BRASILEIROS NO ORIENTE MÉDIO

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INTRODUÇÃO

As relações entre o Brasil e o Oriente Médio são extensas e de longa data. O primeiro chefe de Estado brasileiros a visitar a região foi Dom Pedro II, em 1871 e depois, em 1876. Nestas viagens, o Imperador passou por Beirute, Cairo e Jerusalém, cidades que na época integravam o Império Otomano. Apesar de caráter não oficial, estas viagens contribuíram de modo significativo para uma maior aproximação entre brasileiros e médio-orientais, uma vez que fomentou a vinda de um grande número de sírios e libaneses ao Brasil. Estes dois povos deram contribuição importante para a formação da sociedade brasileira

Desde a chegada destas primeiras levas imigratórias oriundas do Oriente Médio, o fluxo de imigrantes de origem árabe manteve-se, em maior or menor intensidade, ao longo do século XX em decorrência de conflitos locais e regionais com destaque para a Guerra Civil do Líbano (1975-1990) e a Questão da Palestina em decorrência da Nakba de 1948 e os conflitos continuados na região como a recente conflito interno-externo da Síria, e a guerra de Israel contra o grupo Hamas provocando novos ciclos de migrantes desta região para o Brasil. Estes últimos dois conflitos tem provocado a volta de muitos brasileiros.

 

O estado de São Paulo foi o local do Brasil que recebeu a maior população árabe. Até 1920, aproximadamente 40% dos quase 60.000 árabes que chegaram ao país tinham como destino o território paulista. Outros estados que receberam imigrantes árabes foram Minas Gerais, Rio de Janeiro e, em quantidade menos expressiva, Bahia e Rio Grande do Sul.

Segundo a Pesquisa Nacional Exclusiva sobre Árabes no Brasil, realizada para a Câmara de Comércio Árabe Brasileira, a população brasileira árabe e seus descendentes são oriundos do Líbano ( 27%), Síria (13%), Marrocos (6%), Arábia Saudita (6%), Egito (5%), Palestina (5%), Argélia (3%), Jordânia (3%) entre outros países de procedência ou ancestralidade.

As populações de brasileiros no Oriente Médio (59.230 pessoas) são bastante pequenas e concentradas em poucos países. Segundo dados do Ministério das Relações Exteriores (MRE), em 2022, o Líbano com 21.000 brasileiros (35,4%) e Israel com 14.000, (23,6%) representavam 59% da população brasileira do Oriente Médio. Estes países eram seguidos pelos Emirados Árabes Unidos (9.630), Palestina (6.000), e a Jordânia com 3.000 brasileiros.

Mapa: Maiores Comunidades Brasileiras no Oriente Médio Por Países

As cidades de Beirute e Tel Aviv eram residência de 21.000 e 14.000 brasileiros respectivamente. Seguidas de Abu Dhabi (9.630), Ramala (6.000), Amã (3.000) e Damasco (3.000). 

Mapa: Maiores Comunidades Brasileiras na Europa Por Cidades

Muitos dos brasileiros residentes no Oriente Médio, em particular no Líbano, Síria e Palestina são pessoas retornando para aterra dos seus ancestrais.

BIBLIOGRAFIA:

Genera, (2022). Ancestralidade, “Quem é a População Árabe do Brasil?” 

Meihy, Murilo Sebe Bom e Samira Adel Osman (2020). Dossiê “Imigração do Oriente Médio para o Brasil: História, Cultura e Sociedade. “Revista Territórios & Fronteiras, Cuiabá, vol. 13, n.2, jul-dez.

Ministério das Relações Exteriores, Secretaria de Comunidades Brasileiras e Assuntos Consulares e jurídicos. (2023). Comunidades Brasileiras no Exterior Ano-base 2022. 

Mott, M. L. (2007). Imigração Árabe: Um Certo Oriente no Brasil. In Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Brasil: 500 Anos de povoamento. Rio de Janeiro, p. 179-195.

Revista LIBANUS, Nº 1 – Junho/Setembro 2023.

Silveira, Isadora Loreto (2020). Relações Brasil-Oriente Médio (2003-2014): Motivações, Estratégias de Aproximação e Resultados.Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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