemporâneo. FNUAP. Campinas. Vol. 1.

 

Sales, Teresa. 1996. “Migrações de Fronteiras entre o Brasil e os Países do Mercosul.” Revista Brasileira de Estudos Populacionais. V.13, N.1. Janeiro-Junho de 1996.

 

Sales, Teresa. 1999. Brasileiros Longe de Casa. Cortez Editora. São Paulo.

 

 

 

 

Brasileiros em Londres

Enquanto o Censo Britânico de 2001 enumerava apenas 8 mil brasileiros morando em Londres, estimativas não oficiais punham este número entre 15.000 e 50.000 (Cwerner, 2001). Hoje, organizações brasileiras baseadas em Londres estimam que…

Brasileiros nos EUA e em Massachusetts

Este documento é patrocinado pelo Instituto Gaston e pelo Instituto Diaspora Brasil (IDB). Ele atualiza o relatório ‘Brasileiros nos EUA e em Massachusetts: Um Perfil Demográfico e Econômico’ publicado em 2007 por Álvaro Lima e Carlos Eduardo Siqueira.

As comunidades imigrantes…

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Arruñada, 1997.

Fernades, Duval Magalhães e Carolina dos Santos Nunan. 2008. “A Volta para Casa: A Inserção do Imigrante Internacional de Retorno no Mercado de Trabalho. Um Estudo Comparativo entre Argentina, Brasil e Paraguai no Início do Século XXI.” Trabalho apresentado no III Congresso da Associação Latino Americana de População, ALAP, realizado em Cordoba, Argentina, de 24 a 26 de Setembro de 2008.

Hazenbalg, 1997.

Lattes, A. e Lattes, Z.R. 1996. “International Migration in Latin America.” In: Patarra, N.L. (Coord.). Migrações Internacionais: Herança Internacionais no Brasil Contemporâneo. FNUAP. Campinas. Vol. 1.

Patarra, N.L. 1999. “Migration and Development in Latin America.” In: International Migration Towards the New Millenium: Global and regional Perspectives. Warwick University press. Coventry. U.K.

Patarra, N.L. and Baeninger. R. 1996. “Migrações Internacionais Recentes: O Caso do Brasil.” In: Patarra, N.L. (Coord.).

Migrações Internacionais: Herança Internacionais no Brasil Contemporâneo. FNUAP. Campinas. Vol. 1.

Ministério das Relações Exteriores – MRE. 2008. Brasileiros no Mundo – Estimativas. Subsecretaria Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior – SGEB, Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior – DCB; Divisão de Assistência Consular – DAC. http://www.digaai.org/wp/pdfs/estimativas_mundo.pdf

Ministério das Relações Exteriores – MRE. 2008. Brasileiros no Mundo – Estimativas. Subsecretaria Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior – SGEB, Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior – DCB; Divisão de Assistência Consular – DAC. (POWERPOINT) http://www.digaai.org/wp/pdfs/Brasileiros_no_mundo_estimativas.pptx
Ministério do Trabalho e Emprego, 2009. Perfil Migratório do Brasil. http://www.digaai.org/wp/pdfs/Brazil_Profile2009.pdf

Sales, Teresa. 1995. “O Trabalhador Brasileiro no Contexto das Novas Migrações Internacionais.” Patarra, N.L. (Coord.).

Migrações Internacionais: Herança Internacionais no Brasil Contemporâneo. FNUAP. Campinas. Vol. 1.

Sales, Teresa. 1996. “Migrações de Fronteiras entre o Brasil e os Países do Mercosul.” Revista Brasileira de Estudos Populacionais. V.13, N.1. Janeiro-Junho de 1996.

Sales, Teresa. 1999. Brasileiros Longe de Casa. Cortez Editora. São Paulo.

 

REFERÊNCIAS
1 Base de dados IMILA – Investigacao de Migração Internacional da América Latina

 

Nenhum resultado encontrado

A página que você solicitou não foi encontrada. Tente refinar sua pesquisa, ou use a navegação acima para localizar a postagem.

Brasileiros na Espanha

BRASILEIROS NA ESPANHA

Introdução

Entre a segunda metade do século XIX e começo do século XX, houve uma grande emigração de espanhóis para a América Latina sendo o Brasil o terceiro país de maior destino destes. Este processo se inverte na década de 80 com o Brasil enviando um número crescente de seus cidadãos pra aquele país.

A imigração brasileira para a Espanha não acontece em isolamento, ela se dá no bojo de um processo migratório para este país evidenciado pelo fato de que a população estrangeira aumentou em três milhões de pessoas entre 1996 e 2005 (Ripoll, 2008). A Espanha é o terceiro maior receptor de migrantes depois dos Estados Unidos e o Reino Unido [1].

Um estudo da Universidade de Califórnia (2007), estima que 4,5 milhões de pessoas ou 10% da população espanhola em 2006 nasceu fora do território espanhol, incluindo 3 milhões que chegaram na última década.

Desde a década de 1990 até o início deste século o fluxo migratório brasileiro para a Espanha era constituído na sua maioria por brasileiros descendentes de espanhóis que, como tal, tinham o direito de adquirir a dupla nacionalidade introduzida pela legislação espanhola e emenda aprovada na reforma constitucional brasileira de 1994. Juntam-se a estes, nos anos 2000, imigrantes brasileiros que ao invés de tomar os rumos tradicionais – Estados Unidos e Reino Unido – emigram para a Espanha. Este re-direcionamento do fluxo migratório brasileiro dá-se em função de uma uma série de políticas restritivas adotadas por estes dois países além da desvalorização do dólar frente ao real e o fortalecimento do euro. Fato ainda importante a considerar, é que muitos brasileiros residentes em Portugal terminam migrando para a Espanha dada a proximidade física e as melhores possibilidades econômicas neste último país. Por fim, exercem papel importante as redes sociais de apoio estabelecidas e consolidadas na Espanha.

Segundo Kachia Téchio, 71,9 por cento dos brasileiros apontam como primeira razão para migração o fator económico, e como segunda razão a curiosidade de conhecer outro país, outra cultura, viver novas experiências e ampliar horizontes (40,6%).

Quantos Somos e Onde Vivemos

Registros do “Empadronamento Municipal” [2] de 2007 indicam que o número de brasileiros vivendo no país é de cerca de 92.292 pessoas.[3]

Este número representa um aumento da ordem de 34,2 por cento comparado ao ano de 2006 mas menor do que o crescimento observado para os outros imigrantes latino americanos: bolivianos (42,2%) e paraguaios (60,4%).[4] Em 2008, em artigo publicado no portal UOL Notícias, o Consul Geral do Brasil em Madri, Gelson Fonseca Júnior, estimava que entre os registrados (empadronados) e não registrados, poderiam existir cerca de 130.000 brasileiros no país.[5] Ainda no mesmo ano, dados do Instituto Nacional de Estatística (INE, 2008), apontavam para a existência de 112.000 brasileiros “empadronados.” Finalmente, de acordo com estimativas do Ministério das Relações Exteriores (MRE)[1] a população brasileira no país em 2010 era da ordem de 158.761 pessoas.

Entre outros fatos que explicam este crescimento, estão a integração européia, as transformações sociais e demográficas espanholas, o envelhecimento da população e a queda da fecundidade,[6] além das crescentes dificuldades de entrada nos Estados Unidos assim como o maior rigor nos portos de entrada na Inglaterra.

A população brasileira embora muito menor do que a população dos outros grupos de imigrantes, tem crescido consideravelmente na última década passando de 1,8 por cento do total da população imigrante em 1997 para 3,5 por cento desta em 2006 (Vidal, 2008).

A maioria dos imigrantes brasileiros na Espanha (68%) vivem na Catalunha (21,69%) seguido por estes vivendo em Madri (18,80%), Comunidade Valenciana (9,78%), Andaluzia (9,27%), e Galícia (8,61%). Embora concentrados na Catalunha, os brasileiros residentes na Galícia representam uma proporção maior da população estrangeira, 10 por cento comparado a 2 por cento na Catalunha.

Os brasileiros residentes na Espanha são oriundos predominantemente do Paraná[2] (23,3%), São Paulo[3] (15,3%), Minas Gerais[4] (11,6%), Goiás[5] (7,7%), Rio de Janeiro[6] (7,7%), e Rondônia[7] (6,9%).

 

Quem Somos e o que Fazemos

Idade, Gênero, e Estado Civil

A maioria dos brasileiros residentes na Espanha está concentrada entre a faixa etária de idade economicamente ativa com 79,7 por cento deles entre as idades de 16 e 44 anos de idade. A maioria são mulheres (64%) o que torna os brasileiros o grupo com a maior proporção de mulheres imigradas para Espanha (Ripoll, 2006). Esta feminização do fluxo migratório é também característica entre os outros imigrantes latino americanos. No entanto, quando visto como um todo, a migração masculina ainda é prevalente na Espanha principalmente porque entre os africanos e asiáticos a migração é predominantemente masculina (Vidal, 2008).

Segundo pesquisa elaborada por Duval Fernandes e Carolina Nunan (2008), 41,6 por cento dos brasileiros que vivem em Madrid são solteiros e 34,2 por cento deles são casados. O restante 18,6 por cento vivem juntos com seus parceiros; 4,4 por cento são separados ou dIvorciados; e 1,5 por cento são viúvos.

Brasileiros em Londres

Enquanto o Censo Britânico de 2001 enumerava apenas 8 mil brasileiros morando em Londres, estimativas não oficiais punham este número entre 15.000 e 50.000 (Cwerner, 2001). Hoje, organizações brasileiras baseadas em Londres estimam que…

Brasileiros nos EUA e em Massachusetts

Este documento é patrocinado pelo Instituto Gaston e pelo Instituto Diaspora Brasil (IDB). Ele atualiza o relatório ‘Brasileiros nos EUA e em Massachusetts: Um Perfil Demográfico e Econômico’ publicado em 2007 por Álvaro Lima e Carlos Eduardo Siqueira.

As comunidades imigrantes…

Brasileiros na Itália

A imigração brasileira para a Itália tem raízes históricas. Na primeira metade do século XIX, o Brasil foi pressionado pelo Reino Unido para acabar com o tráfico de escravos criando uma crescente escarces de mão-de-obra nas zonas de expansão cafeeira. A primeira medida adotada pelos senhores do café …

Brasileiros no Canadá

Embora as relações entre Brasil e Canadá remontem a 1866 quando o Canadá inaugurou sua primeira missão comercial no território brasileiro, o primeiro registro de movimento migratório que se tem conhecimento ocorreu em 1902, quando um grupo de 48 brasileiros viajou em direção a …

Brasileiros no Japão

A emigração de brasileiros para o Japão está ligada ao fluxo migratório de japoneses para o Brasil no início do século XX. Impulsionado pelo próprio governo japonês e pela demanda de mão de obra para a cafeicultura em expansão no oeste paulista, cerca de 190.000 japoneses emigraram para o Brasil …

Cidadania e Tempo de Residência

Em 2000, entre os brasileiros “empadronados,” 55,7 por cento deles tinham nacionalidade espanhola (13.946 pessoas). Em 2007, esta proporção era de 18,6 por cento ou 21.101 brasileiros com nacionalidade espanhola.

São poucos os brasileiros que chegaram antes de 1999 (9,6%). Uma proporção significante (31,7%) chegou a Europa no período de 2000 a 2004 enquanto que o restante (58,7%) chegou depois de 2005.

É importante ressaltar que, segundo o Centro Europeu contra o Racismo e a Xenofobia (2007), a população brasileira em situação irregular chegaria a 66.2 por cento do total dos brasileiros na Espanha.

Grau de Escolaridade

Os brasileiros residentes na Espanha tem um nível de instrução mais alto do que os brasileiros que vivem em Portugal (Techio, 2006). Segundo Fernandes e Nunam (2008), cerca de 73 por cento dos brasileiros residentes de Madrid, tinham pelo menos o segundo grau completo, enquanto que 12,8 por cento deles tinham completado o curso superior.

Participação no Mercado de Trabalho e Emprego por Tipo de Indústria

A Espanha, que que exportou mão de obra durante boa parte do século passado, passa agora a atraí-la. No entanto, a presença significativa de jovens oriundos do Brasil, América Latina, e África, causa pressões no mercado de trabalho e gera indignação em parte da população.

Ripoll (2006), com base em dados do Ministério do Trabalho, indica que 86 por cento dos brasileiros em situação regular na Espanha, trabalhavam como empregados, enquanto o restante trabalhava por conta própria.

Um pouco menos de oitenta por cento (79,6%) dos trabalhadores empregados em situação regular no pais estavam alocados ao setor de serviços (65% e a media para os trabalhadores latino-americanos e 55% a media para todos os imigrantes), enquanto que a construção absorvia 13,1 por cento (21% para os trabalhadores latino americanos e 23% para os trabalhadores estrangeiros em geral), a manufatura 5 por cento (5,9% para os latinos e 6% para todos os imigrantes) e a agricultura somente 1,8 por cento destes (contra 7% para os latinos e 15% para a população estrangeira).

Assim, os brasileiros estão sobre-representados no setor de serviços e sub-representados em todos os outros setores. Esta alta incidência de trabalhadores brasileiros no setor de serviço esta ligada a alta proporção de mulheres na população imigrante brasileira.

Quando este corte de gênero e levado em consideração, 83,1 por cento das mulheres estavam empregadas no setor de serviços, a maioria, como diarista enquanto que 49,1 por cento dos homens estavam empregados na construção civil com somente 33 por cento deles no setor de serviços (Fernandes, 2008).

Contratos Registrados dos Brasileiros por Setor de Atividade – 2005. Fonte:Instituto Nacional de Estadistica – Espanha.

Rendimento Médio

A remuneração media recebida e de aproximadamente €1.300 euros para os homens e €1.000 euros para as mulheres brasileiras. Quarenta por cento deste valor e enviado para o Brasil principalmente para a aquisição de imóveis seguido por ajuda familiar. (Fernandes e Nunam, 2008). Parte importante do salário destes brasileiros (40%) são remetidos para suas famílias no Brasil para a aquisição de imóveis e para ajuda aos membros familiares deixados para trás. Segundo o Banco da Espanha, somente em 2004, os brasileiros na Espanha enviaram mais de 100 milhões de euros. No entanto, dados divulgado pela Fundação Caixa Catalunha intitulado Inclusão Social da Imigração, um em cada quatro imigrantes no país vive abaixo do nível de pobreza (Folha Online, 15/09/2008).

O Impacto da Crise Econômica sobre a População Brasileira na Espanha

A crise econômica na Espanha é uma crise essencialmente de emprego refletida na intensa destruição de postos de trabalho nos último anos. De fato, a Espanha tem a maior taxa de desemprego entre todos os 27 países da União Européia[8].

Neste contexto, o governo espanhol criou um programa de retorno voluntário onde oferece adiantamento do seguro desemprego para aqueles imigrantes que regressarem aos seus países de origem e concordarem em ficar lá por pelo menos três anos. Segundo a legislação trabalhista espanhola, os trabalhadores desempregados recebem cerca de 70% do seu salário durante os primeiros seis meses seguido de até 60% por até dois anos. No programa proposto, os trabalhadores receberiam 40% do seus salários enquanto na Espanha e 60% na chegada em seus países de origem. Estes teriam ainda prioridade na obtenção de documentos de trabalho se resolvessem voltar à Espanha depois de cinco anos.

Os brasileiros estão entre as nacionalidades que mais tem peticionado para voltar, atrás somente dos bolivianos, argentinos, colombianos e equatorianos. O número é ainda bastante pequeno com a maioria dos imigrantes, apesar da crise, tentando se manter no país. No entanto, segundo dados da Secretaria espanhola de Imigração e Emigração, cerca de 4 mil desempregados já se inscreveram no programa de retorno voluntário.

Além do programa referido acima, a Espanha adotou em 2010 a Diretiva do Retorno junto a União Européia. Esta lei permite aos países membros desenhar pacotes de medidas de segurança específicas anti-imigração. Entre outros aspectos, a lei permite, por exemplo, a detenção de imigrantes por até 18 meses sem qualquer acusação formal. Permite ainda, que menores de idade sejam deportados sem acompanhantes para países com os quais não tem nenhuma relação (O Globo, 19/06/2008).

Por outro lado, desde 2005 que o governo espanhol anunciou um programa de incentivo a natalidade no qual as famílias de quaisquer origens receberiam €2.500 para cada bebê nascido. O programa visava atingir principalmente grupos de imigrantes cuja taxa de natalidade é relativamente alta (2,7) – entre os espanhóis nativos, esta taxa é de 1,4. O próprio Instituto Nacional de Estadística da Espanha – INE, reconhece o fato de que a população imigrante é fundamental para o crescimento demográfico do país. Segundo este órgão, em 50 anos, o número de espanhóis de origem estrangeira poderá ser igual ao de nativos (Vidal, 2008).

 

Referências Bibliográficas

California University. 2007. Okland. Estados Unidos. htto://www.universityofcalifornia.edu.

Carvalho, Flávio e Flávio Souza. 2008. “Qual Migração Brasil – Espanha?” Texto enviado ao Centro Scalabriniano de Estudos Migratórios – CSEM em Julho de 2008. http://www.csem.or.br/artigos_port_artigos08.html.

Fernandes, Duval Magalhães. 2008. “Os Brasileiros na Europa.” Texto apresentado na Conferência “Brasileiros no Mundo.” Realizada entre 17 e 18 de julho de 2008. Palácio do Itamarati. Rio de Janeiro.

Fernandes, Duval Magalhães e Nunan Carolina. 2008. O imigrante Brasileiro na Espanha: Perfil e Situação de Vida em Madri. Trabalho submetido para seleção ao XVI Encontro nacional de Estudos Populacionais – ABEP. Caxambu.

Fernandes, Duval Magalhães e Jose Irineu Rangel Rigotti. 2008. Os Brasileiros na Europa; Notas Introdutórias. Texto apresentado no seminário “Brasileiros no Mundo,” realizado em 17 e 18 de Julho de 2008. Palácio do Itamarati. Rio de Janeiro.

Instituto Nacional de Estadística – INE. 2007. Madrid. Espanha. Disponível em http://www.ine.es.

Ministério de Trabajo y Immigración. 2008. Disponível em http://estranjeros.mtin.es/es/general/informe_Marzo_2008.pdf.

O Globo. 2008. Disponível em https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2008/6/17/imigrantes-recebem-incentivo-para-voltar-a-seus-paises.

Patarra, Neide Lopes. 2005. “Migrações Internacionais de e para o Brasil Contemporâneo: Volumes, Fluxos, Significados e Políticas.” São Paulo. Em Perspectiva, V.19. N3, Jul-Set 2005.

Peixoto, João. 2005. “A Socio-political View of International Migration from Latin America and the Caribbean: The Case of Europe.” Atas de La Reunión de Expertos Migración Internacional y Desarollo em América Latina y el Caribe. Ciudad de México. CEPAL. Noviembre de 2005.

Ripoll,Érika Massanet. 2006. “Espanha na Dinâmica das Migrações Internacionais: Um Breve Panorama da Situação dos Imigrantes Brasileiros.” XV Encontro Nacional de Estudos Populacionais – ABEP. Caxambu.

Ripoll,Érika Massanet. 2008. “ O Brasil e a Espanha na Dinâmica das Migrações Internacionais: Um Breve Panorama da Situação dos Imigrantes Brasileiros.” Revista Brasileira de Estatistica Populacional. São Paulo. V.25, N1, p.151-165, Jan-Jun 2008.

Téchio, Kachia. 2006. “imigrantes Brasileiros Não Documentados: Uma Análise Comparativa entre Lisboa e Madrid.” Socius Working Papers n 1. Universidade Técnica de Lisboa. Lisboa.

Vidal, Marcelo de Oliveira. 2008. “Migração e Remessas Espanha/Brasil: Implicações, Vantagens e Desvantagens.” Trabalho apresentado no XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais. Caxambu.

Vidal, Marcelo de Oliveira. 2009. “Emigrantes Brasileiros na Espanha: Fluxos, Políticas e Implicações Sociais.” Escola Nacional de Ciências Estatísticas. Rio de Janeiro.

Referências


  1.  Dados da Organização pela Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) disponíveis em: <http://www.gaceta.es/10-09-2008+espana_pasa_ser_tercer_pais_que_mas_inmigrantes_recibe,noticia_limg,1,1,31574>
  2.  O Empadronamento é o registro de residência que todo cidadão deve fazer junto a prefeitura municipal da sua cidade, independentemente do seu status migratório. Este registro permite aos imigrantes e suas famílias acesso aos sistemas de saúde e educação.
  3.  Deve-se destacar no entanto, que este número não inclui os brasileiros não registrados nas prefeituras (empadronados). Estima-se que aproximadamente 13 por cento dos brasileiros residentes em Madri não sejam registrados (Fernandes e Nunam, 2008). Segundo estimativas do Centro Europeu contra o Racismo e e a Xenofobia, a população brasileira em situação ilegal em todo o país chegaria a 66,2 por cento do total de brasileiros na Espanha.
  4.  Segundo ainda estimativas da ONG SOS Racismo, cerca de 30.000 brasileiros viviam na Espanha em 2005. Em 2007, seriam 80.000, um aumento de 166 por cento.
  5.  UOL Notícias, 13/03/2008.
  6.  As Nações Unidas estima que a Espanha terá em 2050 a população masi envelhecida do mundo.