Londres

Londres

Introdução


A imigração brasileira para o Reino Unido é bastante recente.

Quantos Somos e Onde Vivemos

Enquanto o Censo Britânico de 2001 enumerava apenas 8 mil brasileiros morando em Londres, estimativas não oficiais punham este número entre 15.000 e 50.000 (Cwerner, 2001). Hoje, organizações brasileiras baseadas em Londres estimam que entre 130.000 a 160.000 brasileiros residiam na cidade com cerca de 30.000 destes concentrados na vila de Brent. Stockwell, no sul de Londres, e Bayswater, na zona central, tem populações semelhantes.[1] Cwerner, em artigo no Journal of Ethnic and Migration Studies, argumenta que a população brasileira residente em Londres é a maior população brasileira na Europa. O Ministério das Relações Exteriores[2] estima que cerca de 180.000 brasileiros viviam no Reino Unido em 2010.

Segundo Cwerner (2001), o “desejo de conhecer o mundo” é a razão mais citada por estes brasileiros para a emigração. Além desta razão, seguem os ganhos economicos, a aquisição de conhecimentos e experiência, e acesso a benefícios públicos. Em pesquisa mais recente, estas razões tem uma variância enorme e vão desde “criar um futuro melhor na volta ao Brasil;” “estabelecer uma vida melhor para os filhos;” “desenvolver profissionalmente;” “construir uma vida no Reino Unido;” “comprar uma casa no Brasil;” “educar os filhos;” “pagar débitos no Brasil;” “praticar a profissão;” “viver uma vida dignificante;” e “tentar uma vida nova.”[3]

Quem Somos e o que Fazemos

 

Idade, Gênero, e Estado Civil

Segundo a pesquisa realizada pela campanha Strangers into Citizens, da capelania Brasileira do leste de Londres,[4] a maioria dos brasileiros são jovens com idade média de 33,5 anos sendo as mulheres ligeiramente mais jovens (32,7 anos) contra 34,4 anos para os homens.

Os homens formam uma ligeira maioria (51,5%). Entre homens e mulheres aqueles que não tem filhos somam 82 por cento. Quarenta e um por cento da população brasileira vive em domicílios não familiares (Fernandes, 2008).

Cidadania e Tempo de Residência

Segundo a pesquisa citada anteriormente,[5] uma grande parte dos brasileiros que se estabeleceram em Londres chegaram como turistas[6] e continuaram no país irregularmente após a expirados os seus vistos[7] ou requereram visto de estudante de forma a manter sua condição legal no país.

Londres

Enquanto o Censo Britânico de 2001 enumerava apenas 8 mil brasileiros morando em Londres, estimativas não oficiais punham este número entre 15.000 e 50.000 (Cwerner, 2001). Hoje, organizações brasileiras baseadas em Londres estimam que…

Brazilians in the USA and Massachusetts

This document is sponsored by the Gaston Institute and the Diaspora Brasil Institute (IDB). It updates the report ‘Brazilians in the USA and Massachusetts: A Demographic and Economic Profile’ published in 2007 by Álvaro Lima and Carlos Eduardo Siqueira.

Brasileiros na Itália

A imigração brasileira para a Itália tem raízes históricas. Na primeira metade do século XIX, o Brasil foi pressionado pelo Reino Unido para acabar com o tráfico de escravos criando uma crescente escarces de mão-de-obra nas zonas de expansão cafeeira. A primeira medida adotada pelos senhores do café …

Brasileiros na América do Norte

Segundo dados do Ministério das Relações Externas do Brasil, em 2022, a América do Norte era residência de cerca de 2 milhões de brasileiros. Os Estados Unidos têm a maior concentração de imigrantes brasileiros na América do Norte – 1,9 milhões de brasileiros – representando cerca de 42% dos imigrantes …

Brasileiros na Ásia

“Para boa parte dos brasileiros, a Ásia configura uma unidade de denominação – Ásia, asiáticos – porém, observando-se objetivamente, percebe-se que essa unidade, corresponde, de fato à mera denominação” (CERVO 2008:273). São várias as formas de denominar a Ásia, por cortes geográficos ou políticos. …

Segundo ainda a mesma pesquisa, até setembro de 2007 quando novas regras entraram em vigor, não mais permitindo esta troca de vistos, esta estratégia era bastante utilizada pelos brasileiros pois ela não só prolongava a estada destes no país mas também lhes permitia trabalhar até 20 horas por semana.

A migração brasileira para Londres é relativamente recente. A maioria dos brasileiros (69%) residem em Londres entre um e cinco anos representando uma média de 2.8 anos no país. Esta média não varia muito entre os homens (2.7 anos) e as mulheres (2.9 anos).

Grau de Escolaridade

Os brasileiros residentes em Londres tem um grau de educação relativamente alto: 54 por cento deles tem o segundo grau completo e 36 por cento continuaram seus estudos ainda que metade destes não tenham completado a universidade. A gama de cursos universitários citados inclui odontologia, direito, filosofia, biologia, jornalismo, e administracão de hotéis.[8]

Inserção Laboral e Nível de Rendimento

Os brasileiros, assim como vários outros imigrantes, trabalham em ocupações que não estão correlacionadas aos seus níveis de educação formal. Este fato se dá, principalmente, pela falta de documentação adequada de trabalho e/ou pelo não domínio da língua. Como referido anteriormente, a população brasileira residente em Londres tem um grau educacional relativamente alto. No entanto, a maioria deles trabalham com serviço de limpeza (32%) ou em ocupações de baixa qualificação no setor hoteleiro e de “catering” (26%). Outras ocupações incluem “driving/couriering” (13%), e construção (9%). Treze por cento desempenham uma série de funções que inclui esteticistas, vendedores, escriturários, operários, etc…

Os homens, na sua maioria, trabalham na construção civil, e “driving/couriering,” enquanto as mulheres trabalham mais como “au pair” e “baby sitters.” Os homens também dominam o trabalho nos setores hoteleiros e de “catering” enquanto que os serviços de limpeza são na sua maioria executados por mulheres.

O desemprego entre os brasileiros é bastante baixo com somente 1 por cento destes fora do mercado de trabalho. Sessenta e três por cento dos brasileiros estavam trabalhando em tempo integral, ou seja, 35 ou mais horas por semana. Destes, 42 por cento trabalham mais de 48 horas por semana. Outros 24 por cento trabalham entre 16 a 35 horas por semana. Em média, os brasileiros trabalham cerca de 41.9 horas por semana com os homens trabalhando em média 45.9 horas por semana comparado a 37.2 horas para as mulheres. O nível de remuneração dos brasileiros, segunda a pesquisa citada anteriormente, pode ser entendido em relação ao salário mínimo nacional (SMN)[9] e o salário de subsistência (SS).[10]Mais de 1/3 dos brasileiros tinham rendimentos entre o salário mínimo e o de subsistência. Mais da metade deles tinham rendimentos maior do que o salário mínimo nacional com somente uma pequena minoria (17%) ganhando menos do que o salário mínimo. A média para todos os brasileiros foi de £6.49, ou seja, entre o salário mínimo e o de subsistência.

Referências Bibliográficas

 

Cwerner, S. 2002. The Times of Migration. Journal of Ethnic and Migration Studies. 27(1): 7-36-2002.

Evans, Yara, Jane Wills, Kavita Datta, Joanna Herbert, Cathy Mcllwaine, Jom May, Father José Osvaldo de Araújo, Ana Carla França, e Ana Paula França. 2007. “Brazilians in London: A Report for the Strangers into Citizens Campaign.” Department of Geography, Queen MAry, University of London Mile End, London, E1 4Ns.

Fernandes, Duval Magalhaes e Jose Irineu Rangel Rigotti. 2008. Os Brasileiros na Europa: Notas Introdutorias. Texto apresentado na Congerencia “Brasileiros no Mundo” realizada entre 17 e 18 de Julho de 2008. Palacio do Itamarati. Rio de Janeiro.

Finella, G. 2005. “London Country of Birth Profiles: An Analysis of Census Data. London. GLA.

Jordan, B. e Duvell, F. 2002. Irregular Migration: The Dilemmas of Transnational Mobility. Cheltenham. Edward Elgar.

Office of National Statistics. 2010. “Table 13: Estimated population resident in the United Kingdom, by foreign country of birth, 60 most common countries of birth, January 2008 to December 2008.” http://www.statistics.gov.uk/downloads/theme_population/Population-by-country-of-birth-and-nationality-Jan08-Dec08.zip.

Peixoto, João. 2005. “A Socio-political View of International Migration from Latin America and Caribbean: The Case of Europe.” Atas de La Reunion de Expertos Migracion Internacional y Desarollo em America Latina y el Caribe. Ciudad de Mexico. CEPAL. Noviembre de 2005.

 

REFERÊNCIAS
1 Evans et all. 2007
2 Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior – DCB; Divisão de Assistência Consular – DAC.
3 “Brazilians in London: A Report for the Strangers into Citizens Campaign,” 2007.
4 Durante os meses de Setembro e Outubro de 2006, 423 questionários foram distribuídos em igrejas brasileiras em Londres (Leste e Centro)
5 “Brazilians in London: A Report for the Strangers into Citizens Campaign,” 2007.
6 Ao contrário dos de outro países, o Reino Unido não exige visto para entrada de turistas brasileiros.
7 A mesma pesquisa estima que cerca de 53% dos brasileiros que viviam em Londres em 2006 estavam no país ilegalmente
8 Segundo a pesquisadora principal, Yara Evans, coordenadora da pesquisa “Brazilians in London,” uma boa parte dos brasileiros com diploma universitário não está exercendo a profissão.”
9 O salário mínimo nacional, em inglês, national minimum wage (NMW), na época da pesquisa era de £5.05 por hora
10 O salário de subsistência, em inglês, living wage (LW), é o salário necessário para prover um nível decente mínimo de vida para uma família de quatro pessoas (pais e dois filhos) determinado pelo gabinete do prefeito de Londres. O salário de subsistência vigente na data da pesquisa era de £7.05 por hora. Para mais informação ver www.livingwage.org.uk/campaign.html
 

 

Londres

Enquanto o Censo Britânico de 2001 enumerava apenas 8 mil brasileiros morando em Londres, estimativas não oficiais punham este número entre 15.000 e 50.000 (Cwerner, 2001). Hoje, organizações brasileiras baseadas em Londres estimam que…

Brazilians in the USA and Massachusetts

This document is sponsored by the Gaston Institute and the Diaspora Brasil Institute (IDB). It updates the report ‘Brazilians in the USA and Massachusetts: A Demographic and Economic Profile’ published in 2007 by Álvaro Lima and Carlos Eduardo Siqueira.

Brasileiros na Itália

A imigração brasileira para a Itália tem raízes históricas. Na primeira metade do século XIX, o Brasil foi pressionado pelo Reino Unido para acabar com o tráfico de escravos criando uma crescente escarces de mão-de-obra nas zonas de expansão cafeeira. A primeira medida adotada pelos senhores do café …

Brazilians in the USA and Massachusetts

BRASILEIROS NOS ESTADOS UNIDOS E EM MASSACHUSETTS

Introdução

Este documento é patrocinado pelo Instituto Gaston e pelo Instituto Diaspora Brasil (IDB). Ele atualiza o relatório ‘Brasileiros nos EUA e em Massachusetts: Um Perfil Demográfico e Econômico’ publicado em 2007 por Alvaro Lima e Carlos Eduardo Siqueira.

As comunidades imigrantes preocupam-se com a escassez de dados relevantes sobre suas experiências de vida e as consequências de serem invisíveis. Este relatório nos permitirá entender as características demográficas, distribuição espacial e contribuição econômica das comunidades brasileiras que vivem nos Estados Unidos e no estado de Massachusetts.

  

Brasileiros nos Estados Unidos

Os brasileiros têm uma presença significativa e em crescimento nos Estados Unidos. Em 2021, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil estimou que 4.215.800 brasileiros estavam vivendo no exterior. Dentre eles, calculou-se que 42% estavam vivendo nos Estados Unidos. Portugal (7%) foi o segundo país mais procurado por Brasileiros, seguido por Paraguai (6%), Reino Unido (5%), Japão (5%), Itália (4%), Espanha (4%), Alemanha (3%), Canadá (3%), e França (2%) seguidos por uma série de outros países.

    É bem documentado que o Censo dos Estados Unidos subestima as populações de baixa renda, estudantes e imigrantes, especialmente os indocumentados. No entanto, dentro dessa limitação, a American Community Survey (ACS) do U.S. Census Bureau produz uma amostra que permite traçar um perfil demográfico e econômico aproximado de segmentos específicos da população. Este relatório abrange os brasileiros tanto nos Estados Unidos como um todo quanto em Massachusetts.

    A American Community Survey (ACS) de 2021, realizada pelo U. S. Census Bureau, contabilizou 750.839 brasileiros em território americano. Essa população inclui tanto estrangeiros quanto aqueles nascidos nos Estados Unidos que reivindicam ascendência brasileira. Dessa população, 74,9% são nascidos no exterior.  A população brasileira nascida no exterior representa um aumento de 265% nos últimos 20 anos e constitui 1,3% da população total de estrangeiros no país, que é de 45,3 milhões. A Flórida é o destino mais popular para os brasileiros que vêm para os Estados Unidos, representando 21,8% do total da população brasileira no país. Em seguida, temos Massachusetts (15,0%), Califórnia (9,3%), Nova Jersey (9,1%) e Nova York (5,6%). Coletivamente, esses cinco estados representam 60,7% da população brasileira nos Estados Unidos.

    Brasileiros em Massachusetts

    De acordo com a American Community Survey (ACS) de 2021, o estado de Massachusetts é lar de aproximadamente 112.446 brasileiros, sendo o segundo destino mais popular para migrantes brasileiros nos Estados Unidos.

    Da população nascida no exterior, apenas 30,2% dos brasileiros em Massachusetts são cidadãos dos Estados Unidos. Isso é 5,7 pontos percentuais a menos do que a população brasileira como um todo nos Estados Unidos. Os 69,8% restantes não são cidadãos.

    Os dados referentes a cidadania refletem que a grande maioria dos brasileiros não cidadãos dos Estados Unidos chegou recentemente. Dos brasileiros em Massachusetts que não são cidadãos dos Estados Unidos, 63,7% entraram no pais entre 2010 e 2020, 25,1% entraram entre 2000 e 2009, 8,5% entraram entre 1990 e 1999 e 1,0% entraram antes de 1990. No ano seguinte à pandemia de Covid-19, em 2021, o estado de Massachusetts recebeu 1.050 imigrantes brasileiros, representando 1,7% do total da população brasileira não cidadã. 

    Dos brasileiros que são cidadãos naturalizados, apenas 9,7% chegaram na última  década (2010-2020), enquanto 31,2% entraram entre 2000 e 2009. 36,6% entraram entre 1990 e 1999 e 22,5% antes de 1990.

    Londres

    Enquanto o Censo Britânico de 2001 enumerava apenas 8 mil brasileiros morando em Londres, estimativas não oficiais punham este número entre 15.000 e 50.000 (Cwerner, 2001). Hoje, organizações brasileiras baseadas em Londres estimam que…

    Brazilians in the USA and Massachusetts

    This document is sponsored by the Gaston Institute and the Diaspora Brasil Institute (IDB). It updates the report ‘Brazilians in the USA and Massachusetts: A Demographic and Economic Profile’ published in 2007 by Álvaro Lima and Carlos Eduardo Siqueira.

    Brasileiros na Itália

    A imigração brasileira para a Itália tem raízes históricas. Na primeira metade do século XIX, o Brasil foi pressionado pelo Reino Unido para acabar com o tráfico de escravos criando uma crescente escarces de mão-de-obra nas zonas de expansão cafeeira. A primeira medida adotada pelos senhores do café …

    Brasileiros na América do Norte

    Segundo dados do Ministério das Relações Externas do Brasil, em 2022, a América do Norte era residência de cerca de 2 milhões de brasileiros. Os Estados Unidos têm a maior concentração de imigrantes brasileiros na América do Norte – 1,9 milhões de brasileiros – representando cerca de 42% dos imigrantes …

    Brasileiros na Ásia

    “Para boa parte dos brasileiros, a Ásia configura uma unidade de denominação – Ásia, asiáticos – porém, observando-se objetivamente, percebe-se que essa unidade, corresponde, de fato à mera denominação” (CERVO 2008:273). São várias as formas de denominar a Ásia, por cortes geográficos ou políticos. …

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     OS AUTORES:

     Michelle Borges é uma economista brasileira, que atualmente está cursando mestrado em Economia Aplicada na University of Massachusetts Boston e trabalhando como assitente de pesquisa no Instituto Mauricio Gastón para Desenvolvimento Comunitário Latino e políticas Públicas. Seus interesses de pesquisa abragem as áreas de Economia do trabalho, Economia do desenvolvimento, Imigração e Economia Feminista.

    Phillip Granberry é um demógrafo social especializado em imigração nos Estados Unidos. Ele trabalhou com várias organizações comunitárias auxiliando imigrantes recém-chegados aos Estados Unidos antes de obter um doutorado em Políticas Públicas. Sua pesquisa se concentra na acumulação e uso de capital social entre os imigrantes mexicanos e no impacto da reforma de políticas de bem-estar e imigração sobre os latinos em Massachusetts. Atualmente, ele é associado de pesquisa sênior do Instituto Gastón, e leciona no Departamento de Economia da UMass Boston, onde ministra cursos sobre migração internacional e desenvolvimento econômico de áreas metropolitanas. 

    Alvaro Lima é Diretor de Pesquisa da Boston Planning and Development Agency. Após trabalhar em projetos de desenvolvimento econômico para comunidades de baixa renda no

    sul do Brasil, ele trabalhou em Moçambique como economista de desenvolvimento para o Governo da Frelimo – o primeiro governo socialista da África. Alvaro foi vice-presidente sênior e diretor de pesquisa da Initiative for a Competitive Inner City (ICIC) nos Estados Unido. Antes da ICIC, ele foi Diretor de Desenvolvimento Comunitário na Urban Edge, uma corporação de desenvolvimento comunitário sediada em Boston. Alvaro possui mestrado em Economia política  pela New School for Social Research e é fundador do Instituto Diáspora brasil (IDB).  

    Victor Luis Martins possui mestrado em Economia Aplicada pela University of Massachusetts Boston. Ele é especializado em Economia Financeira e Macroeconomia , e aplica metodologias de pesquisa quantitativa e qualitativa  para analisar questões econômicas e de políticas sociais. Atualmente sua pesquisa se concentra nos efeitos da financeirização e da carga de juros nos Estados Unidos , bem como em outros fatores econômicos e demográficos relacionados às comunidades Latinas no estado de Massachusetts. A pesquisa de Victor envolve habilidades de programação para análise de dados e modelagem estatística que complementam sua proficiência empírica na interpretação e análise de dados.

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