Daniel Munduruku no Digaai

Daniel Munduruku no Digaai

No dia 23 de Julho, Daniel Munduruku conferiu palestra no Espaço Digaai para professores de português como língua de herança e educadores em geral sobre a importancia da preservação e transmissão da cultura e língua dos povos indígenas e o paralelo com a situação dos migrantes.
Daniel Munduruku nasceu em Belém, PA, filho do povo indígena Munduruku. Formado em filosofia, com licenciatura em história e psicologia, integrou o programa de pós-graduação em Antropologia Social na USP. Lecionou durante dez anos e atuou como educador social de rua pela Pastoral do Menor de São Paulo. Esteve em vários países da Europa, participando de conferências e ministrando oficinas culturais para crianças. Autor de Histórias de Índio, Coisas de Índio e As Serpentes que Roubaram a Noite, os dois últimos premiados com a menção de livro altamente recomendável pela FNLIJ. Seu livro Meu Voo Apolinário foi escolhido pela Unesco para receber menção honrosa no Prêmio Literatura para Crianças e Jovens na Questão da Tolerância. Entre outras atividades, participa ativamente de palestras e seminários destacando o papel da cultura indígena na formação da sociedade brasileira. Outros livros do autor: A Caveira Rolante, A Mulher-Lesma e Outras Histórias Indígenas de Assustar, A Palavra do Grande Chefe, A Primeira Estrela que Vejo É a Estrela do Meu Desejo e Outras Histórias Indígenas de Amor, Contos Indígenas Brasileiros, Parece que Foi Ontem e muito mais.
IMPRENSA:
https://www.braziliantimes.com/comunidade-brasileira/2017/07/19/espaco-diagaai-recebe-daniel-munduruku-no-proximo-domingo.html
https://www.sul21.com.br/ultimas-noticias/geral/2018/04/criamos-um-movimento-de-transmissao-dos-saberes-indigenas-diz-escritor-daniel-munduruku/
GALERIA DE FOTOS:
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Dataverse Community Meeting

Dataverse Community Meeting

#Dataverse2017

The Dataverse Community Meeting, hosted by Harvard’s Institute for Quantitative Social Science, welcomes researchers, librarians, publishers, developers and anyone interested in data sharing or building repositories.
The Dataverse Project has a growing and active community of users and developers and is now a mature repository software used to share and archive research data. Learn more about the project at our dataverse.org site.

During the third Dataverse Community Meeting, members of our community explore how Dataverse continues to grow as an integral part of the data lifecycle, with talks that include a broad range of topics: managing data with Dataverse institutional data repositories, supporting large scale data, integrating data sharing with computing and with tools that help reproducible research, and connecting data to scholarly and other research outputs.
Dataverse is an open source web application to share, preserve, cite, explore, and analyze research data. It facilitates making data available to others, and allows you to replicate others’ work more easily. Researchers, data authors, publishers, data distributors, and affiliated institutions all receive academic credit and web visibility.
Dataverse software is being developed at Harvard’s Institute for Quantitative Social Science (IQSS), along with many collaborators and contributors worldwide. Dataverse was built on our experience with our earlier Virtual Data Center (VDC) project, which spanned 1999-2006 as a collaboration between the Harvard-MIT Data Center (now part of IQSS) and the Harvard University Library.
Digaai uses Dataverse as a repository for its newspaper collection.http://www.digaai.com/documentos/dataverse/

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Digaai é Destaque na Conferência do Boston Civic Media

Digaai é Destaque na Conferência do Boston Civic Media

No sábado, 03 de Junho de 2017, a plataforma digaai ganhiu destaque na Conferência Anual do Boston Civic Media que este ano teve como tema “Civic Imagination: Designing and Building a Better Future.“https://civicimagination.splashthat.com/
O Boston Civic Media é uma rede de professores, estudantes, ativistas, jornalistas, policemakers e organizações não governamentais investidos no avanço da mídia que cria mudanças socias pela utilização da arte, design e tecnologia organizado pelo Engagement Lab do Emerson College.
Alvaro Lima (digaai) e Keneth Bailey (Design Studio for Social Intervention – ds4si) apresentaram a plataforma digaai, um espaço de mídia cívico para a diáspora brasileira. O workshop contou com a participação de vários membros do network que que fizeram sugestões ligadas ao desenho da plataforma. Na mesma oportunidade, foi discutida a relação de colaboração entre o digaai e o ds4si na promoção do SERC (Social Emergency Resource Center) no Espaço Digaai.
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Social Emergence Response Center (SERC) at Digaai – 2017

Social Emergence Response Center (SERC) at Digaai – 2017

Temos experimentado os efeitos da violência sancionada pelo estado contra a população afro-americana, populações nativas, mulheres, imigrantes, muçulmanos e pessoas LGBT. Os Centros de Resposta de Emergência Social (em inglês Social Emergency Resource Centers – SERCs) são espaços criados para que as pessoas se reúnem, sintam-se seguras e empoderem-se de forma a agirem de maneiras novas e criativas.
Em emergências como furacões e tsunamis, existem centros de resposta de emergência para coordenar evacuações ou prestar serviços de alojamento temporário, alimentos e água. Queremos re-imaginar esses centros para enfrentar emergências sociais reais e urgentes como as que enfrentamos hoje.
Ken Bailey, um dos membros do Design Studio for Social intervention (ds4si) idealizadores desse modelo de ativismo social, na sua fala inicial, agradeceu a parceria com o Digaaí e referiu ao fato de que aquele era o primeiro SERC em língua portuguesa e focado tematicamente na comunidade imigrante.

Além de várias cidades dos Estados Unidos, entre elas Boston, Cambridge e Chicago, os SERCs aconteceram ainda na Inglaterra, Canadá e Sérvia. Estão previsto ainda este ano uma edição para o México e o outra na região amazônica no Brasil. Lucas Nassar, Diretor Executivo do Laboratório da Cidade do Brasil e organizador do SERC Amazônia, recebeu de Ken Bailey o kit com um manual de como organizar um SERC além de cópias de todos os materiais necessários (foto abaixo).
A agenda contou ainda com uma série de performances artísticas como capoeira, música brasileira e caribenha, varal de fotos, yoga, serigrafia, documentários em vídeo, conversas e muitas outras atividades. Tivemos também, via Skype, um link direto para o Brasil com o jornalista Rodrigo Borges Delfim do blog Migramundo sobre a nova lei migratória sancionada pelo Presidente da República (foto abaixo).

Rodrigo explicou quais os próximos passos após a sanção da lei pela presidência da república e como os imigrantes brasileiros nos países onde se encontram podem ajudar nesse processo. Antes do evento, o Digaaí circulou por várias semanas anterior uma petição online em apoio do sancionamento da lei mantendo a íntegra do texto aprovado pelo Congresso.

O evento de abertura no sábado contou ainda com a presença dos cantores Anna Borges e Bill Ward interpretando canções brasileiras. Patrocinado pela Aragoso Corp. do empresário brasileiro Valdir Aragoso foram servidas bebidas brasileiras para os presentes.
No domingo, no as atividades que deram continuidade ao SERC foram iniciadas com o Storymap sob a orientação do Professor Marcos Luna da  Salem State University e Anselmo Cassiano do MIT com a participação de várias pessoas que visitaram dois dos mais tradicionais bairros de imigrantes de Boston – North End e Chinatown. Entre os participantes estavam Paloma Baesse, Adriana Mendonca, Teshura Adams-El, Leticia Desterro, Savannah Wu, Camila Ladislau, Patrick Jack, e Jing Chen. O resultado do mapa pode ser visto neste link (ver mapa no link http://www.arcgis.com/apps/MapTour/index.html?appid=d4b0aed83a3e48cf9a3c4a3bae179bdf)

Dentre as atividades realizadas no Espaço Digaí pode-se arrolar uma série de exercícios de prática cidadã como uma linha do tempo que mapeia as emergências sociais enfrentada nos Estados Unidos (tracking the storm); questões a serem delineadas e discutidas sobre a igualdade racial; além da discussão de uma série de textos sobre democracia, o papel do público na vida democrática além de características necessárias para um estado democrático robusto.
O Digaí SERC contou com a presença de pessoas de 23 diferentes países: Colômbia, China,Taiwan, Armênia, Síria, USA, Brasil, Japão, Nepal, Trinidad & Tobago, Jamaica, Alemanha, Itália, Guatemala, Canadá, Cingapura, México, República Dominicana, Cabo Verde, Porto Rico, Líbano e Coreia do Sul.

O evento foi documentado por uma equipe do Mayor’s Office of New Urban Mechanics – Sabrina Dorsainvil, Stephen Walter, Kim Lucas, e Darren Cole que também colheram depoimentos sobre o SERC e as suas atividades. 
Atividades culturais diversas como oficinas de serigrafia pelo artista e empreendedor social Salvador Jimenez; dança brasileira pelo Professor Glênio Oliveira da Escola Moves & Vibes, além de performances artísticas pelos grupos de capoeira Mandigueiros dos Palmares do Mestre Chuvisco e apresentação da “steel band” Tempo International do Caribe (ver fotos abaixo).
 
JUNTE-SE A NÓS!   #socialemergency   @digaai   @serc digaai   @ Ds4si
 
SERC DIGAAI – GALERIA DE FOTOS: 
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Indivisible – Love Knows no Borders

Indivisible – Love Knows no Borders

O Grupo Brasileiro de Mulheres apresentou no dia 12 de Maio o documentário Indivisível dirigido por Hilary Linder.
Indivisível é um documentário sobre as pessoas reais que fazem parte do debate sobre a imigração nos Estados Unidos. Renata, Evelyn e Antonio eram crianças pequenas quando seus pais os levaram para os EUA em busca de uma vida melhor. Quando adolescentes suas mães, pais e irmãos foram deportados. Hoje, eles são conhecidos como Dreamers. O documentário mostra um momento crucial em suas vidas, quando eles lutam por um caminho para adquirir a cidadania e uma oportunidade para se reunir com seus entes queridos.

Frustrado com o processo legislativo paralisado, o trio toma as coisas em suas mãos. Com o futuro da reforma da imigração incerto, os três não sabem como suas viagens para visitar seus familiares são uma experiência única ou o início de uma verdadeira reunião familiar.
Hilary Linder combina seu conhecimento sobre os campos de desenvolvimento internacional e humanitário com sua paixão pela narrativa não-ficcional como diretor e produtor de Indivisível. Hilary é a fundadora e presidente da Kudzu Films, uma produtora dedicada à difusão da justiça social através do cinema.

Recentemente, Hilary monitorou as emergências humanitárias para o Escritório de Assistência de Desastres Externos da USAID e atuou como Gerente de Programas do Fundo Clinton-Bush para o Haiti, onde dirigiu projetos para promover um desenvolvimento econômico sustentável. Hilary também estabeleceu bolsas de estudo para crianças no Zimbábue e Tanzânia e conduziu pesquisas independentes sobre HIV/AIDS em Ruanda.

Hilary é bacharel em Ciências Políticas na Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill e tem Mestrado em Relações Exteriores pela Universidade de Georgetown.

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Inauguração da Biblioteca Miryam Wiley

Inauguração da Biblioteca Miryam Wiley

No dia 18 de Maio de 2017 realizou-se a inauguração da  Biblioteca Miryam Wiley no Espaço Digaai. A biblioteca Já conta com uma coleção significante incluindo livros sobre a imigração brasileira, transnacionalismo, identidade, além de textos de autores da diáspora brasileira. A biblioteca conta ainda com uma vasta videoteca com títulos diversos do cinema brasileiro. Parte integral da biblioteca é o acêrvo virtual existente na plataforma digaai.
Está em marcha também, a coleta de fundos e doação de livros para o estabelecimento de uma seção infantil. Os livros selecionados tiveram a acessoria da Professora Maria A. Vieira Champlin, Portuguese Lecturer, Romance Languages Department, Tufts University que baseou a seleção da bibliografia que comporá esta seção no “Guia IAB de Leitura para a Primeira Infância: Os 600 Livros que Toda Criança Deve Ler Antes de Entrar Para a Escola ” do Instituto Alfa e Beto (IAB).

Bio:

Miryam Lúcia Simões Coelho Wiley integrou a comunidade brasileira na região de Boston durante 25 anos.
Pioneira em 1972, foi a primeira intercambista a sair da cidade de São João del Rei em Minas Gerais, sua terra natal, para passar um ano de ‘high school’ em Kokomo, Indiana, onde se tornou fluente em inglês.
Jornalista aos 21 anos, formada pela UFMG, Miryam herdou do pai, advogado e também jornalista, o faro do bom repórter e o texto literário. Começou sua carreira na Rede Globo, como repórter e também como como apresentadora do Jornal Hoje. Sua grande paixão, entretanto, foi apresentar o telejornal infantil Globinho, que também ajudava a escrever. Em 1982, foi para Denver, Colorado, com uma bolsa de desenvolvimento profissional concedida pela Partners of the Americas, para uma curta estadia. Mas na mesma noite de sua chegada, conheceu Bruce Wiley e, apenas 6 semanas depois, eles se casaram!
Assim, Miryam deixou a TV Globo e mudou-se para os Estados Unidos, onde, depois de ter sua primeira filha, Katherine, graduou-se novamente em Jornalismo pelo Metropolitan State College of Denver, e continuou sua carreira pesquisando, traduzindo, aprimorando-se sempre, em Inglês e Português.
Miryam chegou à região de Boston em 1990. Enquanto cuidava das duas filhas, Katherine e Andrea, começou a escrever para o jornal The Wellesley Townsman e iniciou a coluna “In America” no Metrowest Daily News, que assinou por 15 anos. Escrevia principalmente sobre os imigrantes sem documentos da região de Boston, sempre com o entusiasmo genuíno de quem gostava de conhecer pessoas e suas histórias. Juntou-se à comunidade brasileira escrevendo para o Brazilian Times, além de fazer traduções como free lancer e trabalhar para o Centro do Imigrante Brasileiro. Em 2010 Miryam trabalhou no Censo Americano. Exerceu cargos no Grupo Mulher Brasileira, no qual fez parte da Diretoria, e também passou um período coordenando a cooperativa Vida Verde, uma organização que auxilia as brasileiras que trabalham como faxineiras nos Estados Unidos em relação ao uso de produtos de limpeza não prejudiciais à saúde. Miryam se orgulhava de ser membro da Society of Professional Journalists.
Além do seu trabalho no jornalismo, o coração de Miryam estava também com a Federation for Children with Special Needs, na qual ela foi membro do Conselho por muitos anos, atuando principalmente junto às famílias imigrantes com crianças com necessidades especiais.
Sua viagem anual ao Brasil já era tradição e aguardada com grande expectativa pela família. O mês de julho era sempre de intensa atividade na terra natal e em viagens pelo país, acima de tudo matando a saudade dos muitos parentes e amigos.
O falecimento de Miryam, no dia 06 de março de 2016, depois de uma longa e corajosa batalha contra o câncer, foi noticiado nos jornais Brazilian Times, The Wellesley Townsman, Metrowest Daily News e no Boston Globe.
O Brazilian Times escreveu: “o falecimento desta profissional significa grande perda, pois ao longo dos anos, ela escreveu seu nome na história, participando de momentos importantes da comunidade brasileira nos EUA”.
Márcio Porto, diretor da Central do Trabalhador Imigrante Brasileiro (CTIB), da qual Miryam foi co-fundadora, comentou: “Nós da CTIB sentimos muito a morte de Miryam Wiley, uma colaboradora voluntária, jornalista experiente, sempre empenhada na assessoria de várias entidades brasileiras em Massachussetts.”
Para Heloísa Galvão, diretora do Grupo Mulher Brasileira, “ela foi companheira e inspiração para todos que tiveram o privilégio de conhecê-la”.
Miryam viveu na intensidade de suas paixões, fiel às suas crenças, honrando o tempo que lhe foi concedido. Foi uma lutadora do bem – seja da família, dos brasileiros nos Estados Unidos ou de grande causas sociais. E não se entregou quando veio a doença, acreditando sempre que conseguiria superá-la. Ela sempre será, para todos que conviveram com ela, uma personalidade marcante, uma figura inesquecível!
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Tiago Gualberto no Digaai

Tiago Gualberto no Digaai

Tiago Gualberto no Digaai

Tiago Gualberto is a visual artist and researcher at Museu Afro Brasil. He is a vibrant part of the emerging Afro-Brazilian contemporary art scene. He has taken part in over a dozen of collective exhibitions in important Brazilian institutions, such as the Nova Mão Afro-brasileira in Museu Afro Brasil, in 2012; and three solo exhibitions, such as the one titled Magia Negra in SESC Pinheiros, during the same year.
Outside of Brazil, he has participated in various collective exhibits, like the Bienal de Valença: Encuentro dos mares in Spain, in 2007, and AfroBrasil: Art and Identities at the National Hispanic Cultural Center, in Albuquerque, USA, in 2015. He did a residence at the Tamarind Institute, part of the New Mexico University, during the project Afro: Black Identity in America and Brazil, in 2012. During that year, he stood out as one of the finalists in Visual Arts category in the Programa Nascente, promoted by the Pró-Reitoria de Cultura e Extensão USP and, in 2015, became one of the finalists of the Bolsa Funarte de Fomento aos Artistas e Produtores Negros, the biggest prize destined to African-Brazilian artists.
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Tiago Gualberto (1983) é artista visual e pesquisador no Museu Afro Brasil. Mestrando em Artes Visuais na ECA/USP, iniciou seus estudos na Escola de Belas Artes da UFMG, no mesmo período que foi bolsista do programa de Ações Afirmativas da universidade. Possui bacharelado em Tecnologia Têxtil e Moda pela EACH/USP. No ano de 2009, foi finalista Mundial do Concurso de Criação de Padronagem para produção de Furoshiki (tecido de embrulho tradicional japonês) promovido pela Fundação Japão/Tóquio e Ministério das Relações Exteriores do Japão.
Já participou de mais de uma dezena de mostras coletivas em importantes instituições brasileiras, como a coletiva Nova Mão Afro-brasileira, no Museu Afro Brasil, em 2012; e 3 mostras individuais, como a intitulada Magia Negra, no SESC Pinheiros, no mesmo ano.
No exterior, participou de diversas mostras coletivas como a Bienal de Valença: Encuentro dos mares, na Espanha, em 2007 e AfroBrasil:  Art and Identities, no National Hispanic Cultural Center, em Albuquerque, nos EUA, em 2015. Foi bolsista no Tamarind Institute, integrado a New Mexico University durante o programa Afro: Black Identity in America and Brazil, em 2012. Neste mesmo ano se destacou como finalista da categoria Artes Visuais do Programa Nascente, promovido pela Pró-reitoria de Cultura e Extensão USP e, em 2015, é um dos finalistas da Bolsa Funarte de Fomento aos Artistas e Produtores Negros, o maior prêmio destinado a artistas afro-brasileiros.
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The night was also attended by Kenneth Bailey, a member of the Design Studio for Social Change (DS4SI). Ken started his activism in the early eighties as a teenager, working in his neighborhood for tenants’ rights and decent housing, targeting the St. Louis Housing Authority. He went on to work for COOL, a national campus-based student organizing program, and then moved to Boston where he worked for the Ten Point Coalition, Interaction Institute for Social Change, and Third Sector New England, as well as being on the Board for Resource Generation. Most recently he has been a trainer and a consultant, primarily on issues of organizational development and community building.
He first realized the need for a more “designerly” approach to community work while developing parts of the Boston Community Building Curriculum for The Boston Foundation. This workshop asked community activists and residents to think about creative ways to work with their community assets – existing social relationships, individual’s gifts and skills, and untapped local resources. Many community residents remained locked in conventional nonprofit approaches to working with community assets. They weren’t obliged to, they just knew no other way. He realized then that activists needed new tools to redesign approaches for community change, which led him to build a design studio for social activism.
 
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Noite de Autógrafos no Espaço Digaai

Noite de Autógrafos no Espaço Digaai

Jornalista Roberto Lima lança livro “Papoulas de Kandahar”

Na sexta-feira passada (28/04), o jornalista e escritor mineiro Roberto Lima lançou seu livro , “Papoulas de Kandahar”, no Espaço Digai.  Trata-se de uma coletânea de textos produzidos no decorrer dos ‘últimos três anos. As crônicas relatam experiências vividas, ficção e “causos” ouvidos por esse mineiro que imigrou para os Estados Unidos em 1984 em busca do sonho americano.

O título sonoro e exótico dado pelo autor teve como inspiração a “dualidade da vida”, exemplificada na obra por uma flor cultivada na Ásia e no Oriente Médio. “São palavras inseridas no livro e que têm a ver com a dualidade da vida. A flor tão delicada produz a resina da qual é feita a morfina, que salva vidas, mas também a heroína, que destrói vidas. É sobre a dualidade da vida”, explicou o escritor.

Ele nasceu no município de Pedra Corrida (MG) e mudou-se com a família para Governador Valadares aos 4 anos de idade e viveu na cidade até 1984, ano em que deixou o Brasil. Já na Terra do Tio Sam, Roberto trabalhou como lava-pratos, ajudante de cozinha, garçom e servente de pedreiro, antes de dedicar-se exclusivamente à sua paixão: o Jornalismo. Quando a comunidade brasileira ainda estava em estágio “embrionário”, Lima criou o Brazilian Voice, que em pouco tempo tornou-se o principal veículo de comunicação em língua portuguesa entre os imigrantes brasileiros da região nordeste do país.

Ao longo da carreira paralela ao jornalismo, Lima publicou dois livros com o o poeta e professor universitário Bispo Filho, amigo de adolescência em Governador Valadares: “Colosso Ciclone” (Poesia – 1982), “Meninos de São Raimundo” (Poesia e Prosa – 2013), obra vencedora do Press Award 2014 na categoria Literatura; e o trabalho-solo “Tango Fantasma” (Poesia – 1988).

Lima vai percorrer uma verdadeira maratona literária por ‘Papoulas de Kandahar’, começando pelo Estados Unidos seguido de lançamentos no exterior: Funchal, na Ilha da Madeira, Ponta Delgada (Açores), Santiago de Compostela, Londres e Tóquio. A maratona termina em Araxá (MG), na FliAraxá, uma das mais importantes feiras literárias do Brasil.

‘Papoulas de Kandahar’ esta a venda nas livrarias Saraiva, no Brasil, e também poderá ser adquirido em qualquer parte do mundo pela Amazanos.

 

Roberto nas suas próprias palavras:

Nasci em Pedra Corrida, Minas Gerais. Nasci em casa, sob a luz de uma lamparina. Meu pai, soldado da polícia militar mineira… minha mãe, dona de casa… Sou o terceiro a nascer de seu ventre… e o do meio, entre os que sobreviveram. Gosto de futebol e de pão com linguiça. Minas Gerais está no meu começo e guardará o meu fim (à sombra de uma mangueira em flor)… Sou um cidadão comum… Pago impostos… Sofro de bronquite alérgica… Cozinho para não enlouquecer… Escrevo crônicas para merecer meu pão… Sou raso em tudo o que faço. Profundo em tudo o que sinto. Não sei o que seria de mim se fosse o contrário disto… Acredito na força do amor e da amizade… Diletante da palavra, sou cria das ruas e de uma solidão povoada de pessoas… Choro em filmes que me emocionam e em livros que me tocam… Posso ser divertido… Posso ser o fim do mundo… Meus olhos falam quase tudo o que minha boca cala. A cor que me encanta é a azul. Sou editor do Jornal Brazilian Voice, em Newark-NJ.

 

NOITE DE AUTÓGRAFOS NO ESPAÇO DIGAAI – GALERIA DE FOTOS:

Semana de Férias Praticutucá – Brincadeirices no Digaaí

Semana de Férias Praticutucá – Brincadeirices no Digaaí

Semana de Férias Praticutucá – Brincadeirices no Digaaí

 

Brincadeirices é o divertido nome que damos a proposta de atividades culturais para crianças no Espaço Digaai. A proposta é que aconteça uma série de ações onde crianças possam vivenciar a cultura brasileira de forma divertida, de forma que ela compreenda melhor e de forma variada os diversos “Brasis” dentro do Brasil e seja oportunizado a ter contato de formas variadas a arte Brasileira.

Com a abertura do Espaço Digaai, cria-se a possibilidade de encontros da diáspora brasileira e, assim, momentos de reflexão sobre as questões culturais do seu país de origem. Como tais espaços existem, sobretudo nas universidades, muitas vezes distantes da comunidade, o Espaço Digaai, graças a sua localização e enfoque na produção de conhecimento e cultura da diáspora brasileira, é um lócus privilegiado para gerar tal iniciativa.

 

Além disso, conta com o apoio do Consulado-Geral do Brasil em Boston, o acervo de filmes que o Ministério da Relações Exteriores disponibiliza a seus postos no exterior, efetivando a missão de levar o patrimônio cultural do Brasil à população imigrante.

Com curadoria da educadora Rejane de Musis o Espaço Diga Aí e o Projeto Praticutucá inauguraram em fevereiro de 2017 o Brincadeirices e, como primeira ação, foi realizada a primeira Semana de Férias Praticutucá.

 

Coordenada por Adriana Fernandes, Lara Versari e Rejane De Musis, todas com experiencia em educação, arte-educação e ensino de Português como língua de herança, a semana de férias Praticutucá aconteceu durante recesso escolar de fevereiro – de 20 a 24 – e apresentou uma programação cultural totalmente direcionada a crianças, com oficinas de artes visuais, culinária, música além de exibição dos filmes O menino e o Mundo e Ilha das Flores e visitas ao Boston Children’s Museum e a Prefeitura de Boston. Todas as atividades bilíngues.

O Brincadeirices continuou sua programação com múltiplas visitas ao New England Aquarium e ao Boston’s Dreamland Wax Museum no recesso de Abril e durante todo o verão. A Semana Praticutucá entra em ação novamente em 2018 com oficinas e passeios por Boston. Fiquem atentos a programação pelo www.digaai.com, e pelas páginas de facebook do Digaai e do Praticutucá.
O Espaço Digaai é um espaço de convivência educativa e cultural de caráter lúdico e experimental que tem como objetivo estimular a vivência e a troca de informação, conhecimento e traços culturais entre os brasileiros e outras comunidades da região de Boston. O Espaço Digaai fomenta também processos de produção, investigação e circulação de conhecimento sobre a diáspora brasileira e sua cultura.
O Espaço Digaai abriga a Biblioteca Miryam Wiley cuja missão é disponibilizar a coleção existente de livros sobre os mais variados assuntos incluindo imigração brasileira,  transnacionalismo, identidade, autores da diáspora brasileira, autores brasileiros, entre outros oportunizando ao seu público a aquisição de conhecimento. Parte integral da biblioteca é o acêrvo virtual existente na plataforma Digaai.  

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PRATICUTUCÁ NO BRINCADEIRICES DO DIGAAI – GALERIA DE FOTOS: 

 

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Mostra de Cinema Brasileiro: Cinco Anos Divulgando a Cultura Brasileira

Mostra de Cinema Brasileiro: Cinco Anos Divulgando a Cultura Brasileira

Mostra de Cinema Brasileiro:

Cinco Anos Divulgando a Cultura Brasileira

O Cine Digaai procura reunir pessoas interessadas pelo cinema brasileiro. A proposta é que os participantes assistam os filmes para, então, discutí-los, apreciando cada obra em sua plenitude, contando com mediação de um convidado especial para introduzie o tema e moderar a discussão. O objetivo é exibir filmes brasileiros e promover debates sobre a cultura e sociedade brasileira. Visamos também integrar aos debates a comunidade imigrante brasileira e convidados de outras nacionalidades e contextos culturais de forma a gerar consciência sobre as diferentes identidades que convivem no espaço urbano de Boston. 

Com a abertura do Espaço Digaai, criou-se a possibilidade de encontros da comunidade brasileira e, assim, momentos de reflexão sobre as questões culturais dos diversoso países de origem dos participantes. Como tais espaços existem, sobretudo nas universidades, muitas vezes distantes da comunidade, o Espaço Digaai, graças a sua localização e enfoque na produção de conhecimento e cultura da diáspora brasileira, é um lócus privilegiado para gerar tal iniciativa.

Além disso, permite utilizar, com o apoio do Consulado-Geral do Brasil em Boston, o acervo de filmes que o Ministério da Relações Exteriores disponibiliza a seus postos no exterior, efetivando a missão de levar o patrimônio cultural do Brasil à população imigrante.
Com curadoria do Professor Everton Vargas da Costa o Espaço Diga Aí e o Consulado-Geral do Brasil inauguraram em fevereiro de 2017 a amostra de filmes brasileiros hoje já na sua quinta edição.

Acontecendo na primeira sexta-feira de cada mês, as exibições são seguidas de uma hora de conversa com a plateia, motivada pelos convidados de cada seção. As discussões são em inglês ou português e os filmes exibidos, em geral, têm legendas em inglês.

O primeiro filme da amostra foi filme brasileiro Jean Charles (2009) mostra as experiências de diversos brasileiros que arriscam viver longe de seus país, contando não apenas com seus próprios esforços, mas principalmente com alegria e criatividade, características do povo brasileiro. Baseado no caso do brasileiro Jean Charles de Menezes, assassinado no metrô de Londres por agentes do serviço secreto britânico, ao ser confundido com um terrorista. O filme acompanha a vida do eletricista mineiro e de seus primos Alex, Patrícia e Vivian em busca de um sonho de uma vida melhor.

Dirigido por Henrique Goldman, o filme conta com um elenco formado por Selton Mello, Vanessa Giácomo e Patrícia Armani, este primeiro filme teve casa lotada, com brasileiros, mexicanos, americanos e japoneses entre os atendentes.

A discussão sobre o filme foi facilitada por Heloisa Galvão, Diretora Executiva do Grupo da Mulher Brasileira (http://www.verdeamarelo.org/), conjuntamente com os jovens brasileiros Francisco Barzotto e Gabriel Montresor.

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PARA ACESSAR INFORMAÇÕES SOBRE AS OUTRAS MOSTRAS CLICK NOS LINKS A SEGUIR:

GALERIA DE FOTOS – I MOSTRA DE CINEMA BRASILEIRO – CINE DIGAAI – 2017:

 

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