BRASILEIROS NA ÁSIA

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INTRODUÇÃO

“Para boa parte dos brasileiros, a Ásia configura uma unidade de denominação – Ásia, asiáticos – porém, observando-se objetivamente, percebe-se que essa unidade, corresponde, de fato à mera denominação” (CERVO 2008:273). São várias as formas de denominar a Ásia, por cortes geográficos ou políticos. Podemos denominar de Nordeste Asiático a região que inclui China, Japão e Coréia do Sul; Sudeste Asiático, a região que engloba os dez países membros da ASEAN (Malásia, Tailândia, Indonésia, Cingapura, Filipinas, Brunei, Myanmar, Vietnã, Laos e Camboja); e Leste Asiático a região que inclui os países do Nordeste e Sudeste Asiáticos (TERADA 2003: 253)

 

A migração japonesa para o Brasil é a mais antiga e a mais importante. Ela começa no século XX, em 1908, e hoje, com 1,5 milhão de  nikkeis (日系), termo usado para denominar os japoneses e seus descendentes, representam a maior comunidade japonesa fora do Japão.

A imigração chinesa para o Brasil teve início em 1812 quando Dom João VI trouxe de Macau, duzentos chineses para introduzir o cultivo do chá no Brasil. Depois, em 1882, a Companhia de Comércio e Imigração Chinesa foi fundada, trazendo mais de mil chineses para trabalhar em uma mina em São João Del Rei. Em 1990, um grupo de 107 pessoas de origem chinesa desembarcaram em São Paulo. Mais recentemente, nos anos 1990, a imigração chinesa tem aumentado oriunda principalmente da costa sul e do sudoeste da China (CEÁSIA – UFPE). Hoje, a China é uma das principais potências econômicas do mundo e o maior parceiro comercial do Brasil.

A imigração coreana para o Brasil teve início em 1963. Atualmente estima-se em cerca de 50 mil coreanos e descendentes vivendo no Brasil.  Cerca de 92% habitam o estado de São Paulo. Destes, 90% residem e trabalham na capital paulista.

 

Na Ásia, o Japão, com 206.990 mil brasileiros, é o país com quase a totalidade da população brasileira residente neste continente (222.053), constituindo-se ainda na terceira maior comunidade imigrante no país. No final da década de 1980, filhos e netos dos japoneses chegados ao Brasil no início do século XX emigraram para o Japão em busca de trabalho. Esse fluxo migratório é bastante singular porque a grande maioria desses brasileiros possuem status migratório regular e são, via de regra, migrantes trabalhadores contratados por empresas japonesas.

Por serem descendentes (filhos ou netos) dos japoneses que há um século atrás vieram para o Brasil, esses emigrantes são provenientes das mesmas regiões de destino de seus pais ou avós (Paraná e São Paulo). no Japão, os imigrantes brasileiros ficaram conhecidos como dekasseguis

Depois do Japão, as populações brasileiras estão espalhadas pela China (5.940), Singapura (2.000), Taiwan (1.700), Coréia do Sul (1.420), Indonésia (900), Índia (800), Tailândia (500), Filipinas (490) e Malásia (420). 

MAPA: Maiores Comunidades Brasileiras na Ásia por País

As cidades japonesas de Nagóia (120.340), Tóquio (55.760), Hamamatsu (30.890) somam 206.990 ou 93,2% da população da região asiática. Estas cidades são seguidas pela cidade chinesa do Cantão (3.000), Singapura (2.000), Taipé (1.700), Seul (1.420), Hong Kong (1.200), Xangai (940) e Jacarta (900). 

 MAPA: Maiores Comunidades Brasileiras na Ásia por Cidades

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 BIBLIOGRAFIA:

Ministério das Relações Exteriores (MRE), Secretaria de Comunidades Brasileiras e Assuntos Consulares e Jurídicos, (2023). Comunidades Brasileiras no Exterior, Ano-base 2022. 

Universidade Federal de Pernambuco, Coordenadoria de Estudos de Ásia (CEÁSIA), (2023). Chineses no Brasil e Brasileiros na China | Ciclo 3.

 

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DE CARVALHO, Daniela. Migrants and identity in Japan and Brazil: the Nikkeijin. Routledge, 2003.

SASAKI, Elisa Massae. Um olhar sobre o movimento dekassegui de brasileiros ao Japão no balanço do centenário da Imigração Japonesa ao Brasil. Simpósio de Avaliação do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, p. 26-7, 2009.

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