MIGRAÇÃO, EMIGRAÇÃO E IMIGRAÇÃO

Os fenômenos migratórios possuem variáveis diversas e complexas, estando, ainda, muito distantes de exaurir-se os estudos e análises a respeito desse importante movimento das sociedades humanas. Seja em épocas específicas ou em diferentes continentes, as migrações internacionais estão presentes na evolução cronológica mundial. Algumas teorias buscam contribuir para a compreensão desses fenômenos sociais, envolvendo seus diversos elementos. A análise das redes sociais (ARS), a economia neoclássica, New Economics of Labour Migration (NELM), o estruturalismo e o transnacionalismo são exemplos de abordagens que discutem, dentre outros aspectos, influências e motivações para a migração. 

O ato de emigrar é para muitas sociedades parte integrante da estratégia social e da identidade coletiva, construindo uma cultura migratória  que ao longo do tempo se solidifica. Além desta “cultura migratória” há a crença de que no outro país será possível conseguir uma vida melhor para si e para a família fazendo com que muitos emigrantes admitam passar, durante a travessia, por condições difíceis e, muitas vezes, bastante perigosas. 

De acordo com dados das Nações Unidas, em 2017, em todo o mundo, eram aproximadamente 258 milhões de pessoas vivendo em um país estrangeiro, com idade média de 39 anos, sendo 14% com idade inferior a vinte anos e 48%, mulheres.

Em 2017, cerca de 68,5 milhões de pessoas foram deslocadas de seus países de origem em função de conflitos, perseguições políticas e violência. Esse número é quase o dobro do registrado em 1997 por motivações similares, segundo a OIM. 

Independentemente de onde partem os emigrantes, a busca por melhores condições de vida e suas muitas nuances são a motivação mais presente nos movimentos migratórios de milhões de pessoas. Reforçando a motivação econômica da migração, dados da OIT revelam que dos 258 milhões de migrantes internacionais em todo o mundo em 2017, 234 milhões encontravam-se em idade economicamente ativa, sendo o estoque estimado de trabalhadores 164 milhões de pessoas. Em percentuais, os trabalhadores migrantes representavam naquele ano 59,2% de todos os migrantes internacionais e 70,1% de todos os migrantes em idade de trabalho. De acordo com a International Labour Organization (ILO), dos 164 milhões de trabalhadores migrantes no mundo, 58,4% são homens e 41,6%, mulheres. A região com maior representatividade em números de migrantes trabalhadores é a Europa, com 32% do total estimado, seguida da América do Norte, com 23% e países Árabes e Ásia, com 13,9% e 13,3% respectivamente. Em seguida estão África (7,9%), Sudeste da Ásia e Pacífico (7,1%) e, por fim, América Latina e Caribe (2,7%). 

Com o mundo cada dia mais conectado através da evolução das tecnologias de comunicação, aqueles que já se encontram no país de acolhimento transmitem aos que permaneceram na origem mensagens que fortalecem a vontade de, também eles, seguirem o mesmo caminho. Assim, o fator propulsor da decisão migratória para quase a totalidade dos migrantes ainda se atrela à busca por melhores condições de vida. Por outro lado, os contextos do país de origem, sejam eles econômicos, sociais e políticos, dentre outros, constituem fator preponderante na decisão migratória e na escolha do país de destino. Essa, por sua vez, estrutura-se em função de cenários que, aos olhos dos que para ali emigram, são mais favoráveis para a obtenção de melhores condições de vida do que a situação deixada em seu país de origem. 

Se, por um lado, o país de origem apresenta fatores de repulsão como desemprego e violência, dentre outros, o país receptor pode apresentar, ao mesmo tempo, fatores de atração. Contudo, diante da multiplicidade e enredamento dos fenômenos migratórios, essa lógica nem sempre acontece nessa mesma ordem. É possível que somente fatores de repulsão levem indivíduos à decisão migratória, avaliando que o país de destino apresenta melhores condições de vida que sua terra natal.

A Quarta Onda da Imigração Brasileira em Portugal: uma História Breve

 

Duval Fernandes, 2020.

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The Routledge Handbook of the Governance of Migration and Diversity in Cities

Tiziana Caponio, Peter Scholten, Richard Zapara-Barrero, 2019.

The Routledge Handbook to the Governance of Migration and Diversity in Cities focuses on the ways migration and diversity have transformed cities and how cities have responded to the challenges and opportunities offered. Strengthening the relevance of the city as a crucial category for the study of migration policy and migration flows.

Grounded in the European debate on “the local turn” in the study of migration policy, as contrasted to the more traditional focus on the nation-state, the handbook also brings together contributions from North America, South America, Asia and the Middle East.

Crossing Borders

Mimi Sheller, Kevin Hannam, 2018.

Crossing Borders examines how translocal, transnational, and internal borders of various kinds distribute uneven capabilities for moving, dwelling, and circulating. The contributors offer nuanced understandings of the politics of mobility across various kinds of borders and forms of cultural circulation, showing how people experience and practice crossing many different borders.

Rather than the usual narrative of mobility as a kind of freedom, border crossing emerges here as an instrumental practice for building translocal livelihoods, a tactic for simply getting by, and a material practice potentially generating new forms of future sociality. 

 

american by Paper: How Documents Matter in Immigrant Literacy

 Kate Vieira, 2016.

American by Paper reveals how two groups of immigrants who share a primary language nevertheless have very different experiences of literacy in the United States. It describes the social realities facing documented and undocumented immigrants who use everyday acts of writing to negotiate papers—the visas, green cards, and passports that promise access to the American Dream. 

She draws from extensive interviews with Portuguese-speaking migrants who live and work together in a former mill town in Massachusetts:: one group from the Azores, who are usually documented, and another from Brazil, who are usually undocumented.

 

A Inserção dos Imigrantes no Mercado de Trabalho Brasileiro – Relatório Anual

 

Leonardo Cavalcanti, Antônio Tadeu de Oliveira, Tânia Tonhati, Delia Dutra , 2015.

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Fatal Journeys – Identification and Tracing of Dead Immigrants and Missing Immigrants

 

Tara Brian , Frank Laczko , 2015.

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Race on the Move: Brazilian Migrants and the Global Reconstruction of Race

 

Tiffany D. Joseph, 2015.

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Migracoes Internacionais no Plano Multilateral – Reflexões Para a Política Externa Brasileira

 

Ministerio da Relações Exteriores, 2015.

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A Emigração Internacional de Valadarenses para os Estados Unidos: Uma Análise Sob a Luz das Representações Sociais

 

Leonardo Gomes de Sousa, Carlos Alberto Dias, Gilvan Ramalho Guedes, Gabriel Henrique Oliveira, 2014.

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UNHCR – Mid-Year Trends 2014

 

United Nations High Commissioner for Refugees, 2014.

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Migração Brasil – Europa

 Cláudia Finotelli, Diego Acosta, Duval Magalhães Fernandes, João Peixoto, 2013.

Esse trabalho é fruto da estreita parceria entre o CNIg e o ICMPD no marco do Projeto “Itineris: Proteção dos direitos dos migrantes contra a exploração, do Brasil para Estados-Membros da União Europeia”, que visa compartilhar experiências e lições aprendidas no campo da governança das migrações. As atividades incluídas no mencionado projeto são planejadas e implementadas com um alto nível de colaboração, a fim de converter em políticas públicas as ações necessárias a respeitar e garantir os direitos dos migrantes, independente de nacionalidade, sexo, idade e status

As ações do projeto Itineris reuniram um volume substancial de informação sobre as necessidades e dificuldades dos migrantes, potenciais emigrantes, famílias e filhos de emigrantes e brasileiros retornados em ter amplo acesso aos seus direitos.

 

Novas e Velhas Configurações da Imigração Brasileira na Europa – Atas do 2º Seminário Estudos sobre a Imigração Brasileira na Europa

 Cláudia Finotelli,Elsa Rodrigues, Erika Masanet,Gleiciani Fernandes, 2012.

Dando continuidade ao 1 o Seminário de Estudos sobre Imigração Brasileira na Europa, realizado em 2010 em Barcelona, propusemos conhecer, analisar e debater os mais recentes estudos desenvolvidos sobre esta realidade, com o intuito de contrastar e comparar as trajetórias e experiências da imigração Brasileira no continente europeu. Foram convidadas para a discussão investigadores/as, e atores da sociedade civil comprometidos com as temáticas ligadas a imigração Brasileira na Europa.

A resposta ao nosso apelo foi massiva, com as contribuições que superarem largamente as nossas expetativas. 

 

Acesso aos Dados do IBGE – Censo 2010

 

Sergio Vicente D. Pamboukian, 2011.

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Brasileiros em Londres

 

Dirceu Cutti, 2010.

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Diasporas: Concepts, Intersections, Identities

 

Kim Knott, Sean McLoughlin, Jeffrey Lesser, Homi Bhabha, 2010.

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New Bostonians Summit

 

Alvaro Lima, 2010.

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Perfil Migratório do Brasil 2009

 Organização Internacional para as Migrações, 2010.

Os Perfis oferecem uma base para compilar informações de diferentes fontes de forma estruturada, a nível nacional e regional. Também fornecem uma ferramenta para identificar lacunas existentes nos dados disponíveis sobre a migração e desenvolver estratégias para melhorar a pesquisa, a análise e a disseminação de informações para os Governos de uma determinada região, com base nas informações e nos dados acessíveis sobre temas de imigração, emigração, condições de mercado de trabalho, diásporas e remessas.

O presente Perfil Migratório do Brasil é um dos quatro primeiros perfis sulamericanos produzidos pela Divisão de Pesquisas da OIM, em coordenação com os escritórios da OIM na região. 

 

Immigration and Poverty in the United States

 

Steven Raphael, Eugene Smolensky, 2009.

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Brasileiros e Brasileiras no Exterior: Apresentação de dados Recentes do Ministério das Relações Exteriores

 

Roberto Marinucci, 2008.

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I Conferencia Sobre as Comunidades Brasileiras no Exterior

 

Ministerio da Reslacoes Exteriores, 2008.

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The Immigration Equation

 

Roger Lowenstein, 2006.

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Japanese Diasporas: Unsung Pasts, Conflicting Presents and Uncertain Futures

 

Nobuko Adachi, 2006.

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A CPMI da Emigração Ilegal e a Criação de uma Legislação Nacional de Migrações

 

Maria do Socorro Thomaz Charr, 2005.

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A Emigração Brasileira Para os EUA: Tipologia e Desafios

 Roberto Marinucci, 2005.

Este artigo tenta elucidar a tipologia da recente emigração brasileira para os Estados Unidos, apontando a época em que iniciou o fluxo migratório e os principais dados estatísticos sobre o número, os lugares de origem e de chegada dos emigrantes.

O artigo ilustra também algumas das características gerais da presença brasileira no país
norte-americano, destacando quatro aspectos: a migração irregular, o índole econômico dos projetos migratórios, as redes sociais e, concluindo, as lutas políticas em busca da plena cidadania.

 

Immigration and Poverty: How Are They Linked?

 

Jeff Chapman, Jared Bernstein, 2003.

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Little Brazil: Imigrantes Brasileiros em Nova York

 

Sydney Antonio da Silva, 1995.

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An Ethnography of the Lives of Japanese and Japanese Brazilian Migrants: Childhood, Family, and Work

 

Ethel V. Kosminsky, Arthur Sakamoto.

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Migrants and Identity in Japan and Brazil: The Nikkeijin

 

Daniela de Carvalho.

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Opening the Doors: Immigration, Ethnicity, and Globalization in Japan

 

Betsy Teresa Brody.

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