conte sua história
Jonathan Rodrigues, Saugus, MA, Estados Unidos
Meu nome é Jonathan Rodrigues, tenho 24 anos e nasci em Somerville, Massachusetts. As comunidades brasileiras aqui na região de Boston, uma das maiores comunidades, começaram em Somerville e Framingham naqulea época. Eu acho que eu sou a primeira geração de americanos-brasileiros, filhos de brasileiros que nasceram na América.
Minha mãe é de Itabirinha de Mantena que fica mais ou menos a uma hora de Valadares. Meu pai é de Piraúba que é perto de Juíz de Fora.
Eu nasci aqui e sempre vivi aqui. Vou ao Brasil quando posso. Minha história é de sempre estar ligado a comunidade brasileira. Eu vivi em Massachusetts com a comunidade brasileria por mais ou menos dez anos e depois mudei para a Florida, mas também fiquei ligado a comunidade brasileira lá em Pompano Beach.
Prá mim, o maior presente que a minha mãe podria ter me dado foi aprender o português. Isso foi uma dádiva pra mim na minha formacão intellectual, na escola, através do português eu pude aprender o francês que eu tambem falo fluentemente, o espanhol. Foi realmente um presente e eu acho que isso deveria ser contado para os pais que tem filhos americanos que um presente que voce pode dar para os seus filhos é aprender o português.
No mais, a minha história é que eu fui criado por minha mãe sozinha, eu e minha irmã. Minha história é que mesmo não sendo imigrante, ter nascido aqui, minha mãe graças a Deus teve a oportunidade de legalizer cêdo, na sua caminhada a qui nos Estados Unidos, ela tem mais ou menos uns trinta anos aqui nos Estados Unidos hoje. Ela chegou sozinha sem ninguem pra ajudar ela. Graças a Deus eu vivi numa comunidade de imigrantes brasileiros e consegui sentir de mais de perto posível as frustações, os dilemas, as dificuldades de ser imigrante nesse país. Mesmo com “papel” a vida não foi fácil, minha mãe limpa casa, sempre teve uma vida difícil mas eu vi que as oportunidades dadas a mim foram muito maiores do que estas dadas aos meus amigos que tambem são muinto inteligentes, tambem tem a capacidade de atingir seus objetivos mas não tiveram estas oportunidades.
Quando eu fui para a universidade de Chicago, uma das melhores universidades aqui no país, e lá eu me interei com o movimento imigrante. Claro, indo a igreja, perto da comunidade brasileira, sempre sentia a empatia, sempre sentia a dor da nossa comunidade no que se refere a reforma imigratória, mas em Chicago o movimento imigrante me transformou e definiu o meu caminho professional. Eu me formei em ciências políticas. Minha tese comparou a comunidade brasileira da Florida com esta do Japão no que diz respeito ao que aconteceu depois da crise econômica de 2008. Isto mudou a face da comunidade brasileira daqui dos estados Unidos. O que eu pesquizei e descobri me surprendeu porque eu cresci vendo as pessoas virem e voltarem, as pessoas vinham faziam seu dinheiro e voltavam. Depois de 2008 isto mudou completamente. Muita gente voltou para o Brasil por causa dos problemas migratórios, por que nNao tinham tantas raízes aqui no país, mas as pessoas que ficaram estão hoje enraizadas. Mesmo sem “papel” as pessoas estão enraizadas no país. Eles tem filhos aqui, muitos tem casa, tem carro, tem trabalho que os sustem. Então a nossa comunidade é essa. Não vai mudra. A gente tem construer em cima desta comunidade.
Umas das coisas interessantes na pesquisa é que quando perguntamos porque vieram, o que descobrimos é que eles vem mais por causa da segurança no Brasil do que a economia.
O brasileiro é muito ligado com o que acontece no Brasil. Muitos assistem a Globo diariamente de forma que as vezes nós estamos mais ligados com o que esta acontecendo no Brasil do aqui. E o que eu quero para a nossa comunidade que vai ficar aqui é que aprendam a ser uma comunidade brasileira-americana com uma certa unificação política aqui tambem. Seguir os passos de outras comunidades que chegaram aqui antes da gente. A comunidade mexicana, portoriquenha, portuguesa, esta última, que não é tão antiga aqui nos Estados Unidos, mas já tem seus politicos, o seu poder, as suas ONGs, é muito importante ter uma voz política nas regiões em que ela se concentra.
Minha tese está lá no digaai.com e é uma análise entre os brasileiros daqui dos Estados Unidos e aqueles do Japão depois do colapso econômico de 2008. É interessante fazer esta comparação porque os brasileiros do Japão tem a preferência migratória.
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