BRASILEIROS NA ARGENTINA

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INTRODUÇÃO

A migração brasileira para a Argentina tem por um lado um caráter rural, direcionado principalmente para a província de Missiones e constituído majoritariamente por trabalhadores e pequenos proprietários agrícolas, e por outro, um caráter urbano, voltado para a Região Metropolitana de Buenos Aires composta principalmente de gerentes de alto escalão de empresas nacionais e internacionais operando na Argentina (Hazenbalg, 1997). O primeiro fluxo de brasileiros para a Argentina data dos anos 1960 e constituía em 1991, quase metade dos imigrantes brasileiros recenseados na Argentina.

A maioria dos brasileiros que fizeram Missiones seu destino possuíam uma condição sócio-economica baixa. De acordo com Arruñada (1997), 3/4 destes imigrantes não completaram o curso primário. A atividade econômica predominante era a agricultura sem grande especialização e qualificação.

Por outro lado, a migração de brasileiros para a Região Metropolitana de Buenos Aires vem aumentando impulsionada pela integração econômica promovida pela formação do MERCOSUL. Desde 1994 o número de técnicos, executivos, profissionais e gerentes transferidos para a Argentina por empresas sediadas no Brasil aumentou. Como é óbvio, estes imigrantes tem um alto nível educacional com 40 por cento deles tendo completado o nível secundário (Arruñada, 1997).

 

Quanto Somos


Segundo o Ministério das Relações Exteriores[1] cerca de 37.100 brasileiros vivem na Argentina em 2010. A base de dados do IMILA (Investigação de Migração Internacional da América Latina) indica que a população brasileira imigrante na Argentina era de 48.195 pessoas em 1960 conhecendo crescimento entre este ano e o ano de 1970 (48.600) para depois decrescer em 1980 (42.134) descrescendo outra vez em 1991 para 33.543. Embora não sejam comparáveis diretamente as estimativas do Ministério das Relações Exteriores[2] este último orgão, como referido anteriorment, aponta para um crescimento no ano de 2010 (37.100). É importante ressaltar que mesmo decrescendo em termos absolutos (nos anos de 1970 e 1980), a população imigrante brasileira na Argentina aumentou a sua propoção em relação aos outros imigrantes vivendo no país. Em 1960 os brasileiros representavam 1,90 por cento dos imigrantes passando em 1970 para 2,22 por cento, para alcançar, em 1980, 2,27 por cento. Em 1991, esta representação cai para 2,09 por cento.[1].

Brasileiros no Japão

A emigração de brasileiros para o Japão está ligada ao fluxo migratório de japoneses para o Brasil no início do século XX. Impulsionado pelo próprio governo japonês e pela demanda de mão de obra para a cafeicultura em expansão no oeste paulista, cerca de 190.000 japoneses emigraram para o Brasil …

Brasileiros na América Central

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

Arruñada, 1997.

Fernades, Duval Magalhães e Carolina dos Santos Nunan. 2008. “A Volta para Casa: A Inserção do Imigrante Internacional de Retorno no Mercado de Trabalho. Um Estudo Comparativo entre Argentina, Brasil e Paraguai no Início do Século XXI.” Trabalho apresentado no III Congresso da Associação Latino Americana de População, ALAP, realizado em Cordoba, Argentina, de 24 a 26 de Setembro de 2008.

Hazenbalg, 1997.

Lattes, A. e Lattes, Z.R. 1996. “International Migration in Latin America.” In: Patarra, N.L. (Coord.). Migrações Internacionais: Herança Internacionais no Brasil Contemporâneo. FNUAP. Campinas. Vol. 1.

Patarra, N.L. 1999. “Migration and Development in Latin America.” In: International Migration Towards the New Millenium: Global and regional Perspectives. Warwick University press. Coventry. U.K.

Patarra, N.L. and Baeninger. R. 1996. “Migrações Internacionais Recentes: O Caso do Brasil.” In: Patarra, N.L. (Coord.). Migrações Internacionais: Herança Internacionais no Brasil Contemporâneo. FNUAP. Campinas. Vol. 1.

Pellegrino, A. 1995. “As Migrações no Cone Sul com Ênfase no Caso do Uruguai.” In: Patarra, N.L. (Coord.). Migrações Internacionais: Herança Internacionais no Brasil Contemporâneo. FNUAP. Campinas. Vol. 1.

Ministério das Relações Exteriores – MRE. 2008. Brasileiros no Mundo – Estimativas. Subsecretaria Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior – SGEB, Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior – DCB; Divisão de Assistência Consular – DAC. http://www.digaai.org/wp/pdfs/estimativas_mundo.pdf

Ministério das Relações Exteriores – MRE. 2008. Brasileiros no Mundo – Estimativas. Subsecretaria Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior – SGEB, Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior – DCB; Divisão de Assistência Consular – DAC. (POWERPOINT) http://www.digaai.org/wp/pdfs/Brasileiros_no_mundo_estimativas.pptx

Ministério do Trabalho e Emprego, 2009. Perfil Migratório do Brasil. http://www.digaai.org/wp/pdfs/Brazil_Profile2009.pdf

Sales, Teresa. 1995. “O Trabalhador Brasileiro no Contexto das Novas Migrações Internacionais.” Patarra, N.L. (Coord.). Migrações Internacionais: Herança Internacionais no Brasil Contemporâneo. FNUAP. Campinas. Vol. 1.

Sales, Teresa. 1996. “Migrações de Fronteiras entre o Brasil e os Países do Mercosul.” Revista Brasileira de Estudos Populacionais. V.13, N.1. Janeiro-Junho de 1996.

Sales, Teresa. 1999. Brasileiros Longe de Casa. Cortez Editora. São Paulo.

 

REFERÊNCIAS
1

Base de dados IMILA – Investigacao de Migração Internacional da América Latina,

 

Eleições Presidenciais Brasileiras no Exterior (1989 – 2022)

A participação dos emigrantes no processo político dos seus países de origem, seja pelo exercício do voto ou pela capacidade de concorrer a cargos eletivos, é expressão do aumento significativo da migração internacional e das crescentes atividades transnacionais destes emigrantes.
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Visualizing the Brazilian Diaspora in the U.S.

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Brasileiros Mundo Afora: Quem e Quanto Somos, Porque Emigramos, Onde Vivemos, Porque Retornamos e Quanto Contribuímos

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