BRASILEIROS NA CALIFÓRNIA

INTRODUÇÃO

Quanto somos e o que fazemos

Segundo o Censo americano de 2000, existiam na Califórnia cerca de 22.931 brasileiros pondo este estado como o estado com a terceira maior concentração de brasilerios nos Estados Unidos. Ainda segundo o Censo de 2000, 13.000 brasileiros viviam na região da grande Los Angeles e 9.000 na região de São Francisco. As estimativas do Ministério das Relações Exteriores do Brasil (MRE), registraram em 2010 a presença de 123.000 brasileiros no estado, concentrados nas regiões metropolitanas de Los Angeles (75.000) e São Francisco (48.000)[1] [[2]] [[3]].

Os Condados de Los Angeles (32%), San Diego (30%), e Orange (8%), são os Condados com o maior número de brasileiros residentes, seguidos pelos Condadods de São Francisco, Alameda, San Mateo e Santa Clara cada um com 6 por cento da população brasileira.

A população brasileira do estado é formada na sua maioria por mulheres (56%), uma representação femenina maior do que esta da população brasileira no país e na região de São Francisco (54%), mas menor do que esta da região de Los Angeles (58%). A idade média ainda segundo o Censo de 2000 era de 34 anos de idade, com os coortes entre 20 e 34 anos e 35 a 50 anos cada um contando com um pouco mais de um terço da população brasileria do estado. Um pouco mais da metade dos residentes brasileiros do estado são casados (51%) proporção esta igual a de Los Angeles e maior do que esta da região de San Francisco (49%). No que diz respeito anaturalização, os brasileiros da Califórnia tem uma taxa bastante maior (30%) do que esta da média brasileira para o país (19%). Nas regiões da grande Los Angeles e São Francisco, a taxa de naturalização é bem masi elevada para a primeria (36%) e igual a desta do estado na segunda.

 

A participação na força de trabalho para os brasileiros maiores de 16 anos residentes no estado era, em 2000, de 63 por cento, uma taxa um pouco maior do que esta da população brasileira a nível nacional (62%) mas bem menor do esta da região de San Francisco (67%) e maior do que esta da regão de Los Angeles (61%).

As ocupações mais comuns entre os brasileiros da Califórnia são as ocupações manageriais e professionais [2](35%) seguida das ocupações técnicas, vendas e de apoio administrativo[3] (21%), e por ocupações relacionadas aos serviços[4] (21%). Tanto em Los Angeles quanto em São Francisco, as ocupações manageriais e professionais [5] são dominantes com Los Angeles apresentando o maior grau de incidência (38%) com São Francsico ficando abaixo da média do estado (31%). Em Los Angeles, as ocupações manageriais são seguidas por ocupações técnicas, vendas e de apoio administrativo[6] (24%); ocupações ligadas aos serviços[7] (15%) e as ocupações de construção, extração e transporte[8](7%). Em São Francisco, as ocupações manageriais são seguidas por estas voltadas aos serviços[9](29%); ocupações técnicas, vendas e de apoio administrativo[10] (18%); e as ocupações de construção, extração e transporte[11](13%).

Os brasileiros residentes na Califórnia tem uma taxa de emprego autônomo (self-employed) de 15 por cento, uma taxa maior do que a taxa média americana de 13 por cento. Esta taxa é maior do que esta dos brasileiros em Los Angeles (12%) e menor do que esta da dos brasileiros da região de São Francisco (19%).

Comparando as duas regiões, nota-se que há uma relação entre a maior proporção de brasileiros na grande Los Angeles em ocupação manageriais e técnicas e menor proporção nas ocupações de serviços e construção além de uma taxa menor de emprego autônomo. Na região de São Francisco, dá-se o inverso. As duas regiões diferem ainda quanto o tipo de empresa para a qual trabalham. Enquanto na região de Los Angeles, 67 por cento dos brasileiros trabalham para empresas privadas, na região metropolitana de São Francisco somente 63 por cento o fazem.

Por fim, os brasileiros da Califórnia tem um grau de educação formal maior do que este da população brasileira residente no país. Na Califórnia, quase 1/3 dos brasileiros tem o bacharelato comparado a 1/5 para brasileira como um todo. Em São Francisco, este número alcança 49 por cento enquanto em Los Angeles ele é de apenas 41 por cento. No que diz respeito a níveis de educação secundária, os residentes da Califórnia tem uma proporção menor da sua população (17%) com escola secundária completa, enquanto 26 por cento da população brasileira do país alcança este nível. No entanto, no que diz respeito a níveis de educação baixos como nível médio incompleto ou menores, incluindo estes com menos do que oitava classe, os brasileiros da Califórnia tem somente 10 por cento da sua população com tais níveis enquanto para os brasileiros como um todo esta proporção cresce para 20 por cento.

No começo da década de 1980, o país passou por uma forte recessão econômica marcada por altas taxas de desemprego que se estenderam até o final da década.[12] Durante essa década e início dos anos 90, verificou-se uma grande redução de postos de trabalho na economia brasileira e o crescimento do trabalho informal. Acoplado ao cenário de desemprego e precarização do trabalho, o ano de 1990 experimentou novamente um processo inflacionário que atingiu a taxa de 1.765% ao ano.

Por fim, as reformas econômicas do Presidente Fernando Collor de Mello trouxeram mais desencanto do que resultados, principalmente para as classes médias.[13]

A crise e o impacto da reestruturação da economia mundial afetaram o mercado de trabalho brasileiro nos anos 90 e provocaram a queda da mobilidade social brasileira.[14]

América Central

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Brazilian Emigration to North America – Bibliography

Para Entender a Emigração Brasileira para a América do Norte Bibliografia Preparada por Maxine L. Margolis (atualizada por Marcio de Oliveira e Alvaro Lima)Albues, Teresa 1995  O Berro de Cordeiro em Nova York. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.  Allen, James P....

Brasileiros no Oriente Médio

As populações de brasileiros no Oriente Médio são bastante pequenas e concentradas em poucos países. Israel, com 20.000 brasileiros e o Líbano com 5.000 representam respectivamente (62,7%) e (15,7%) da população brasileira do Oriente Médio.

Brasileiros nos Estados Unidos

A imigração brasileira para os Estados Unidos é parte da longa história dos processos migratórios para este país. O fluxo migratório brasileiro para os Estados unidos é o principal fluxo de saída do Brasil e formou-se de início, com a saída de brasileiros da região sudeste do brasil…

Brasileiros na Bolívia

Introdução

A migração brasileira para a Bolívia

Quanto Somos

Segundo o Ministério das Relações Exteriores[1] cerca de 50.100 brasileiros viviam na Bolívia em 2010. A base de dados do IMILA (Investigação de Migração Internacional da América Latina) indica que a população brasileira imigrante na Bolívia era de 8.492 pessoas em 1976, ou 14,62 por cento da população imigrante do país. Segundo a mesma fonte, em 1992 houve um pequeno aumento da população imigrante brasileira (8.586 pessoas) ou, 14,36 por cento da população imigrante.[1].

Referências

↑ Base de dados IMILA – Investigacao de Migração Internacional da América Latina,

Referências Bibliográficas

Arruñada, 1997.

Fernades, Duval Magalhães e Carolina dos Santos Nunan. 2008. “A Volta para Casa: A Inserção do Imigrante Internacional de Retorno no Mercado de Trabalho. Um Estudo Comparativo entre Argentina, Brasil e Paraguai no Início do Século XXI.” Trabalho apresentado no III Congresso da Associação Latino Americana de População, ALAP, realizado em Cordoba, Argentina, de 24 a 26 de Setembro de 2008.

Hazenbalg, 1997.

Lattes, A. e Lattes, Z.R. 1996. “International Migration in Latin America.” In: Patarra, N.L. (Coord.). Migrações Internacionais: Herança Internacionais no Brasil Contemporâneo. FNUAP. Campinas. Vol. 1.

Patarra, N.L. 1999. “Migration and Development in Latin America.” In: International Migration Towards the New Millenium: Global and regional Perspectives. Warwick University press. Coventry. U.K.

Patarra, N.L. and Baeninger. R. 1996. “Migrações Internacionais Recentes: O Caso do Brasil.” In: Patarra, N.L. (Coord.). Migrações Internacionais: Herança Internacionais no Brasil Contemporâneo. FNUAP. Campinas. Vol. 1.

Ministério das Relações Exteriores – MRE. 2008. Brasileiros no Mundo – Estimativas. Subsecretaria Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior – SGEB, Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior – DCB; Divisão de Assistência Consular – DAC. http://www.digaai.org/wp/pdfs/estimativas_mundo.pdf

Ministério das Relações Exteriores – MRE. 2008. Brasileiros no Mundo – Estimativas. Subsecretaria Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior – SGEB, Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior – DCB; Divisão de Assistência Consular – DAC. (POWERPOINT) http://www.digaai.org/wp/pdfs/Brasileiros_no_mundo_estimativas.pptx

Ministério do Trabalho e Emprego, 2009. Perfil Migratório do Brasil. http://www.digaai.org/wp/pdfs/Brazil_Profile2009.pdf

Sales, Teresa. 1995. “O Trabalhador Brasileiro no Contexto das Novas Migrações Internacionais.” Patarra, N.L. (Coord.). Migrações Internacionais: Herança Internacionais no Brasil Contemporâneo. FNUAP. Campinas. Vol. 1.

Sales, Teresa. 1996. “Migrações de Fronteiras entre o Brasil e os Países do Mercosul.” Revista Brasileira de Estudos Populacionais. V.13, N.1. Janeiro-Junho de 1996.

Sales, Teresa. 1999. Brasileiros Longe de Casa. Cortez Editora. São Paulo.Segundo o Ministério das Relações Exteriores cerca de 50.100 brasileiros viviam na Bolívia em 2010. A base de dados do IMILA (Investigação de Migração Internacional da América Latina) indica que a população brasileira imigrante na Bolívia era de 8.492 pessoas em 1976, ou 14,62 por cento da população imigrante do país…

Contribuição Econômica

Os brasileiros contribuem para a economia do estado da Califórnia não somente pelo seu trabalho mas também enquanto conumidores e empresários. Eles gastam cerca de $417 milhões por ano contrinuindo com mais de $518 milhões para o produto regional além de mais de $125 milhões em impostos estaduais e federais. Estas contribuições representam cerca de 5.805 empregos indiretos para a economia do estado. Enquanto donos de empresas, eles registraram receitas de quase $35 milhões contribuindo ainda cerca de $31 milhões para o produto regional e $2.8 milhões para os cofres estaduais e federais. Eles, coletivamente, empregam 349 pessoas e criam cerca de 338 empregos adicionais de forma indireta.

 

 

REFERÊNCIAS
1 Ministério das Relações Exteriores do Brasil (MRE), “Brasileiros no Mundo – Estimativas – 2011.
2 managerial and professional occupations
3 technical, sales and administrative support occupations
4 service occupations

 

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